Azazel (em hebraico: עזאזל)[a] é o nome atribuído a um anjo, que seria encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante o Tribunal Divino, durante o julgamento anual da humanidade.1 É, por outro lado, uma figura misteriosa, que aparece por três vezes na Bíblia Hebraica, relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur, quando na época do Templo de Jerusalém um bode era sacrificado para o Criador e outro era ofertado a Azazel, sendo este último animal encaminhado ao deserto.
Ao lado de Shemihazah, liderou um grupo de duzentos anjos que desceram à Terra, com o fito de viver entre os humanos. Conheceram de mulheres, e com elas tiveram filhos. Particularmente, Azazel teve filhos, que pereceram no Dilúvio. Esses rebentos foram chamados de nefilim.4 "O Texto Massorético indica um nome próprio, que, a parte dessa menção, é inteiramente desconhecido [nas Escrituras], Azazel, que os rabinos da Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então Arão lançaria sortes por um demônio. Ora, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Tora, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16].A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do campamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma,, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas numa só no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p.39 ) "azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode de partida)É preciso que se entenda que o registro dos documentos do AT era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição segundo a a qual o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na Tora. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137) "A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicas: ez= bode, e azal= virar-se" "Uma possibilidade final é considerar o vocábulo [Azazel} como a designação de um ser pessoal de modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste sentido Azazel poderia ser um espírito maligno (Enoque 8:1; 10:4; 2 CR 11:15; Is 34:14; Ap 18:2 ou até mesmo o próprio demônio (KD. loc. cit.), numa oposição de antítese ao Senhor. NO entanto, as referências de Enoque a Azazel como um demônio dependem, sem dúvida alguma, da interpretação que o próprio autor desse livro faz de Lv. 16 e Gn 6:4" "Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 ) (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099"
11 de jan. de 2014
Azazel
Para a pseudo-ciência da Demonologia, ou a catalogação dos demônios da tradição católica Azazel é um dos 7 arque-demonios de Satã, que correspondem aos 7 arcanjos de Deus. Azazel é considerado um demônio advindo de uma seita judáica que adorava um ídolo em forma de carneiro e oferecia sacrifícios em holocausto a esta figura caprina, dizem certas correntes que haviam rituais de sodomia e zoofilia nos quais grupos de judeus imolados pelo espírito do ídolo, no caso o demônio Azazel, entregavam suas virgens para praticar atos sexuais ou libidinosos com cabras e outros homens, em um ritual macabro e pervertido. Os reis de Judá descobriram esta seita que adorava a ídolos, contrariando os mandamentos da Torá entregues a Moisés, houve uma batalha na cidade aonde esta seita se encontrava e todos os judeus que adoravam Azazel bem como a cidade foram destruidos.
Azazel é um ex-anjo que caiu do paraíso, antes de cair era um anjo emissário enviado para viver entre os humanos e nesta missão teve filhos com as mulheres dos homens, isto motiva a crença de que os rituais de invocação de Azazel ocorrem atravéz da prática de atos sexuais entre mulheres e cabras. Azazel é o rei dos Shekmitas, ou seja a raça de demônios meio homens e meio cabras, com aspecto parecido com o de Baphomet que tambem é um demônio Shekmita famoso, aquele é responsável pela desgraça dos idólatras e seu poder é comparável ao dos demônios mais fortes do inferno, ele comanda as legiões Shekmitas do inferno, sendo um general que responde somente ao próprio Lúcifer.
No terceiro livro do Tanach, consta que entre os rituais do Dia do Perdão, quando ocorre anualmente a finalização do julgamento da humanidade, havia, na época em que ainda estava edificado o Templo de Jerusalém, a obrigação de separar dois bodes idênticos (mesma cor, mesmo peso, mesma altura etc.). O primeiro era sacrificado para o Eterno, em, e o segundo, deixado no deserto e era chamado Azazel.5 Ele caminhava carregando os pecados até encontrar um lugar para se precipitar. Ele não parava de andar até cumprir seu destino, representando o que hoje é e sempre foi o destino de satanas.
A despeito de o texto dizer que um dos animais deveria ser deixado para Azazel, não se tratava de uma oferta de per se, mas o ritual estava ligado simbolicamente mais às origens do povo hebreu, com seus antepassados Esaú e Jacó, que eram gêmeos muito semelhantes em tudo, até no modo de andar e timbre voz, pelo que era assaz comum as pessoas confundirem-se; apesar de idênticos no exterior, os irmãos eram em personalidade muito diversos e assim se ritualizava essa memória. Outro significado atribuído ao ritual era o de que o pecado é muito próximo de uma boa ação e que as pessoas deveriam ser vigilantes, para não deixar que um pecado fosse disfarçado de ato bondoso. A escolha de qual dos animais seria enviado ao deserto era aleatória.
Twitter:@folope443
Postado por Felipe às 04:39
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