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15 de jul. de 2014

Aviso!

Desculpem pelo tempo que está levando para ter novos contos, creepypastas e etc...
Assim que possível eu retorno.

6 de jul. de 2014

A Rua

E Altamente Recomendavel Você não fazer o ritual, mas existem pessoas teimosas que não liguam pros avisos então... comecemos.
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Rua.jpg
Esse ritual tambem muito parecido com o ritual do Homen da Meia Noite, Esta incluso nos rituais de Punição da Religião Pagã, entre outras religiões.
Você está seguro enquanto não fizer esse ritual, Você podera andar livremente 
sem
 ter medo de morrer (A Não ser por Homens Sanguinários e Ladrões), Mas caso Você  realmente queira fazer esse ritual...

Você Precisará de:
  • Uma Rua 
  • Alguma coisa parecida com Sangue (Ketchup, Molho de Tomate etc...)
  • Uma Agulha
  • Velas
  • Agua
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Requisitos:
  • Precisará que esse ritual seja feito anoite, se for de dia, não funcionará
  • Caso tenha mais pessoas querendo fazer essse ritual, Elas tambem precisaram participar com você.
  • Não poderá haver ninguem alem de você.e as pessoas que querem fazer o ritual
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Como faze-lo:
  • Espete a agulha em sua pele e misture o  seu sangue com Agua e molho de tomate (Porque Molho de Tomate?... siginifica Intelecto ou Espertesa).
  • Fique no meio da Rua.
  • Desenhe um circulo com Um triangulo com a mistura de sengue e molho.
  • Envolva o circulo com velas, Acendelas com Fosforos, mas deixe Uma vela para voce ou mais velas para voce e as pessoas envolvidas.
  • Acenda as velas do circulo.
  • Acenda a sua vela e as das pessoas.
  • Corra muito depois que acender todas as velas, Esse ritual e como uma espeçie de Pega-Pega.
Assim será a sua vida apos ter feito o ritual, correr... correr para sempre, sem nunca se cansar, Você e as pessoas, Correndo da criatura, a criatura que matou varios homens por causa desse ritual, Essa criatura ja foi avistada por um homen, mas ele morreu, Dizem que foi morto por Rasgos nas costas em forma de A.
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Preucupações:
  • Não acenda nenhuma vela em sua casa depois de fazer o ritual, use lanternas entre outras coisas, menos velas.
  • As Pessoas que estão envolvidas estarão interligadas. 
  • Em nenhuma Hipotese não, Eu repito NÃO! Faça o ritual denovo. Se fazer, o numero de criaturas aumentará.
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Como Sair do Ritual:
Se Mate...

Cabra Cabriola

Você deve estar se perguntando "O que será essa tal 'cabra cabriola' ?" É um nome muito estranho, eu concordo, aliás, nem fui eu que coloquei esse nome tão ridículo nesse ser, mas esta é minha história dele. Sou um estudante do ensino médio, mesmo parecendo ter 13 anos (sou magro pra caralho), um pernambucano inútil e que não contribui para seu próprio país (geralmente pensam assim de mim, principalmente por eu ser um filho de um analfabeto), tirando esse fato, tive uma vida muito simples no campo, minha tia fez uma proposta para que me mudasse para casa dela com minha irmã, no ínicio, não quis ir, pois não queria deixar minha amada casa, mas painho (chamo-o assim) ficou me incentivando a morar com ela, dizendo que não teria condições de me dar um futuro descente, coisa que ele nunca teve.
Nossa casa era simples, uma típica casa de taipa, muito pequena, com apenas um quarto, cujo os moradores dormiam em redes, não tínhamos sequer um fogão elétrico, minha mãe, dona Candida, tinha pegar lenha e cozinhar em panelas de barro, enquanto isso, meu pai, José, tinha que cuidar de seu pequeno grupo de sete cabras, que nos alimentavam com seu precioso leite, muitas vezes vi minha mãe cobrando seu José a matar uma das cabras para todos nós comemos, porém ele dizia que era melhor deixarmos elas, porque poderíamos vender seu leite e era melhor ter sete do que seis.
Como minha mãe iria preparar nosso jantar, tive que buscar madeira seca, o que seria algo difícil, já quegrande parte da vegetação se encontrava bem longínqua do solo rachado das redondezas de meu lar. Comecei minha caminhada, acho que naquele dia eram quase 5:29, já que o horizonte escurecia, fiquei com certo receio, de não encontrar o caminho de volta, pois nem tinha sequer um lampião nas mãos.
Respirei fundo, avistei uma árvore, era esquia, pálida e seca, suas folhas não tinham mais a típica tonalidade verdejante, mas sim um amarelado doente. Cheguei bem perto e comecei a arrancar os galhos finos da mesma, faziam um barulho estridente e chato!
Nesse momento, ao puxar o ultimo galho, devido a força por mim exercida, tive que me contrair, para que aquele maldito galho cair, observei na clareira, patas de uma cabra, elas corriam apressadamente, pensei que uma das cabras haviam fugido. Só que minha covardia falou mais alto, arranquei o galho e corri em direção á minha casa.
Abri a porta e joguei a lenha no chão, meu pai me olhou assustado, pensando que eu tinha sido ameaçado por um cão carniceiro.
- O que foi garoto? - Falou, enquanto estava se banqueteando de uma sopa rala.
- Nada, só estava com medo do escuro. - Acho que meu pai pensou que eu era um filhinho da mamãe chorando - Pai, alguma cabra fugiu?
Primeiro ficou pensativo, depois demonstrou saber do que eu falava.
- Não, acabei de verificar, as mesmas sete cabras de sempre. Por que?
- Ah, nada não, agora tô mais aliviado, porque eu acabei de ver uma cabra correndo no mato, não deu pra ver muito, só vi as patas, até pensei em ir atrás, mas tava começando a escurecer...
- É melhor você esquecer, fio , amanhã vamos pra cidade, vender aquele galão de leite.

/
O dia amanheceu logo e fomos logo pra cidade, mainha e minha irmã mais nova, Severina, cuidavam de toda nossa refeição e nossa roupa, queria muito ter pelo menos um jumento para irmos em seu cangote. Foi uma caminhada muito exaustiva, mas enfim chegamos a cidade. Painho me levou a enorme feira, lá, tinha uma pequena tenda reservada para nós. De tabuas de madeira e pano de saco.
Esperamos nossa clientela, mas tudo que víamos eram rostos apreensivos e indignados, resolvi sair e perguntar. Me dei de cara com um senhor de bigode e bem gordo, cutuquei-o no ombro e ele se virou em minha direção.
- Com licença senhô, você sabe o que tá acontecendo?
- Não é algo de bonito pra se falar - ditou apreensivo - Como posso dizer? Bem, houve alguns assassinatos, todas elas eram crianças e o assassino deveria usar um martelo ou algo do tipo, porque a cabeça delas, foi afundadas com extrema brutalidade!
Fiquei assustado, geralmente, matavam nessa cidade ladrão com a peixeira, ou uma mulher que traiu o marido, mas nunca ouvi falar de alguém matando crianças á martelada. Voltei para tenda, meu pai já perdia a paciência, no exato momento que ele desistiria, noto alguém se aproximando, era Chico, amigo da família.
- Seu Zé, quanto tempo! - Falou indo abraçar meu pai, Chico estava bem vestido, ao contrário de nós, maltrapilhos, painho retribuiu o abraço.
- Digo Mesmo Chico, como estão as coisas?
- Nada boas, compadre, nada boas! - Chico murmurou, desanimado, quando ele fala, dava pra ver aqueles dentes pretos - Meu afilhado, Juninho, foi morto horrivelmente, a polícia diz que não sabe quem foi, tudo que acharam foi um tufo de pelo preto, o rosto do menino, meu Deus, não quero lembrar...completamente desfigurado. Depois de uma curta analise, disseram que era pelo de cabra.
- Como assim, pelo de cabra?-  meu pai indagou. 
- Num sei, acharam lá, Juninho era um menino maroto, morreu faz uma semana, os coleguinhas dele falaram que foi a Cabra cabriola que matou meu afilhado. Aquela história pra assustar crianças safadas.
Até aquele momento, nunca em minha vida ouvi falar dessa tal cabra, meu pai nunca havia contado, nem minha mãe, era estranho pensar que aquilo poderia matar crianças, a expressão do meu genitor estava horrorizada, mesmo ele tentando disfarçar, dava pra notar o pavor em seus olhos...
- Meus pêsames - falou ele.
Tudo bem seu Zé, meu coração já se acostumou com a dor, não se preocupe. Vejo que deve estar cansado, que tal tomar umas comigo? Garanto que vai gostar! Enquanto isso, seu filho pode ficar na minha casa.
---/
Fomos pra lá, seu Chico me deixou com a chave e disse-me para não abrir a porta pra ninguém, após um falatório 
sem
 graça, me deixaram sozinho. Posso dizer que gostei muito de passar a tarde lá, havia vários biscoitos e goiabadas com açúcar, comi-os com o maior prazer da minha vida, porém guardei alguns no meu bolso, pensando em minha mãe e em minha irmã.

Duas horas depois, fiquei muito entediado, nada havia pra fazer, além da TV de seu Chico estar pifada, para meu desprazer. De repente, alguém bateu na porta, pensei ser meu pai, pequei um tamborete, encostei na porta e subi nele, abri o pequeno fecho que possibilitava enxergar a outra pessoa atrás da porta, contudo, não era meu pai, seus olhos eram de um verde tão vívido e sua pele era negra, como de um africano (não querendo ser racista).
- Quem é você? 
- Sou apenas um viajante cansado, você pode abrir a porta? - Sua voz era rouca e aspera, mas era um tanto atraente. - Prometo que não irei te fazer mal algum.
Minha consciência gritava não, mas como eu era jovem e educado (e muito ingênuo) deixei-o entrar, ele usava um enorme chapéu negro e uma enorme capa de mesma cor, cuja as bordas estavam degastadas, usava uma enorme calça, ela era muito larga, parecia até cairia, e por debaixo delas duas botinas de couro. Seu rosto era curto, negro e muito estranho, tinha uma barbicha saindo do queixo, de mesma cor de sua pele. Ele me deu um reverência e sentou no sofá.
- Ah, muito obrigada menino, está muito frio lá fora! - Falou calmamente - Você não me parece daqui, sua vista cansada me lembra o interior, você é de lá?
- Sou sim, Senhô. Já foi pra lá?
- Várias vezes, lá é muito tranquilo e as crianças são bem obedientes, na verdade, só vou pra lá para descansar depois de um dia árduo de trabalho! Alias, minha ultima visita foi ontem!
Não falamos muita coisa, ele se levantou e olhou pra TV, com uma fascinação um tanto como infantil, pensei que ele se tocaria que a televisão não prestava. Ele esfregou na sua barbicha e por fim, apertou o enorme botão de ligar, a TV apitou e logo começou a ligar, fiquei boquiaberto, deixou na TV Manchete e foi para o sofá, onde sentou-se acomodado.
- Essa Televisão é de ultima geração! Você tem sorte.
- Ah, eu tenho. - Fingi.
- Bem, está chegando a minha hora, preciso ir, como você foi muito educado, vou te deixar... Que tal uma castanha de caju queimada? Soube que é um petisco delicioso - Pôs as mãos no bolso da calça.
Estendi minhas mãos e ele encheu-as completamente, deu um ultimo aceno, ajeitou o chapéu e foi-se.
Meia hora, meu pai chegou, seu rosto um pouco avermelhado, devido aquela bebida, nem iria me perguntar o que ele tomou, Chico foi em direção a cozinha, enquanto que meu pai deitou-se no sofá, um pouco tonto, olhou na minha direção e notou a TV ligada.
- Pensei que tava quebrada.
- Ela tava painho, mas um senhô veio e a concertou.
- Que senhor? O que eu falei antes de sair? - Gritou, numa explosão repentina - Me explique direito, pirralho!
Com certo receio de apanhar de seu cinto, resolvi falar, mesmo trêmulo:
- Um senhô de chapéu e botina veio, dizendo estar com muito frio, ele prometeu não me fazer mal, então acabei cedendo, falou que era um viajante e reconhece que eu era do interior, disse que lá tinha crianças obedientes e depois falou que ia pra lá, descansar, falou também que esteve ontem lá, e logo depois concertou a TV! Olha! Ele me deu estas castanhas de caju!
José nada disse, com a mão direita, as tomou de mim e pôs na boca, começou a mastigá-las de boca aberta, numa raiva inexistente que nunca havia presenciado, sua mandíbula movia-se irregular, enquanto pedaços de castanha caíam de sua boca junto com saliva, no fim, acabou estragando todas elas.
Aquele não parecia ser meu pai, parecia que um santo baixou nele. Por fim, caiu em prantos, de joelhos no chão, enquanto chorava alto, eu mais me desesperava.
Painho, o que foi? Por favor, me diga! 
- Isso não devia acontecer, fio, mas já aconteceu. Sabe essa tal "cabra cabriola"? 
- Não - cortei-o, ele deu um tapa seguro na minha cara, não me contive, chorei um pouco devido a dor.
- Não me interrompa! Pois bem... - engoliu o choro - quando era pequeno, eu era um menino obediente, já que meus pais falavam sobre esses monstros: Cuca, bicho papão entre outros, já meu irmão João, não acreditava nisso, continuava agir como um diabo! E minha mãe avisava do perigo. Um dia, eles nos deixaram sozinhos em casa, para comprar pão e vender algumas galinhas, no incio, nem me importei, em seguida fiquei apreensivo por causa dos monstros, João não. Nem parecia afetado. Logo, ouvimos em nosso telhado, sons de passo e de repente, alguém apareceu na nossa sala, do nada! Seu corpo era negro, sua cabeça era um pouco pequena e nela haviam grandes cornos, seu tronco e seus braços eram humanos, mas suas pernas eram que nem as de uma cabra, ele nos olhava com maldade, meu sangue gelou! Ele deu um pulo enorme e foi parar bem perto de Pedro, primeiro apertou o pescoço do meu irmão, esganando o coitado e depois abriu a boca e começou a comer lentamente sua cabeça, enquanto João ainda se debatia chorando. No fim, a cabeça dele ficou destruída, a cabra o jogou no chão e começou a esmagar seu tórax com seus potentes cascos, no fim, tudo que sobrara era uma pasta de carne de ossos, eu havia michado de medo e não parava de chorar, ele se aproximou de mim e disse com aquela boca suja de sangue "Eu só não te peguei, porque você é obediente, bom menino!" - Afagou minga cabeleira e foi embora!.
- Sinto muito papai, e o que fazemos agora? - Interroguei-o apavorado.
- Vamos pra casa.
-/
Painho e eu fomos, ele pediu a Chico a espingarda e um burrinho, como ele era nosso amigo, nos deu sem pestanejar, cavalgamos no lombo do bicho, já escurecia rapidamente, porém chegamos a tempo em casa sem nos perdemos da rota, ele amarrou o jumento no cercado das cabras e depois trancou a porta.
- Presta atenção muiê, leve Severina pro quarto e o tranque muito bem, lá tem imagem de santo, acho que o bicho não vai entrar, entendeu?
- Ma-mas o quê tá acontecendo Zé? - ela disse, enquanto lavava uma blusa em um pequeno balde.
- Não sei dizer, querida, só não quero que nada de mal lhe aconteça, agora vá! - Meu pai pegou-a no braço e a empurrou pro quarto, Severina brincava com um pequeno sapo, pedi que ela fosse também, se não papai iria matar o animalzinho, temendo pelo sapo, ela seguiu, num chorinho infantil.
Ficamos na sala, observando a porta, já que eu era também um "cabra homi" , pofia ficar e auxiliar o blefe do meu pai, nada contra ele, só que naquele instante não levei-o a sério, o bicho poderia nem vir. Mais uma hora se passou, e estava consideravelmente cansado, até que comecei a escutar grunhidos estranhos, vindos de fora, deveria ser mais de um individuo, pensei que as cabras corriam em perigo, abri levemente a porta, com o consentimento do meu pai, a brecha era bem pequena e tudo que pude ver foi uma cena horrível, o burrinho tava normal, só que havia um problema, das sete cabras, três estavam no chão, completamente zonzas e com as patas traseiras feridas, outras três permaneciam em pé, olhando acuadas uma... O que simplesmente vi era uma especie de homem montado em cima dela, mordendo a nuca dela e a arranhando, enquanto penetrava com violência, o homem era chifrudo, tinha uma cauda de bode e pernas de cabra, meu coração disparou, principalmente quando o ser virou o rosto pra mim, o rosto negro de olhos verdes e um sorriso perverso, o mais horrível que vi em toda vida.
- Pai, é ele! - Gritei, fechando a porta, pai puxou-me pra trás e mirou o longo cano da espingarda na mesma. Foram segundos de tensão, até a porta ser quebrada parcialmente por um casco de cabra, o bicho coiceava-a com força, até não sobrar nada dela.
Não posso culpar meu pai por não ter atirado naquele momento, ele permanecia em choque, tremendo um pouco suas pernas, o ser riu com malícia.
- Essas suas cabras são meretrizes ótimas, mas eu vim buscar outra coisa, se é que me entende! - Ele atirou, a bala apenas atingiu o casco da Cabra, sem fazer qualquer efeito, ela apenas correu em direção do meu pai, apavorado, joguei um bote de barro na perna dela, desequilibrando-a, painho aproveitou o momento e acertou o cano da espingarda na cabeça dela, apenas ouvi um urro baixo de dor e depois ela concentrou-se em atacá-lo, pisou com sua enorme pata, no pé direito dele, fazendo o mesmo contrair-se de dor.
- Deixe ele em paz! - Urrei, tentando chamar a atenção dela, porém não adiantou, fui atrás de suas costas e comecei a socá-la com ira, não fazia o efeito desejável, queria que ela sofresse cada golpe, apenas se virou com aquele sorriso.
- Nada de incomodar os mais velhos, menino! - Apos isso, coiceou-me na altura da barriga, o impacto foi grande, pois fui praticamente jogado na parede, sentido uma enorme dor dentro de mim, tentei me levantar, só que o flagelo era enorme e nem sequer pude ficar de pé. Naquele momento de distração, meu pai se afastou dela num pulo, mesmo tendo o pé esmagado, mirou novamente pra ela e atirou na cabeça, infelizmente, acertou seu longo chifre pontudo. - Que menino desobediente, eu sabia que você se tornaria um mal menino!
Cabra cabriola se aproximou mais uma vez dele, segurou-o pelo pescoço e simplesmente o imobilizou numa chave de braço, depois, começou a girar o pescoço do mesmo, até ouvir um forte estralado, ela quebrou o pescoço dele.
- Pai! Pai! Não, por que você fez isso?
- Porque ele foi um mau menino. - Escarniou, depois, aproximou do corpo e com seus braços fortes, arrancou a cabeça dele, deixando uma enorme poça de sangue, carne rasgada e os ossos de sua vértebra expostos, além de que eles estavam quebrados. - Não se preocupe, você e sua família são obedientes, por isso sei que vocês não vão contar pra ninguém, promete? - Ela (ou ele) se aproximou de mim, com a cabeça de painho nos braços. 
Queria mandá-la pro inferno, queria chamar a mãe dele de puta ou qualquer coisa do tipo, entretanto, eu era um covarde. Queria viver.
- Eu prometo. - Atuei novamente.
- Bom menino! - Acariciou minha cabeça, com sua mão coberta do sangue de meu pai - Tome essa castanha, menino. - Ela a colocou na minha boca e mastiguei aquilo, chorando e engolindo meu próprio catarro e lágrimas.
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Agora estou em Olinda, me mudei um pouco depois com Severina, pra casa da minha tia, quanto ao meu pai, nós falamos que ele saiu pra procurar lenha e nunca mais tinha voltado, logo após, minha mãe acabou morrendo de profundo desgosto, eu sei que é crueldade de minha parte. Eu matei minhas cabras, só de imaginar demônios iguais aquela abominação rondando por aí. 
Por isso escrevi tudo isso no meu diário, não quero avisar ninguém. Só quero que saibam o porque sou assim, fechado e deprimido.
O que mais me atormenta é o dia do folclore, dia 22 de agosto, pois toda vez que vou para escola, vejo as crianças pequenas cantando a música daquela besta, mesmo desconhecendo o perigo, geralmente evito, fico trancado em casa, ou passeio com minha irmã na praia, onde tem MUITA gente. Mas a questão maior é: Você é uma criança obediente?

Quinine

Quando os países da Europa começaram a invadir a África e a construir colônias, um de seus maiores obstáculos foi a malária. No entanto, os europeus tinham um medicamento: uma droga chamada Quinine. Não iria curar, mas prevenir a malária. Um grupo de cientistas em Manchester decidiu testar as primeiras amostras da droga em alguns prisioneiros de guerra. Então, enquanto os prisioneiros concordavam com os cientistas , eles recebiam a promessa de liberdade quando o teste estava terminado. Um dos médicos, o Dr. Howard Brown , decidiu manter um registro de áudio do evento. 
10 de Outubro, 23:43
Este é o Dr. Howard Brown. Estamos prestes a testar as amostras nos prisioneiros. Cobaia A recebeu a dose diária , Cobaia B tem a dosagem semanal e Cobaia C a dosagem mensal. Nós injetamos com a malária logo depois que adormecem. Até agora, eles não exibiram quaisquer efeitos secundários, além de leves problemas de audição. Vamos ver o que o amanhã nos traz.
Nota: Coronel Arthur Radley foi abatido por um guarda, hoje, durante a tentativa de libertar os prisioneiros.
Sua morte não será honrada por um funeral. Ele não merece um.

11 de Outubro, 15:24

Mais uma vez, nada de estranho aconteceu. As cobaias estão a comer e beber normalmente. No entanto, a Cobaia C começou a apresentar um comportamento estranho. Ele parece ocasionalmente ter espasmos no braço , como se ele fosse uma besta , cortando algo com garras ou unhas. Eu vou falar com ele.

12 de Outubro, 10:28

Falei com a Cobaia C ontem. Ele admitiu ter um sonho estranho , no qual ele assistiu de fora do tanque de vidro (que foi quebrado, possivelmente por um objeto atirado de dentro do tanque ) como um monstro, envolto em preto, arranhou as Cobaias A e B, e prosseguiu em comer suas peles. Perguntei-lhe como o arranhão foi feito pelo monstro. Ele me mostrou o mesmo movimento que ele estava fazendo ontem. Ao perguntar-lhe, eu percebi que ele não se lembrava dos espasmos anteriores. O que poderia ser isso?
Como se as coisas não fossem estranhas o suficiente, a Cobaia B tinha terrores noturnos intensos em torno das 3h00 desta manhã. A maioria do que ele disse foi ininteligível, mas eu podia entender alguns "Não!"s  e " Para trás! " s . Após perguntar a Cobaia C, ele disse que essas palavras vieram da Cobaia B durante seu sonho. Será que os sonhos das cobaias B e C podem estar de alguma forma ligado ?

13 de outubro, 06:54

Alguma coisa está errada . Ao entrar no laboratório hoje , os outros cientistas e eu encontramos o cadáver de um dos guardas , pele e roupas removidos e cortados em cinco pedaços. Além disso, a Cobaia C parecia , para dizer o mínimo, diferente hoje. Ele parecia mais alto, e sua pele era de uma cor escura. Quando se chegava perto , eles podiam vê-lo apresentar uma leve aura preta esfumaçada . Além disso, ele não fez absolutamente nada hoje. Ele não dorme, não come, nem sequer se move. Ele simplesmente sentou-se no canto , observando as Cobaias A e B. Isso parece estar se tornando mais e mais com o seu sonho. Esperemos que não termine da mesma forma.
Por outro lado, a cobaia A parece não estar apresentando efeitos secundários adversos . Ele está se comportando apenas como um ser humano normal. Claro, ele está sendo alimentado com doses diárias , de modo a mostrar como ele (Quinine) iria trabalhar no campo de batalha .

14 de Outubro, -:- PM

  • Em um sussurro * Esta é uma palavra final de advertência , este laboratório nunca deve ser descoberto. Se você encontrar um remédio no armário rotulado Quinine: A.1 - A.3, não ingerir qualquer coisa deste recipiente, a qualquer custo. Ela vai acabar com sua vida.
Hoje cedo, Cobaia C não parecia humano. Na verdade, eu duvido que ele era. Ele parecia ser um monstro, envolto em preto, e exibia enormes garras. Ele se aproximou de sua cadeira, e se aproximou das outras duas cobaias. Cobaia A jogou uma das cadeiras no vidro, e ele quebrou em centenas de pequenos pedaços. Poderia ter sido uma tentativa de fuga . Desci para o levantamento dos danos . Sua tentativa de fuga poderia ter funcionado , se cobaia C não tivesse cortado cobaia A em cinco pedaços . Ele se aproximou de cobaia B em seguida. Ele parecia estar paralisado de medo . Eu não podia culpá -lo. O que uma vez foi cobaia C tinha cerca de 3 metros de altura, e tinha uma intensa aura negra pulsante saindo fora dele a cada passo. Eu tirei essa chance de escapar para o espaço do rastejamento abaixo as escadas. Ele não me encontrou ainda , oh meu Deus . Não. Não ! NÃO ! * A partir daqui, apenas um som crepitante é ouvido, um grunhido e sons estranhos , semelhantes aos de comer. *
Após esta experiência, Quinine S nunca mais foi criado , e Quinine T foi destruído. Após os testes , os cientistas descobriram que estes efeitos secundários não aconteceria se uma dose mensal da dose não foi usada. Portanto, Quinine T, agora simplesmente conhecido como o Quinine , só vem em doses diárias e semanais .


Durante a Primeira Guerra Mundial, o laboratório foi redescoberto por forças aliadas levantando danos. Ao entrar, eles encontraram cerca de 20 cadáveres, todos na mesma condição : cortado em cinco pedaços , com a pele removida. Em um pequeno espaço sob a escada , havia um grande dispositivo de gravação de áudio, com uma gravação feita pelo Dr. Howard Brown. Só podemos supor o pior para o seu destino.

BENKI

Não são poucos que, diante do fascínio à luz da ciência, desconhecem a verdadeira face dos experimentos realizados em prol do conhecimento. Talvez consiga elucidar melhor os meus dizeres, uma vez que contar-lhes o que aconteceu a um de meus subordinados. Devo, com antecipação, contextualizar a situação a que nos encontrávamos. Meu nome é Dr. Richard Andon, e há duas semanas fui designado como pesquisador-chefe no setor de biomedicina e genética. Meu novo assistente, David Thompson, introduziu-me ao laboratório.
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David era um rapaz modesto, de carreira promissora no campo da ciência biológica. Sua aparência dispensava quaisquer apresentações, uma vez que era dotado do característico semblante “rato de laboratório”. Sei que não deveria descrevê-lo desta maneira, porém não tenho palavras que possam lhe surtir melhor. Era um excelente homem. E naquele enfadonho dia, após uma série de comprimentos e discursos decolegas de trabalho, levou-me ao setor do qual lhes falei.
O laboratório era deveras encantador. Espaçoso o suficiente para as inúmeras aparelhagens que o compunham. Não perderei meu curto tempo para descrevê-las, pois causaria a mim apenas maior ressentimento em perdê-las. Devo salientar que conforme David me acompanhava, atentei a uma pequena incubadora encostada ao canto, como que deixada de lado perante aos demais maquinários científicos. Dentro, pude observar apenas uma placa de petri, enquanto que abaixo, estampada na máquina, havia uma etiqueta onde podia ser lida a seguinte palavra: “BENKI”.
Questionei a David o significado daquilo, a que este me respondeu: Pertencia ao meu antigo chefe, do qual o senhor substituíra. Seu nome é Dr. Brian H. Larsen. E este era o seu experimento particular. Dr. Larsen, muito reservado por sinal, apenas me dizia que estava próximo do que seria “uma descoberta revolucionária ao campo do evolucionismo”. Após sua demissão, fui ordenado a destruir o seu trabalho, mas não pareceu correto desfazer-me dela. Não até pelo menos conseguir algum contato com o Doutor para saber sua opinião.
Aquilo me pareceu no mínimo instigante. Não compreendi, no momento, as razões que levaram Dr. Larson à demissão. Agora, no entanto, tenho minhas suposições confirmadas. David, porém, apresentou-me às demais áreas do laboratório. Em particular, à sala responsável por abrigar a incineradora local. Ao entrar, perguntou-me: Você fuma? E ao passo que respondi que sim, prontificou-se logo a dizer: Este recinto demanda um cuidado especial. Se houver qualquer vazamento do gás que alimenta esta máquina, uma minúscula faísca ou chama pode mandar o laboratório inteiro para os ares.
Recordo-me, até este momento, de seu rosto contraindo-se em um sorriso enquanto articulava estas palavras, pois tornaria a vê-lo não pouco antes do que algumas horas atrás. Estávamos cobrindo turnos noturnos, pois nossos experimentos demandavam constante observação. Foi então que David atentou-me para a incubadora de BENKI, pedindo que eu viesse observar a curiosa placa.
Havia algo ali, sabia disso. Porém, até então, não era possível enxergá-lo a olho nu. Ao contemplá-la, notei a presença de uma minúscula forma esbranquiçada, quase oval, semelhante a uma gota de água. Aproximei-me o bastante para perceber que não permanecia parada, mas movendo-se estranhamente, em pequenos padrões aleatórios. Estava viva, e tanto David quanto eu, olhávamos com fascínio o seu despertar.
Agora, enquanto lhes escrevo, pergunto-me: “O que realmente é BENKI?”, “Como Dr. Larsen criara tamanha abominação?”. Talvez, se certos eventos não houvessem saído de tal maneira desastrosa, poderíamos encontrar estas e outras respostas. Pois conforme acompanhávamos o crescimento de BENKI, percebi de antemão que presenciávamos algo formidável. O trabalho de milhões de anos sendo realizado ali, bem à nossa frente. Como se um número inimaginável de células multiplicassem e desenvolviam-se em velocidade assustadora.
David correu para apanhar a câmera de vídeo, enquanto eu olhava maravilhado para o fenômeno que acontecia dentro da incubadora. A pequena forma crescia, evoluía. A princípio, notei que se assemelhava muito a um girino, ou algo similar. E pude ver o que pareciam membros superiores começarem a se desenvolver. David voltara com câmera em mãos. Era algo que definitivamente teria de ser documentado.
A mim, parecia que aquele ser admirável modificava-se intensamente, e à medida que David filmava, a criatura expandia-se em tamanho e forma. O que aconteceu na verdade foi extremamente rápido, portanto não tenho meios de dar-lhe ênfases com tantos detalhes. Se possuíssemos apenas uma maneira de recuperar o vídeo... Porém creio agora que seja tarde demais. No momento, pude ver os membros e corpo alongarem-se. Os olhos, até então cegos, ganharam cor e brilho. Um focinho começara a tomar forma.
Era como se estivéssemos presenciando o surgimento de uma espécie do gênero Eomaia, porém de pele pálida e totalmente lisa. BENKI, como seu criador o havia nomeado, tornara-se grande o bastante para caber em uma de nossas mãos. Aquilo era incrível, para não dizer inacreditável. Podia-se ouvir claramente a baixa respiração da criatura, que se movia de um lado para o outro dentro da incubadora. De prontidão, pedi a David que não parasse de filmar, e que iria ligar para o departamento contando sobre tal descoberta.
Foi então que, após alguns passos apressados, escutei o barulho de vidro estilhaçando-se, e os gritos enlouquecedores de meu assistente. Corri para onde David se encontrava, e não estava preparado para o que estava prestes a presenciar. Os cristais de vidro da incubadora encontravam-se espalhados por toda a parte, enquanto que David, debatendo-se aflito, trazia BENKI (com quase o dobro de seu tamanho anterior) agarrado a sua face, mordendo e depredando sua carne e sangue.
David, contorcendo em dor, agitava-se com BENKI ainda preso em seu rosto. Paralisado momentaneamente diante de tamanho horror, assisti a criatura rasgar sua pele. Voltei-me a procura de algo que pudesse salvá-lo, mas não havia nada. Em um momento de desespero, quebrei a perna de um dos bancos de madeira, mas quando corri até David, percebi que minhas ações demonstraram-se infundadas. Estirado ao chão, seu corpo agora inanimado, era apenas dilacerado pela criatura raivosa. Não estava alimentando-se de David, mas sim destruindo os seus órgãos com violência absurda.
Emudecido pela agonia e desespero, percebi que não conseguiria enfrentá-la. De algum modo sabia que não teria forças ou habilidades para me defender. Tentei correr para a saída do laboratório, mas BENKI postou-se em meu caminho, como se soubesse de minhas intenções. Em uma tentativa fútil, atirei o pedaço de madeiraem sua direção, irritando-o ainda mais. Voltei-me para a única sala disponível, aquela contendo a incineradora. Em disparada, cheguei até a porta, fechando-a bem a tempo de ver BENKI avançando em minha direção, com dentes propagando-se de sua mandíbula comprida.
Agora estou, neste exato momento, sozinho. Refugiado sabe-se lá por quanto tempo. Com o corpo de meu assistente jazido na câmara ao lado e a criatura atirando-se contra a porta, tentando ultrapassar pela fina espessura de madeira que nos separa. Provavelmente conseguirá atravessá-la em pouco tempo. Na verdade, ainda tenho dificuldades em compreender exatamente como estou conseguindo manter a calma. Talvez em parte porque sei o que devo fazer. Tomei minha decisão há momentos atrás, ao encontrar este computador, que até então julgara estar desativado.
Estou escrevendo estas últimas palavras para que talvez a verdade possa vir à tona. Não salvarei o arquivo deste texto, porque temo que nenhuma mídia física o abrigue com segurança, uma vez que almejo a destruição total deste lugar. Enviá-lo-ei, no entanto, para qualquer local que desejar expô-lo. Despeço-me, pois minhas esperanças de sobreviver a esta situação esvaíram-se totalmente. BENKI continua a todo o tempo arremessando-se contra a porta. Parece-me que aumentou em força e tamanho, assim como em inteligência. No entanto, não darei a esta aberração a satisfação da vitória.
Não vai demorar muito. As dobradiças estão prestes a se soltar. Ele vai entrar, e assim que me ver, correrá em direção a minha garganta. Até lá, irei somente esperar. Com o odor do gás que se espalha por toda a minha volta. Tenho meu isqueiro em mãos. A qualquer momento BENKI irá surgir pelo vão da porta, e eu estarei preparado. Não tenho a mínima chance de sair com vida, mas nem ele terá. Apenas espero que este documento chegue ao Dr. Larsen, para que ele saiba o que aconteceu a seu experimento. E talvez, perceba que algumas experiências não mereçam contemplar a luz do dia.

Experiência do Sono

Pesquisadores Russos, no final dos anos 40, deixaram cinco pessoasacordadas por quinze dias, usando um gás experimental como estimulante. Eles foram mantidos em um ambiente selado, e monitorando o oxigênio deles, para que o gás não os matasse, já que possuía altos níveis de toxina concentrada. Para observá-los, havia um circuito interno de câmeras commicrofones de cinco polegadas (N/T: aprox. 12 cm) e janelas menores quejanelas de vigia dentro do ambiente. A câmara estava cheia de livros e berços para dormir, mas 
sem
 lençóis, água corrente e banheiro; também havia comida seca para todos os cinco que duraria um mês.

As cobaias do teste eram prisioneiros políticos declarados inimigos do Estado durante a Segunda Guerra Mundial.
Tudo estava bem nos primeiros 5 dias, as cobaias dificilmente reclamavam, já que haviam sido avisados (falsamente) de que seriam libertados se participassem do teste e não dormissem por 30 dias. Suas conversas e atividades eram monitoradas, e foi notado que elas conversavam constantemente sobre incidentes traumáticos no passado, e o tom geral da conversa tomou um tom sombrio a partir do 4º dia.
Depois de cinco dias, as cobaias começaram a reclamar das circunstâncias e eventos que os trouxeram à atual situação e começaram a demonstrar paranoia severa. Elas pararam de falar um com os outros e de começaram a sussurrar alternadamente nos microfones e a bater nas vigias. Estranhamente eles pensavam que poderiam conseguir a confiança dos cientistas ao se tornarem seus colegas, e tentavam conquistá-los. No começo, os pesquisadores suspeitaram que se tratava de algum efeito do gás...
Depois de nove dias, o primeiro deles começou a gritar. Ele corria por toda a extensão da câmara gritando a plenos pulmões por 3 horas seguidas. Ele continuou a gritar, mas só conseguia produzir alguns grunhidos. Os pesquisadores acreditaram que ele conseguira fisicamente romper suas cordas vocais. O mais surpreendente disse comportamento foi como os outros reagiram a isso... ou não reagiram. Eles continuaram a sussurrar nos microfones até que o segundo prisioneiro começou a gritar. Os que não gritavam pegaram os livros disponíveis, arrancando página atrás de página e começaram a colá-las sobre o vidro das vigias usando as próprias fezes. Os gritos logo pararam.
Mais 3 dias se passaram. Os pesquisadores checavam os microfones de hora em hora para ter certeza de que funcionavam, já que pensavam ser impossível que 5 pessoas não poderiam estar produzindo som algum. Oconsumo de oxigênio indicava que as 5 pessoas ainda estavam vivas. Na verdade, acontecera um aumento no oxigênio, indicando um nível que 5 pessoas teriam consumido após exercícios pesados. Na manhã do 14º dia, os pesquisadores usaram um interfone dentro da câmara, esperando alguma reação dos prisioneiros, que não estavam dando sinais de vida, e os cientistas acreditavam que estavam mortos ou vegetando.
Eles disseram: “Estamos abrindo a câmara para testar os microfones, fiquem longe da porta e deitem no chão ou atiraremos. A colaboração dará a um de vocês liberdade imediata.”
Para a surpresa de todos, alguém respondeu calmamente em uma única frase: “Não queremos mais sair.”
Discussões começaram a surgir entre os pesquisadores e as forças militares que criaram a pesquisa. Não conseguindo mais resposta alguma através do interfone, foi finalmente decidido abrir a porta à meia-noite do 15º dia.
O gás estimulante foi retirado da câmara e substituído por ar fresco, imediatamente vozes vindas dos microfones começaram a reclamar. Três vozes diferentes imploravam pela volta do gás, como se pedissem para que poupassem a vida de alguém que amassem. A câmara foi aberta e soldados entraram para retirar as cobaias. Elas começaram a gritar mais alto do que nunca, e o mesmo fizeram os soldados quando viram o que tinha dentro. Quatro das cinco cobaias estavam vivas, embora ninguém pudesse descrever o estado deles como “vivos”.
As rações a partir do dia 5 não haviam sido tocadas. Havia pedaços de carne vindas do peito e das pernas tapando o ralo no centro da câmara, bloqueando-o e deixando 4 polegadas (N/T: 10cm) de água acumulando no chão. Nunca determinou-se o quanto dessa água era na verdade sangue. Os quatro “sobreviventes” do teste também tinham grandes porções de músculo e pele extraídos de seus corpos. A destruição da carne e ossos expostos na ponta de seus dedos indicava que as feridas foram feitas à mão, e não por dentes como se pensava inicialmente. Um exame mais delicado na posição das feridas indicou que alguns, senão todos, ferimentos foram auto-induzidos.
Os órgãos abdominais abaixo da costela das quatro cobaias havia sido removido. Enquanto o coração, pulmões e diafragma estavam no lugar, a pele e a maioria dos órgãos ligados à costela haviam sido removidos, expondo os pulmões através delas. Todos os vasos sanguíneos e órgãos remanescentes permaneceram intactos, eles só haviam sido retirados e colocados no chão, rodeando os corpos eviscerados, mas ainda vivos das cobaias. Podia-se ver o trato digestivo dos quatro trabalhando, digerindo comida. Logo ficou aparente que o que estava sendo digerido era a própria carne que eles haviam arrancado e comido durante os dias.
A maioria dos soldados ali presentes eram das operações especiais russas, mas muitos se recusaram a voltar à câmara e remover as cobaias. Elas continuaram a gritar para serem deixadas ali e também pediam para que o gás voltasse, pelo menos elas dormiriam.
Para a surpresa de todos, as cobaias ainda lutaram durante o processo de serem removidas da câmara. Um dos soldados russos morreu ao ter sua gargante cortada, e outro foi gravemente ferido ao ter seus testículos arrancados e uma artéria da sua perna atingida pelos dentes de uma das cobaias. Outros cinco soldados perderam suas vidas, se você contar os que se mataram semanas depois do incidente.
Durante a luta, um dos quatro sobreviventes teve seu baço rompido, e ele começou a perder muito sangue quase que imediatamente. Os pesquisadores médicos tentaram sedá-lo mas foi impossível. Ele havia sido injetado com mais de dez vezes a dose normal de morfina para humanos e ainda lutava como um animal, quebrando as costelas e o braço de um médico. Houve um ponto em que seu coração bateu fortemente por dois minutos, após ele ter sangrado tanto ao ponto de ter mais ar em seu sistema vascular do que sangue. Mesmo depois do coração ter parado, ele ainda continuava a gritar e a lutar por 3 minutos, gritando a palavra “MAIS” sem parar até ficar fraco e finalmente calar-se.
O terceiro sobrevivente estava muito contido e foi levado para um consultório, os outros dois com as cordas vocais intactas continuavam a implorar pelo gás para serem mantidos acordados...
O mais ferido dos três foi levado para a única sala cirúrgica que ali havia. Durante o processo de preparar a cobaia para receber seus órgãos de volta, foi descoberto que ela era totalmente imune ao sedativo que estavam dando a ele. O homem lutou furiosamente contra as amarras que o prendiam à cama quando trouxeram gás anestésico para sedá-lo. Ele conseguiu rasgar mais de 4 polegadas (N/T: 10cm) de couro das amarras de um dos pulsos, mesmo com um soldado de 90kg segurando o mesmo pulso. Levou mais do que o necessário de anestésico para sedá-lo, e na mesma hora em que suas pálpebras se fecharam, seu coração parou. Na autópsia foi revelado que seu sangue possuía o triplo do normal de oxigênio. Os músculos que estavam presos aos seus ossos estavam destruídos, e ele havia quebrado 9 ossos na luta para não ser sedado. A maioria eram pela força que seus próprios músculos haviam exercido.
O segundo sobrevivente era o que primeiro que começara a gritar entre os cinco. Suas cordas vocais estavam destruídas, e ele não era capaz de gritar e implorar para não passar por cirurgia, e a única forma de reação que ele exibia era sacudir sua cabeça violentamente em desaprovação quando o gás anestésico foi trazido. Ele balançou sua cabeça positivamente quando alguém sugeriu, relutantemente, se os médicos aceitavam fazer a cirurgia sem a anestesia. O sobrevivente não reagiu durante as 6 horas de procedimentos para repor seus órgãos e tentar cobri-los com o que restou de pele. O cirurgião de plantão repetia várias vezes que era medicamente impossível o paciente estar vivo. Uma enfermeira aterrorizada que assistia à cirurgia constatou que vira a boca do paciente virar um sorriso toda vez que seus olhos se encontraram.
Quando a cirurgia acabou, o paciente olhou para o cirurgião e começou a grunhir alto, tentando falar enquanto lutava. Acreditando ser algo de extrema importância, o médico pegou uma caneta e papel para que o sobrevivente escrevesse sua mensagem, “Continue cortando.”
Os outros dois sobreviventes passaram pela mesma cirurgia, os dois sem anestésico. Mas ambos tiverem um paralisante injetado durante a operação, pois o cirurgião achou impossível continuar o procedimento enquanto os pacientes riam histericamente. Uma vez paralisados, as cobaias só podiam acompanhar o procedimentocom os olhos, mas logo o efeito do paralisante passou e em questão de segundos eles começaram a lutar contra suas amarras. Quando perceberam que podiam falar novamente, começaram a pedir pelo gás estimulante. Os pesquisadores tentaram perguntar por que eles haviam se ferido, por que haviam arrancado as próprias entranhas, e por que queriam tanto aquele gás.
Uma única resposta foi dada: “Eu preciso ficar acordado.”
Todas as três cobaias sobreviventes foram colocadas de volta na câmara, enquanto esperavam alguma resposta para o que seria feito com elas. Os pesquisadores, encarando a ira dos “benfeitores” militares, por terem falhado em seus objetivos, consideraram eutanásia aos pacientes. O comandante do processo, um ex-KGB, viu algumas possibilidades, e quis que as cobaias fossem colocadas novamente sob o gás estimulante. Os pesquisadores se recusaram fortemente, mas não tiveram escolha.
Em preparação para serem seladas novamente na câmara, as cobaias foram conectadas a um monitor EEG (N/T: Eletroencefalograma, que mede as ondas cerebrais), e tiveram suas extremidades acolchoadas em troca do confinamento. Para a surpresa de todos, todos os três pararam de lutar assim que souberam que seriam colocados de volta ao gás. Era óbvio que até aquele ponto, os três estavam lutando para ficarem acordados. Um dos sobreviventes que podia falar estava cantarolando alto e continuativamente; a cobaia calada estava tentando soltar suas pernas das amarras com toda a sua força; primeiro a esquerda, depois a direita, depois a esquerda novamente, como se quisesse se focar em algo.
A cobaia restante estava mantendo sua cabeça longe de seu travesseiro e piscando rapidamente. Como fora o primeiro a ser conectado ao EEG, a maioria dos pesquisadores estava monitorando suas ondas cerebrais. Elas estavam normais na maioria das vezes, mas às vezes se tornavam uma linha reta, sem explicação. Era como se ele estivesse sofrendo mortes cerebrais constantes. Enquanto se focavam no papel que o monitor soltava, apenas uma enfermeira viu os olhos do paciente se fecharem assim que sua cabeça atingiu o travesseiro. Suas ondas cerebrais mudaram para aquelas de sono profundo e então tornaram-se uma linha reta pela última vez enquanto seu coração parava na mesma hora.
A única cobaia que podia falar começou a gritar. Suas ondas cerebrais mostravam as mesmas linhas retas que o paciente que acabara de morrer. O comandante deu a ordem para ser selado dentro da câmara com as duas cobaias e mais três pesquisadores. Assim que entraram na câmara, um dos pesquisadores pegou sua arma e atirou entre os olhos do comandante, depois voltou para a cobaia muda e também atirou em sua cabeça.
Ele apontou sua arma para o paciente restante, ainda preso à cama enquanto os outros pesquisadores saíam da sala. “Eu não quero ficar preso aqui com essas coisas! Não com você!” ele gritou para o homem amarrado “O QUE É VOCÊ?” ele ordenou “Eu preciso saber!”
“Você se esqueceu?” O paciente perguntou “Nós somos você. Nós somos a loucura que vaga em todos vocês, implorando para sermos soltos toda vez dentro de sua mente animal. Nós somos aquilo de que vocês se escondem em suas camas toda noite. Nós somos aquilo que vocês sedaram no silêncio e paralisam quando vocês atingem o paraíso noturno do qual não podem sair.”
O pesquisador ficou quieto. E então mirou no coração do paciente e atirou.
O EEG tornou-se uma linha reta enquanto o paciente gaguejava “tão...perto...livre...”