- Mãe, não vai lá, mãe, não, por favor, fica comigo, não, mãe! - estava eu agarrando o seu braço, fazendo de tudo para que ela não saísse do quarto.
- Me solta, Sofia, tenho que achar seu pai - falou ela com os olhos cheios de lágrimas.
- Mãe, pai já morreu, ele já matou o pai. Não sai senão ele vai te matar também!
- Seu pai está vivo, eu sei disso, eu sinto isso!
Ela abriu a porta, olhou pelo vão; acho que não tinha ninguém, pois ela abriu a porta inteira esperando estar a salvo, mas não estava; era uma armadilha; de algum lugar ele saiu e acertou a cabeça dela com um facão.
Ele estava na minha frente com sangue por toda a sua roupa. Tentei fugir, mas ele me segurou, acertei um tapa em sua orelha e foi o suficiente para ele ficar atordoado e afrouxar um pouco a mão, dando-me tempo para sair do quarto.
Corri para fora da casa ele veio atrás de mim, fui em direção à mata, corri o mais rápido que eu conseguia. Meus pulmões já estavam em brasa, meu rosto e meus braços já doíam dos cortes que os galhos faziam em minha pele. Olhei para trás; ele não estava mais lá.
Parei em uma clareira para descansar um pouco, encostei em uma arvore, sentei no chão , fechei os olhos e tentei regular a respiração.
Ouvi um barulho de galho quebrando, abri os olhos, ele estava na minha frente, com o facão em riste, pronto para me atacar. Levantei, tentei fugir, mas ele acertou a minha cabeça; caí no chão, antes de desmaiar vi sua silhueta em cima de mim.
Acordei assustada, eu estava na minha cama.
Foi tudo um sonho.
Tinha que ser.
Mas não era.
Ele esta lá no meu quarto, ao pé da minha cama pronto para me matar.
Fonte:creepypasta dark
Fonte:creepypasta dark
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