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30 de jun. de 2013

O Melhor Amigo do Homem

No interior de Minas contam uma história de um sujeito que perdeu-se em uma mata. ficou vagando por dias, sem água ou comida. Todo maltrapilho e à beira da morte viu de longe em uma clareira um cão que latia para ele. Por um momento pensou que fosse uma alucinação causada pelo seu estado debilitado. Chegando mais perto, pode ver que se tratava de um cão de verdade que se afastava a passos lentos cada vez que o sujeito se aproximava.
Pensou então com ele: "Se há um cachorro aqui, devo estar perto de alguma habitação. Alguém deve morar por perto. Vou segui-lo."
Andou na direção do animal, que se afastava como que mostrando um caminho para o homem. Após alguns horas o sujeito pode ver uma pequena casinha mal construída, feita de barro e palha, onde um casal sentado à porta, conversava sobre amenidades.
Feliz e desesperado, o homem correu na direção dos dois moradores, sentindo-se salvo.
Assustados, os dois receberam o homem tentando entender o que havia se passado. Depois de beber um pouco d'água e se recuperar, o sujeito contou a história, falando do cachorro que o havia guiado pela mata até o local onde estava agora.
Entreolhando-se, os dois moradores desconfiaram da história, dizendo que não havia nenhum cachorro pelas redondezas. Ele, então, se propôs a levar os dois céticos ao local onde havia visto o cachorro pela primeira vez.
Ao chegar lá, nada viram a não ser uma cruz sobre uma cova rasa, que o morador informou tratar-se do túmulo do filho, que havia sido assassinado por uma matilha de lobos. 

Desculpem por não estar postando muito,eu tive que mudar de senha e acabei esquecendo,mas eu espero que vocês entendam. 

E sim vou postar as 3 histórias que prometi. 


OBS: postagem especial de cachorros.  T_T

23 de jun. de 2013

Dama

     Oh! Dama de pedra,que em seus braços que deitar-me...
       Em suas curvas eu já me perdi várias vezes e continuo a querer o seu aconchego
     Oh! Grande capital que a muitos recebe de braços abertos.
       Dê-me mais uma vez a luz que só você sabe dar...
     Oh! Sã Paulo as vezes maltratada e até surrada por pessoas sem apego.
        As vezes glorificada,pelo simples fato,que há pessoas que valor sabem te dar.
          Então,quando estou em seus braços,só quero aconchegar-me


Bom,então esse foi nosso domingo especial de poemas,espero que vocês tenham gostado e até amanhã ou não...

Vida

                             A vida é o ódio de hoje
                                é o ai que não soa
                                  sombra que foge
                                    nuvem que voa.
                                      A vida é sonho leve
                                         que se desfaz como neve
                                           dura por um momento
                                             mais leve que o pensamento
                                               a vida é flor na corrente
                                                 é sopro suave
                                                   estrela cadente.
                                                     Voa mais leve que as naves
                                                        que os ventos nos mares
                                                          uma após outra.
                                                           A é pena que cai
                                                              da asa de uma ave perdida
                                                                de vale em vale expelida
                                                                  a vida o vento a levou...

Lágrimas minhas

                                                   Lágrimas que surgem
                                                      dos olhos meus
                                                        o sal que apura
                                                          o triste adeus
                                                            o líquido dos meus
                                                              e dos olhos teus
                                                                infinito sabor teu
                                                                 a comparar-te com a vida
                                                                   que me foi incultada
                                                                     e a levo lavando
                                                                       com teu sangue
                                                                         diáfano
                                                                           minhas lágrimas
                                                                              que choram
                                                                                mas não mais
                                                                                   do que eu.



gente estou fazendo este domingo especial de poemas.
                 

21 de jun. de 2013

Floresta de Verão

“Havia uma menina chamada Laisa ela era muito conhecida onde morava
todos gostavam dela, a atividade que ela mais praticava era a de ir a
Floresta da pequena cidade onde morava já que a Floresta tinha uns
bancos na entrada todas pessoas se encontravam ali.” É ai que a história começa…

Ela era uma menina destemida e bonita, certo dia ela estava andando na rua
e ouviu uma voz chamar pelo nome dela, a voz vinha da floresta e tinha um
tom suave. Ela entrou na floresta e não havia ninguém lá, pois era um
dia muito chuvoso, o céu estava cinza, quando ela virou de costas para
sair da floresta, ela sentiu que algo à segurou, ela ficou com medo
mais mesmo assim virou para olhar o que havia segurado ela,
era uma criança por volta de 7 anos de idade, a criança disse a ela:
- Oi, será que você pode ajudar minha mamãe se levantar?
Ela como era muito generosa foi ajudar, chegando ao local onde a
mãe da criança estava caída, ela puxou o braço da mulher que
estava caída no chão, a mulher estava morta toda cheia de vermes saindo
do seu rosto, Ela gritou e correu para sair da Floresta, quando ela estava
chegando perto dos bancos que tem na entrada da floresta ela caiu
e desmaiou, quando acordou estava amarrada a uma árvore, toda cortada
e olhou para os olhos do garotinho que havia lhe pedido o favor, e ele disse:
-Muito obrigado, agora você sera minha nova mamãe.
3 dias depois encontraram o corpo dela cheio de vermes.   
Pra quem está no hemisfério Norte,aí vai uma bela história

Kaidan(o último inverno)

Antes de mais nada: o que é "kaidan"?

Kaidan (escreve-se "怪" [kai: estranho, misterioso, raro ou aparição fantasmagórica] e "談" [dan: conversa ou narrativa oral]) nada mais é que uma história e/ou lenda de horror/suspense. Existem as "Gakkou no kaidan" (Kaidan de escolas), "Fuyu no Kaidan" (Kaidan de inverno) e etc, etc...

Sabendo disso, segue uma kaidan de inverno que traduzi pra vocês. Desconheço o(a) autor(a) pois li em um aplicativo do iPad e os nomes não são divulgados nele :( Enjoy.

~*~*~*~

O Último Inverno

Por que será que os vestibulares costumam ser realizados no inverno? Por que será que decepções amorosas combinam com o inverno? Por que o ar no inverno é tão frio a ponto de parecer que está cortando nossa pele? Por que o inverno é algo tão solitário?
Fico me perguntando: por que será que de todas as estações do ano, apenas o inverno tem essa imagem tão obscura? No inverno não há aquela sensação de frescor como na primavera, nem a animação do verão. Também não há o conforto que só o outono tem. Então, o que há no inverno? O que ele tem de especial que as outras estações não têm?
Até hoje, eu me faço essa pergunta que até uma criança de escolinha primária responderia, sem encontrar uma resposta. Se fosse antigamente, eu responderia tão facilmente, sem ter que pensar tanto... Desde quando isso se tornou tão complicado pra mim? Será que é uma espécie de incógnita que abrigo no meu peito?

Um frio que congela as pontas dos dedos. Pessoas que se encolhem de frio e escondem seus rostos em seus cachecóis, andando rápido. Todos se tornam tão apressados e egoístas. Uma estação que nem é tão bonita... No fundo, eu odeio o inverno. Não é algo que venha de hoje. Não sei responder exatamente quando começou essa antipatia, mas posso lhes contar o porquê de tudo.

É uma história de mais ou menos dez anos atrás. Logo, o fim de tudo chegará... 

Moro em uma vila pequena, com pouco mais de 1000 habitantes. Não há nada de especial ou único nessa vila, o que a torna um lugar bastante entediante para os mais novos.
Ano após ano, os jovens foram desaparecendo dela. Se fosse para levantar ao menos uma boa característica, eu poderia dizer que essa vila é muito pacífica e calma. Não posso dizer que gosto daqui, mas tampouco diria que a odeio. Mesmo assim, jamais pensei em morar num lugar tão deprimente pra sempre. Assim como os outros jovens, eu queria me formar, entrar numa faculdade em uma cidade grande e tirar o quanto antes a palavra "interior" do meu dicionário. Mas chega de falar como é a minha vila. Vamos ao motivo de tudo.
Isso foi lá pelos meus dez anos de idade. Bem na época em que uma onda furiosa deixou todos da minha vila apavorados. Eu jamais me esqueci... Foi sem dúvida alguma durante o inverno.
Um habitante daqui faleceu. Não que isso fosse raro de acontecer, já que a maioria das pessoas que moram aqui são idosas. Notícias de pessoas que morrem por aqui não faltam; em sua grande maioria as doenças e a velhice eram as responsáveis, por isso, nada realmente espantoso. Mas esta lembrança permanece em minha mente até hoje, mesmo que eu tente sobrepo-la com qualquer outra coisa. Por motivos mínimos, eu volto no tempo como num flash-back e relembro tudo.
Foi no dia vinte e cinco de janeiro. Minhas férias divertidas de inverno estavam chegando ao fim, trazendo minha rotina entediante de volta. Acordar cedo foi difícil apenas nos primeiros dias, mas logo eu já havia me reacostumado. Era de tarde e o céu ainda estava bastante azul, mas a neve que caía de manhã já havia cessado. Enquanto eu me preparava para ir embora colocando meus livros de matemática e ciências em minha mochila vermelha, alguém tocou meu ombro.
- Ei, vamos brincar depois da escola? - era minha coleguinha de sala, com seus cabelos presos em duas maria chiquinhas. Engraçado que me lembro mais de seus cabelos do que de seu rosto ou tipo físico. É como se sua imagem aparecesse borrada em minha mente.
Olhei para a janela e analisei a neve: não parecia estar tão frio e eu nem tinha nada para fazer quando voltasse para casa, então pensei em aceitar.
- Atrás do templo, naquela floresta de sempre. Vamos? Chamei mais algumas pessoas. - olhei da janela para ela e respondi.
- Ok, vou sim. - me pergunto até hoje como teria sido se eu tivesse recusado esse convite, mas esse tipo de arrependimento não tem sentido, pois só nos torna mais amargurados, como se sobrecarregasse nosso peito com agonia. Essa sensação de "aperto no coração" é algo que me incomoda toda vez que me arrependo de algo.
Então, lá fui eu, minha coleguinha de classe e mais algumas crianças para a floresta atrás do templo, brincar de esconde-esconde. Talvez hoje pareça uma brincadeira boba para uma criança de dez anos, mas quanto mais tradicional, mais divertida essas brincadeiras são. A floresta era o lugar perfeito para brincarmos, embora nossos pais sempre nos mandasse ficar longe dali, ninguém levava isso à sério. Diferente da neve que se juntava na vila, a neve que caía entre as árvores daquela floresta era diferente, sem pegadas, como se as árvores estivessem atravessando um enorme tapete branco. Até essa época, eu ainda adorava o inverno.
Jogamos jankenpon e decidimos que quem iria nos procurar seria a minha coleguinha de maria-chiquinha. Deixamos nossas mochilas de qualquer jeito abaixo das árvores e esperamos ela encostar a testa no tronco da árvore e começar a contar até dez bem alto, para que todos pudéssemos ouvir. Tão logo ela fez isso e nos separamos, cada um para seu canto. Logo avistei uma rocha e hesitei, mas preferi procurar o lugar mais distante possível da garota para me esconder. Então, corri entre as árvores enquanto tinha tempo e me deitei de bruços num lugar com cerca de 20m de distância de onde ela estava. Prendi minha respiração e a observei. Ao meu lado havia a parede do templo, a qual fazia uma sombra perfeita para que eu me camuflasse. Ela olhou em volta e, após pensar para que lado ir, se afastou, sem nem mesmo olhar para o lado em que eu estava. Sorri e me ergui, me apoiando no tronco de uma árvore próxima. Sabia que dificilmente ela iria até ali para me procurar.

Foi nesse exato momento.
- Ahh! - ouvi um grito curto e um ruído que vinha direto do templo.
Numa floresta tão silenciosa, onde nem mesmo nós estávamos fazendo barulho para não sermos encontrados, aquilo soou bastante alto. Pior, era como se fosse para que apenas eu ouvisse, tamanha nitidez. Não era a voz de nenhum de nós; não era a voz de uma criança. Olhei em volta novamente, a respiração presa. Mal movi meu pescoço, limitando-me a olhar de um lado ao outro enquanto mexia somente os olhos. Não havia ninguém. Ninguém estava vindo. Foi como se até mesmo o vento tivesse parado de soprar. Meu coração parecia querer explodir dentro do meu peito.
- Ah...uh... - enquanto isso, eu continuava ouvindo aqueles gemidos. Meu corpo inteiro suava.
Decidi então me aproximar mais do templo, sem fazer nenhum barulho. A voz vinha do lado oposto do templo, um lugar bastante despercebido, onde até mesmo de tarde é quieto. Encostei meu corpo na parede e me inclinei de leve, apontando apenas o rosto para poder espiar. Esse foi o meu último erro. Perdi a chance de evitar ver algo que não teria volta, sem pensar. Quando percebi que não deveria ter visto aquilo, já era tarde demais. Foi como se meu corpo tivesse se petrificado.
- Ah..! - acabei deixando uma pequena exclamação escapar de minha boca.
Então... Os olhos daquela pessoa me fitaram. Ela ficou me olhando... E olhando... E olhando.
O frio era intenso, mas mesmo assim o vento que soprava me fez sentir dez vezes mais frio que o normal. Em contrapartida, eu suava incontrolavelmente, sentindo as gotas de suor escorrerem por minhas bochechas. A pessoa estava sentada de costas para mim sobre a neve, mas nossos olhares se cruzavam naquele momento. Apenas seu rosto estava virado, olhando por trás de suas costas. Seus olhos estavam brancos e leitosos como se alguém tivesse esquecido de desenhar seus detalhes, sua íris e seus contornos. Esses olhos fitavam apenas a mim. Eu não sabia mais distinguir se era um ser humano ou um monstro; apenas suas roupas e seus restos de cabelo denunciavam que por pouco aquilo ainda era humano.Aquilo vestia um sobretudo bege e balançava seus longos cabelos negros enquanto contorcia seus braços como duas serpentes. Vi os ossos de suas pernas transpassarem a pele, fazendo sangue ser jorrado por todos os lados. Mesmo não conseguindo manter-se em pé pelas inúmeras fraturas expostas, aquilo esticava seu braço direito, como se tentasse me alcançar.
Nessa hora, odiei pela primeira vez a brancura da neve, pois as gotas de sangue que caíam do corpo daquela criatura destacavam-se mais do que o normal. Me perguntei se aquilo realmente teria um coração que batia, ou se seria mesmo humano. Movia-se bem à minha frente, mas eu não conseguia sentir aquela energia "viva" que pessoas exalam.
- ... - vi seus lábios se moverem num som mudo, mas tapei meus ouvidos na mesma hora, apavorada. Mas, aquilo também foi um erro.
Passados alguns instantes, aquilo conseguiu se levantar de forma desengonçada, vindo em minha direção.

"Preciso correr... Preciso correr...!"

Dentro de minha cabeça apenas isso ecoava, mas mesmo assim meu corpo se recusava a me obedecer. Era como se eu estivesse paralisada completamente, nem mesmo o ar eu conseguia sugar para dentro de meus pulmões. Só consegui manter meus olhos fixos naquilo...
- ...é uma oferenda - sua voz deslizou por entre meus dedos e invadiu meus ouvidos com facilidade.
Me virei num impulso e vi uma moça jovem, parada bem próxima de mim. Ela sorria divertidamente, com uma expressão diabólica no rosto. Tinha cabelos bagunçados e longos, que caíam até a altura de seus seios e usava um kimono vermelho que lhe caía de forma estranha, talvez por ser magra demais. Assim como a outra criatura, eu não sentia que ela era viva... Parecia-se mais com uma estátua.
- A próxima é você. - afirmou ela, apontando para mim, sorrindo ainda mais.
Então, ela começou a caminhar em minha direção, fazendo meu coração pular dentro de meu peito, como se gritasse em pânico.

Aquilo foi a gota para mim. Desmaiei como se alguém tivesse me desligado da tomada, sentindo apenas a neve fria contra meu rosto ao desabar.

Quanto tempo terá se passado? Quando me dei conta estava em uma cama de hospital.
Segundo a menina que me encontrou, eu estava caída sobre a neve, agonizando baixinho, como se estivesse em um terrível pesadelo. Junto comigo, mais uma pessoa foi encontrada - uma moça de vinte anos de idade, também moradora do vilarejo... Mas ela já estava morta. Lembram-se da pessoa falecida que mencionei agora pouco? Pois era ela. Como de praxe, a polícia e os moradores da vila suspeitaram de assassinato, mas não haviam provas. E ainda por cima, mais ninguém viu a garota com o kimono vermelho além de mim. Todos diziam que não tinham ideia de quem pudesse ser, mas não poderia ser ninguém que não morasse nessa vila para estar num lugar escondido como aquele. Até mesmo a polícia rebatia minhas afirmações sobre a garota, dizendo que eu deveria ter visto coisas na hora do choque ou que foi só impressão. Mas, na verdade, não posso culpá-los por isso, já que naquele dia não haviam outras pegadas na neve além das minhas e as da garota morta. No final das contas, as pontas soltas foram sendo deixadas de lado, e a história acabou sendo esquecida por todos.

Mesmo assim, eu nunca consegui esquecer tão fácil como eles. Especialmente no inverno, tudo voltava à tona, fresco em minha mente. Se eu pelo menos pudesse me esquecer do inverno, talvez eu conseguisse fugir desse trauma, mas o ciclo de estações jamais permitia isso. Aquela cena grotesca, os olhos vazios que me fitavam com intensidade, a boca muda que tentava me dizer algo, e a garota vestida de vermelho... Tudo se tornava nítido de novo.
Por isso, aos poucos fui odiando cada vez mais o inverno. "Se eu pelo menos pudesse fazer o inverno desaparecer", era o meu lamento constante, embora soubesse o quão ridículo e impossível era.

Bem, a história agora se passa no período em que completo treze anos de idade. Após aquele fatídico dia três anos se passaram, e eu descobri algo... Um segredo obscuro do vilarejo chamado "A Maldição da Oferenda".

Acabei me esquecendo das horas enquanto brincava com uma amiga e quando dei por mim, já havia escurecido. Como eu sabia que precisaria chegar em casa o quanto antes, resolvi pegar um atalho e passar por dentro daquele templo, o qual eu não adentrava desde o dia em que desmaiei. Foi nesse momento. Ouvi o chefe do vilarejo e um dos moradores conversando, próximos à clareira das árvores. O morador, logo reconheci, era o pai da menina que havia me convidado para brincar de esconde-esconde naquele dia. Vendo a expressão séria dos dois, não resisti e me escondi atrás de uma árvore, tentando ouvir a conversa (algo que não foi tão difícil, visto que ali era uma região extremamente silenciosa).
- Minha filha ficará bem, não é? Ela não pode ter sido escolhida como oferenda... Certo? Não consigo parar de pensar nisso... - indagou o pai da minha colega de classe, com uma expressão sofrida no rosto. Ele estava todo sujo de terra, então deduzi que fosse agricultor ou algo do tipo. O chefe do vilarejo era um senhor bastante idoso, com as costas muito curvadas. Ele mal alcançava a bengala que usava, mas naquele momento, por mais estranho que fosse, ele me pareceu alto.
- Quantas vezes tenho que lhe dizer? Está tudo bem, a oferenda será a outra garota, com certeza.
- É... É, não é? Minha filha não morreria por ser escolhida... Não é mesmo? Naquele dia, três anos atrás, ela nem mesmo viu os olhos da oferenda. Ela só viu o lugar onde a oferenda foi sacrificada, mas nada além disso... - disse o pai, como se quisesse afirmar aquilo para si mesmo.
Três anos... Atrás? Sacrificada? Escondida atrás daquela árvore, lutei contra meus batimentos cardíacos que pareciam acelerar mais do que eu suportaria. Eu sabia do que eles estavam falando, mais do que gostaria de saber. Não precisei de muito tempo para vislumbrar toda aquela cena novamente.
- A oferenda será aquela garotinha que encontramos desmaiada. Sem dúvidas ela deve ter visto os olhos da oferenda anterior no momento de seu sacrifício. E além de tudo, ela tinha dez anos na época.
Os olhos da oferenda anterior? Estaria ele falando dos olhos da outra moça, que fora encontrada, já falecida?
Lembrei-me então dos olhos e da boca da criatura que vi naquela tarde. O que será que ela estava tentando me dizer? Eu não pude ouvi-la pois havia tampado meus ouvidos...
- Ah, que bom... Me sinto mais tranquilo agora. Ainda bem que a vila ficará em paz durante mais dez anos. - era como se um fardo fosse tirado das costas daquele homem, agora visivelmente mais calmo.
- No dia vinte e cinco de janeiro o ritual da oferenda será realizado de qualquer maneira. Dez anos após aquele dia, a pobre garota que encarou a oferenda anterior irá morrer. - concluiu o chefe da vila.
Pobre garota... Quer dizer...
Meu pesadelo havia se tornado realidade, e numa fração de segundos eu sabia o que o destino havia reservado pra mim. Quando todos os pontos se ligaram e eu finalmente entendi o que se passaria, saí correndo da floresta, sem me importar se me veriam ou não. Ao perceber que estavam sendo espionados, gritaram "Quem está aí?!" à direção em que eu havia me escondido, mas não parei de correr um só segundo. Tropecei várias vezes em amontoados de neve e quase caí, mas eu não queria parar de correr. Serei morta... Pelo meu vilarejo, ou melhor, pela tradição de meu vilarejo! Só então eu consegui entender o que aquela criatura... A garota... Tentava me dizer, em seus últimos momentos: "Não olhe". O movimento que seus lábios faziam... Era claro.
"Não olhe... Não olhe... Não olhe..."
Provavelmente, ela estava tentando evitar que eu me tornasse a próxima oferenda, e por isso, para não perturbar ou criar problemas com ninguém, refugiou-se em um lugar onde não iriam encontrá-la facilmente... Embora eu a tivesse visto. Mesmo que ela tivesse avisado tantas e tantas vezes para que eu não a olhasse, já era tarde.
Segundo a tradição, aquele que olhar nos olhos da oferenda enquanto a mesma é sacrificada é escolhido como a próxima oferenda, tornando-se amaldiçoado. E não basta apenas isso. A maldição não se concretiza se a pessoa não tiver exatos dez anos de idade. E eu tinha exatamente isso. Dez anos depois, a oferenda escolhida será sacrificada na idade adulta, ou seja, aos vinte (n/t: no Japão a maioridade é tida após os vinte anos de idade), para que a paz no vilarejo possa ser mantida.
Graças a essa tradição, de fato, nosso vilarejo era assustadoramente pacífico.
Então, provavelmente, a garota que eu vi vestida de vermelho era a oferenda anterior àquela que eu vi agonizando. Era ela que estava matando a garota que fora encontrada comigo, três anos atrás.

"A próxima é você".

Foi isso que ela disse. Você, ou seja, eu. Serei a próxima oferenda. Pois vi os olhos amaldiçoados...

---

Sete anos depois, quando dei por mim, já havia completado vinte anos. Após ter descoberto a Maldição da Oferenda, tentei sair do vilarejo a qualquer custo, a fim de salvar a minha vida. Mas, curiosamente, quanto mais eu tentava, menos sorte tinha. Graças a sequência de fracassos que obtive, aos poucos minha vontade de sobreviver se extinguiu, e eu percebi então que seria impossível escapar dali, na altura de meus dezoito anos. Então, mais dois odiados invernos depois, recebi meu vigésimo vinte e cinco de janeiro. Eu vou morrer. Por esse vilarejo ou sua porcaria de paz, eu vou morrer... Não, eu serei morta.
A paisagem da vila estava odiosamente bela nesse dia. A neve que caía silenciosa do céu se espalhava num chão imaculadamente branco, formando uma paisagem linda e também horrenda. Um boneco de neve que não se sabe quem montou estava parado num canto da rua, enquanto as crianças brincavam de guerrinha de neve, me fazendo perguntar no íntimo como era possível não enjoarem disso nunca. Estava muito frio, como se meu corpo estivesse sendo cortado pelo vento gelado, e era como se eu gostasse dessa sensação, num misto de desconforto. Eu odeio o frio. Do fundo do meu coração, eu odeio o frio.
Vinte e cinco de janeiro. Para que ninguém pudesse me ver, resolvi morrer dentro de minha casa. Meus pais morreram quando tentei sair do vilarejo. Foi como se este lugar os tivesse matado. Empurrei as cortinas do quarto e abri a janela. Queria pelo menos morrer olhando para esse maldito inverno, já que eu morava numa rua bastante deserta, onde quase ninguém passava.
Flocos de neve adentraram meu quarto e desapareceram em meu tapete, derretendo. A garota que eu vi dez anos atrás apareceu logo à minha frente, como se tivesse vindo do nada. Ela não parecia o monstro daquele dia; usava um sobretudo bege como naquele dia, mas apenas me olhava, fixamente, inexpressiva e calada. Logo após isso, senti uma dor lancinante que parecia moer meu corpo inteiro por dentro. Olhei para o espelho que havia pendurado no quarto e vi cada parte de meu corpo se contorcer em ângulos inimagináveis, enquanto o som de ossos que iam se partindo invadia meus ouvidos. E não foi uma ou duas vezes. Aquilo foi se repetindo de novo, e de novo, fazendo meu corpo estalar inteiro, enquanto eu gemia debilmente. Meus olhos estavam perdendo o foco, e o pouco que eu enxergava no espelho era um monstro de olhos brancos, leitosos... Eu já não era mais humana.
Sem pensar duas vezes, desviei o olhar do espelho. Não conseguia mais encarar o que eu estava me tornando. Enquanto isso, a garota de sobretudo apenas me observava sem dizer nada, com um olhar triste. Arrependimentos sem propósitos e mágoas do inverno se acumulavam em meu peito, dominando-o. No fundo, eu não queria morrer, mas curiosamente, não derrubei uma só lágrima por iso. A última coisa que vi nos últimos momentos de lucidez foi os olhos de alguém, que me observava da janela. A mochila vermelha se destacava, fazendo minha própria imagem surgir em minha mente.

Não... Não olhe... Não olhe para os meus olhos, você não deve olhá-los!
- Não olhe... Não...olhe.. Não... - tentei alertá-la, desesperada, mas não conseguia tirar os olhos daquela garotinha de mochila.
- A próxima... - disse a garota de sobretudo bege, apontando para a garotinha, que tremia da cabeça aos pés, assustada, sem conseguir sequer se pronunciar.
Provavelmente, sem saber o que pronunciar. - ...é você.
Então, finalmente minha consciência se foi. Este foi o meu último inverno. Daqui dez anos, também no inverno, eu voltarei pela última vez.
O vilarejo, o ódio pelo inverno, as mágoas, todos esses sentimentos foram esquecidos... Até mesmo eu me esqueci, deixando de ser quem era. Sem dúvidas, eu irei aparecer na frente daquela garotinha e matá-la, independente se esse for o meu desejo ou não.
Não há mais nada que possa salvar o monstro que eu me tornei...

Fim. 

16 de jun. de 2013

Bom hoje cumpri as 5 histórias e no domingo que vem serão apenas 3 histórias,nesse domingo foram 5 porque eu não fiz as 2 histórias prometidas do domingo passado,então será normalmente 3 histórias como sempre,até amanhã ou não...

Cuidado...

A Garota na Fotografia


Em um dia na escola, um garoto chamado Bruno estava sentado em sua classe durante a aula de matemática. Faltavam 5 minutos para a aula terminar. Enquanto ele fazia os exercícios, uma coisa chamou sua atenção. 

A carteira dele era ao lado da janela, ele se virou e olhou para o pátio do lado de faro. Tinha algo que parecia uma foto jogada no chão. Quando a aula acabou, ele correu até o lugar que ele tinha visto a foto. Ele correu o mais rápido que podia para que ninguém pegasse ela antes dele. 

Ele pegou a foto e sorriu. Na foto havia a imagem da garota mais linda que ele tinha visto. Ela tinha um vestido apertado e uma sandália vermelha, seu cabelo era liso e sua mão direita tinha um sinal de "V" formado com os dedos indicador e médio. 

Ela era tão linda que ele a quis conhecer, então ele percorreu toda a escola perguntando para todos que passavam se alguém já tinha visto aquela garota. Mas todos respondiam "Não". Ele estava arrasado. 

Quando chegou em casa, ele perguntou para sua irmã mais velha se ela a conhecia, mas infelizmente ela também disse "Não." Já era tarde, Bruno subiu as escadas, colocou a foto na cabeceira de sua cama e dormiu. 

No meio da noite Bruno foi acordado por um barulho na janela. Era como uma unha batendo. Ele ficou com medo. Após as batidas ele ouviu uma risadinha. Ele viu uma sombra próxima a sua janela, então ele saiu da cama, ele andou até a janela, abriu e procurou pelo lugar que vinha a risada, não havia nada e a risada parou. 

No dia seguinte ele foi perguntar para seus vizinhos se eles conheciam a garota. Todos falaram "Desculpe, não.". Ele perguntou até mesmo para sua mãe assim que ela chegou em casa. Ela disse "Não.". Ele foi para o quarto, colocou a foto na cabeceira e dormiu. 

Novamente ele foi acordado pelas batidas na janela. Ele pegou a foto e seguiu as risadinhas. Ele saiu desceu as escadas, saiu de casa pela porta e foi atravessar a rua quando de repende foi atingido por um carro. Ele estava morto com a foto em suas mãos. 

O motorista do carro saiu e tentou ajudar, mas era tarde demais. De repente o motorista vê uma fotografia e a pega. 

Ele vê uma linda garota com três dedos levantados. 

Por Favor,venha


Um garoto de 15 anos em uma cidade pequena em Minas Gerais senta em seu computador após chegar em casa depois da escola. Ele liga o computador, entra no facebook, e é surpreendido com uma mensagem recebida há algumas horas atrás enquanto estava off-line, a mensagem era de um colega de sua classe que faltou na aula nesse dia. 

Haviam apenas 3 palavras; "Por favor, venha". Confuso, o garoto responde a mensagem, perguntando porque ele havia faltando na escola. Após mais duas mensagens e 15 minutos sem respostas, ele decide pegar sua bicicleta e ir até a casa de seu colega. Era uma viagem curta, coisa de 5 minutos. 

Quando ele chegou na casa, ele viu que a porta estava destrancada. Dentro, manchas e poças de sangue estavam espalhadas pelo chão e paredes, e uma figura irreconhecível estava prensada contra a parede. Faltavam um braço e uma perna, o sangue jorrava no chão fazendo uma poça que levava até a cozinha. O garoto saiu correndo, bateu a porta e imediatamente ligou para o 190 pelo celular. 

Quando os policiais chegaram, eles descobriram mais quatro cadáveres e manchas que levavam até o porta de trás da casa. Os policiais especializados concluíram que toda a família, o colega de classe e seus pais, tinham sido mortos na noite passada. 

Minha Escola

Na minha escola tem um bosque,onde falam que tem uma cobra e um homem que sequestra crianças,dizem que ele sobe em alguma árvore,no bosque,eu acho na minha opinião que é verdade porque tinha um pedaço de uma placa que é que nem uma escada, que estava encostado em uma árvore.
Tem um mato perto da escola,uma criança foi sequestrada perto da minha escola,não quero dizer que é o Slenderman, mas talvez...

By:Felipe L.(realmente aconteceu isso,de verdade)

Talking Tom

Eu estava normalmente como sempre,mexendo no meu celular e fui no aplicativo que eu gosto muito,talking Tom,entrou normalmente como sempre,brinquei bastante com ele,mas depois ele começou a me insultar,chingar,fazendo um horrível som,mas depois ele fechou sozinho,mas antes dele fechar eu percebi que             ele disse eu voltarei.
Uma das cenas que eu nunca vou esquecer na minha vida.

By:Felipe L.(é uma história)

Coração Azul

"Uma menina estava sozinha em casa a noite,seus pais tinham viajado e chegariam cedo no dia seguinte,ela estava amedrontada,não gostava de estar sozinha em uma casa tão grande e escura,então resolveu ligar a tv,era o noticiário,para piorar sua situação a notícia,era de um procurado da polícia,havia fugido da cadeia no bairro vizinho ao que ela morava,e antes de sair o fugitivo alto,barbado e com a tatuagem de um coração azul em seu pé,havia escrito palavras de terror na cela,avisando que mataria mais pessoas pelo que ele passou na cadeia,para mostrar que toda aquela pressão na qual ele foi submetido na cadeia,não mudava nada.
Desesperada a menina desligou a tv e afundou na escuridão de seu quarto,tentou relaxar,fazia de tudo para tirar aquele pensamento de que o assassino poderia estar em sua rua no momento e então,colocou o travesseiro entre as pernas como de costume,e cobriu todo o seu corpo,fechou os olhos e tentou dormir,foi quando ela ouviu um barulho da sala antes de seu quarto,entrou em pânico,e ligou  a tv novamente,e após ligar,um barulho de um objeto caindo na sala,como se alguém tivesse se assustado.Mas como?Ela estava sozinha!Quem estava lá?O que?Eram 3 da madrugada,seus pais não iriam ter chegado,ela começou a gelar,não sabia o que fazer,ouviu passos se aproximando,seu coração estava acelerado,ela começou a tremer,vontade de chorar,tinha que ser coisa da cabeça dela,mas então os passos aumentaram e foram chegando mais perto,ela ficou em choque,e correu para debaixo da cama,ficou ficou lá prendendo o choro de pânico,sua veia pulsante de medo,uma pessoa entrou no quarto dela,e foi se aproximando,ela olhou por debaixo da cama e só conseguia ver uma mancha azul,em um pé...Era uma tatuagem de coração em um pé masculino,ela prendeu a respiração,não sabia o que fazer!!!
E então o silêncio.O homem parou com os pés bem perto dela,ao lado da cama e foi baixando,até que ele se agachando para olhar em baixo da cama,estava com seu rosto e seus olhos bem abertos encarando a menina que em pânico gritou,o grito foi ficando estranho,ficando mais perto ...E ela abriu os olhos,assustada com o próprio grito,e com o travesseiro entre as pernas,coberta até a cabeça..."

by:Felipe L.(primeira história de domingo)primeira história de suspense


15 de jun. de 2013

Alguns filmes de terror(muito recomendado)

-Olhos Famintos
-Prova Final
-Madrugada dos Mortos
-O Exorcista
-O Iluminado
-Halloween
-Os Estranhos
-A Invasora
-Martires
-Contos do Dia das Bruxas
-O Mistério das Duas Irmãs
-Plataforma do Medo
-A Hora do Pesadelo
-Sexta-Feira 13
-A Lenda do Cavalheiro sem Cabeça
-O Massacre da Serra Elétrica
-Terror em Mercy Falls
-O Díario do Diabo
-A Orfã(mais pra suspense)
-Alma Perdida
-Atividade Paranormal
-O Grito
-A Bruxa de Blair 1 e 2
-O Livro das Sombras
-A Casa de Cera
-Chucky O Boneco Assassino
-O Chamado
-Caso 39
-REC
-Lago da Morte
-O Exorcismo de Emily Rose
-Psicose
-O Bebê de Rosemary
-Hanibal(mais pra psicopata)

Bom pessoal foi a última postagem do dia até amanhã com as 5 histórias prometidas(filmes básicos)

Alguns jogos legais que já joguei ou ainda vou jogar

-Amnesia
-The Corridor
-Slender
-Scp-087-b
-dead space 1 e 2
-Penumbra
-Doom 3
-Fear 1,2 e 3
-Pesadelo
-Slendytubbies
-Lone Survivor
-Ib
-Witch
-Paranormal
-Amy
-Alan Wake
-Fatal Frame
-Clive Barker´s Jericho
-Obscure
-The Punisher
-Day of the Zombie
-Still life
-Pankiller
-Terrordrome

Esses foram apenas alguns


14 de jun. de 2013

Agradecimentos a todos vocês

Muito obrigado a todos que acompanham o blog desde do ínicio ou não, mas não tem problema é só para agradecer a todos pelo apoio que vocês tem dado a mim,eu sem vocês não estaria aqui hoje com 1000 visualizações,muito obrigado pela colaboração de todos e até outro dia.

            

Quem assistiu todos esses filmes?

Pazuzu:O demônio dos ventos

pazuzudemonfromwikipedia 


P
azuzu, também chamado Pazuza ou Fazuzu, era um demônio muito temido por antigos povos da Mesopotâmia. Teve origem na Assíria, Mesopotâmia há cerca de 1000 anos a.C.
É descrito como uma criatura alada, com asas de águia, "cabeça deformada”, garras de leão e uma cauda de escorpião. Este demônio é considerado a "própria personificação do vento do sudoeste”, que trazia consigo as tempestades e a estiagem.
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Ficou conhecido após ser associado ao demônio presente no filme “O Exorcista”, apresentando-se como porta-voz de Satanás enquanto possuía Regan. No trecho do fime em que o sacerdote diz“Eu sou Damien Karras”, acredita-se que Pazuzu é quem responde "É eu sou o diabo!”.
Percebe-se também que a estátua de Pazuzu também está presente em todas  as versões do filme “O Exorcista”. Em escavações no Iraque, uma estátua muito antiga foi encontrada, fazendo com que um demônio fosse libertado, e aos poucos, vai possuindo o corpo de Regan MacNeil.
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Pazuzu segundo a história era muito “temido e reverenciado”, pois trouxe muita fome, seca e gafanhotos a região. Sua pose “um braço levantado e um abaixado” representa o poder de conceder ou tirar a vida. Muitas pessoas invocavam o poder do demônio para pedir proteção contra outras “divindades” consideradas maliciosas.
Acredita-se que Pazuzu também tenha representação descrita na bíblia, no velho testamento, onde descreve-se o diabo como “uma criatura negra hirsuta, um invasor do deserto das terras perdidas”.


La Pascualita



Em Chihuahua, México, há um rumor local que esse manequim, conhecida como "Pascualita", é na verdade um corpo embalsamado à 75 anos. De acordo com a lenda, uma senhora chamada Pascuala Esparza tinha uma loja de vestidos de noiva na cidade, e fazia vestidos sob encomendas para moças que iriam casar. Sua própria filha, Pascualita, estava noiva, então Pascuala resolveu fazer para ela um vestido especial. 


Tudo estava planejado e pronto, quando no dia do casamento, uma tragédia aconteceu. Supostamente, Pascualita foi mordida por um inseto venenoso e morreu logo depois. Angustiada com a morte da filha, Pascuala resolveu imortalizá-la. Ela embalsamou o corpo, vestiu-a com o vestido, e a colocou na janela da loja, para todos verem.


Hoje em dia, Pascualita continua na vitrine da "La Popular", no centro de Chihuahua. Apesar de quase sempre ser tomado só como um mito, os detalhes na manequim, especialmente nas mãos, deixa os espectadores em dúvidas.



Enfermeiras Joy


Há algo que as enfermeiras Joy não querem que você saiba. Quando um treinador dorme durante a noite, ela leva esse treinador para um um porão escuro. A Enfermeira Joy vai lentamente andar até você, com um sorriso demoníaco no rosto. Ela vai te imobilizar e você vai desmaiar.

Ela vai trazer uma faca e irá cortar os seus dedos. Ela vai cortar o seu braço, colocando os dedos das mãos dentro de um frasco. Ela vai trazer consigo equipamentos de costura médica em um saco plástico, e vai costurar um novo braço onde estava seu antigo braço humano.

Pouco depois, seus novos braços já se acostumarão com o corpo e serão controlados pelo seu cérebro. A Enfermeira Joy vai arrancar seus olhos, cortar suas pernas e enfiar sua cabeça em uma máquina. Essa máquina vai deformar seu rosto. Ela vai tirar os olhos de um outro frasco, e colocá-los em suas órbitas vazias. Ela vai fazer o mesmo com as outras partes do seu corpo.

Você vai acordar, e a Enfermeira Joy fará um corte em cima da sua cabeça nova. Ela vai com cuidado tirar o seu cérebro e colocá-lo em um canopo. Ela vai tirar um cérebro bem preservado e colocá-lo em sua cabeça. Ela vai lentamente costurar o topo de sua cabeça novamente. Você vai acordar em uma Pokebola e será obrigado a obedecer cada uma de suas palavras.

Afinal, de onde você acha que vem os Chanseys?

Fantasma de bruxa assombra Castelo Abergeldie

Fantasma de Bruxa assombra Castelo Abergeldie

Notícias de Fantasmas

O Castelo Abergeldie está localizado em Crathie, Angus, Escócia e foi construído em meados do século 16, por Alexander Gordon de Midmar. Depois serviu como um refúgio para tropas reais durante algumas batalhas e foi alugado para a família real britânica entre os anos de 1848 a 1970.

O local tem fama de ser assombrado por Kittie Rankie que foi acusada de bruxaria, presa e então levada para uma colina onde foi amarrada a uma estaca e queimada viva em uma fogueira. Dizem que ela era francesa e trabalhava como empregada no castelo até ser presa acusada de praticar magia negra, alguns historiadores dizem que ela não era realmente uma bruxa e que sua patroa a acusou apenas por não gostar de ouvir da boca da empregada que seu marido a atraia com outra mulher.


Após a trágica morte, o espirito de Kittie foi visto no castelo, próximo ao calabouço onde ela ficou acorrentada por dias antes da execução, na torre do relógio e outros relatos contam que os sinos tocam sem haver ninguém por perto. Seria a mulher realmente uma bruxa ou seu espírito está preso na terra devido a injustiça que sofreu?

Contos de Terror-Não pise nas sepulturas


contos de terror
Em uma noite um grupo de jovens estavam voltando de uma festa ainda animados. eles bebiam e riam alegremente. Até que um deles, ao perceber que estavam chegando perto do cemitério da cidade, decidiu contar histórias de terror. As meninas do grupo foram as que estavam ficando mais assustadas com suas histórias.

- Estamos quase passando pelo cemitério, vocês sabiam que nunca devemos pisar em um túmulo após o sol se por? Se vocês fizerem isto o morto agarra suas pernas e as puxa para dentro da sepultura.

- Mentira. – disse uma delas. – Isto é só uma superstição antiga.

- Se você é tão corajosa, por que não nos mostra? Eu lhe dou R$ 50,00 se você pisar em alguma sepultura.

- Eu não tenho medos de sepulturas e nem dos mortos. Se você quiser faço isso agora.

O menino lhe estendeu uma faca e disse:

- Crave isto em um dos túmulos e então nos saberemos que você esteve lá.

Sem hesitar a garota tomou-lhe a faca e caminhou até a entrada do cemitério, sobre a surpresa dos olhos de seus amigos que duvidavam que ela tivesse esta coragem. A garota entrou no cemitério onde o silencio era total, sombras fantasmagóricas eram formadas pela luz da lua e ela teve a impressão que centenas de olhos a observavam. Chegando ao centro do cemitério olhou em volta.

- Não há nada a temer – disse a si mesmo tentando se acalmar.

Então ela escolheu um túmulo e pisou nele, depois cravou a faca no chão e virou-se para ir embora, mas algo a deteve. Tentou novamente , mas não conseguiu se mover, ficou apavorada!

- Alguém esta me segurando!!! – disse em voz alta e caiu no chão.

Como ela demorava a voltar o grupo de amigos decidiu ir atrás dela, caminharam um pouco e a encontraram sobre um túmulo. Ela estava morta com uma expressão de terror no seu rosto. Inadvertidamente a própria garota havia cravado com a faca sua saia no chão, com muito medo ela pensara que algo sobrenatural a segurava e sofreu um ataque cardíaco morrendo em seguida...

A verdade dos contos de Fadas



Os contos que conhecemos quando criança sempre terminam em: "E viveram felizes para sempre..." Grande mentira para poupar a cabecinha ingênua das crianças. Dizem que todos os"contos de fadas" são reais e os finais das mesmas não são nada agradáveis... Já outros dizem que esses contos são apenas histórias baseadas em outras histórias em que os finais eram muito violentos e foram adaptados para o público infantil.

Muitas das narrativas que deram origem aos mais populares contos de fadas surgiram entre o século 6 antes de Cristo e a Idade Média, mas há indícios de que algumas delas podem ser mais antigas ainda. Conta-se que eram histórias inventadas normalmente para dar dicas de sobrevivência de uma geração para outra e espalharam-se pelo planeta graças ao deslocamento das pessoas e também às rotas comerciais. Na moral de cada historinha estava a ideia de prevenir adultos e crianças sobre ameaças e violências do mundo ao redor. Para fazer isso, elas não economizavam nas cenas sangrentas ou nos personagens cruéis.

Bom, vamos à algumas versões muitas vezes chamadas de “hardcore”“true metal” ou “from hell agressive”. Como crescemos lendo e ouvindo as versões "boazinhas" com finais felizes acabamos associando isso ao "normal" e/ou "certo".

Chapeuzinho Vermelho


Há alguns séculos, uma forma de alertar as pessoas para não falar com estranhos era contar a macabra história de Chapeuzinho Vermelho. Naqueles tempos não havia na historinha a figura do caçador que salva a mocinha e proporciona um final feliz. Eram apenas a garota ingênua andando pela floresta e um lobo esperto que a engana e a termina jantando. Entre o primeiro encontro da mocinha com o lobo e o seu fim trágico, muitas cenas de violência, crueldade, erotismo e até mesmo canibalismo são descritas nas versões primitivas da narrativa. Entre elas, a do lobo destroçando a vovozinha para se pôr no lugar dela, ele dando o sangue e a carne da velhinha para Chapeuzinho beber e comer e a garota se despindo, jogando suas roupas na fogueira e deitando completamente nua ao lado do lobo. Desse momento erótico que vêm as famosas falas de Chapeuzinho, como "oh vovó, que bocão você tem" ou "oh vovó, que mãos grandes você tem", entre outros "elogios". É somente com a versão dos irmãos Grimm que a historinha ganha um final feliz graças à introdução do caçador que salva Chapeuzinho e sua avó. Porém, a versão original do francês Charles Perrault chapeuzinho é uma garotinha bem educada que recebe falsas instruções quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a casa da vovó. No fim, ela é simplesmente devorada pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há caçador e nem vovozinha, apenas um lobo gordo e a Chapeuzinho Vermelho morta. A moral da história é que não se deve falar com estranhos.

Cinderela

A história de Cinderella teve várias versões antes de virar o conto de fadas sobre uma mocinha boazinha e injustiçada consagrado nos desenhos animados da Disney. O italiano Giambattista Basile a chamou de Gata Borralheira e na sua versão ela se alia à governanta para assassinar a madrasta malvada. O plano era simples, esperar o primeiro vacilo e atacar. Um dia a madrasta agacha-se para pegar roupas num baú e a Gata Borralheira não pensa duas vezes para ir lá e fechar a tampa na cabeça da megera. Já para os irmãos Grimm, não é Cinderella quem a mata e sim pombos que comem seus olhos. Além do ataque dos pássaros, essa versão traz as irmãs cruéis de Cinderella fazendo qualquer coisa para que seus pés entrem no sapatinho de cristal levado pelo príncipe. Elas não se importaram de cortar fora dedos ou arrancar pedaços dos calcanhares para que o calçado servisse nelas, elas passam o resto de suas vidas como mendigas cegas enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe. Esse conto tem suas origens por volta do século I a.C, no qual a heroína de Strabo se chamava Rhodopis, não Cinderela. A história era muito parecida com a atual, com exceção dos sapatinhos de cristal e da abóbora.

A Pequena Sereia

Uma historinha cheia de mutilações, traição e tragédias. Essa é a atmosfera da narrativa escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen no século 19 e que virou um dos clássicos dos contos de fadas em versões amenizadas, como a da Disney. Na história original, há sangue para transformar sua cauda em duas pernas, mas a cada tentativa de andar como uma humana elas doíam e sangravam para os lados. A pequena sereia chamada Ariel deseja se tornar humana para poder conquistar o príncipe por quem se apaixonou. Na sua sina, teve a língua cortada pela Bruxa do Mar e tentou fazê-la sofrer bastante. Para piorar, o tal príncipe a menosprezou e preferiu casar com outra. Quando Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, rejeitada, não lhe restou alternativa a não se matar pulando no abismo. Até o próprio Andersen achou que pegou pesado demais e mudou o final. Na versão amenizada, em vez de cometer suicídio, a pequena sereia transforma-se em espuma do mar. Em outra versão ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.

João e Maria

 Nem sempre o amor de mãe pelos filhos foi incondicional. Que o digam João e Maria. Nas versões da tradição oral, a via crucis das duas crianças não começa porque eles se perderam sozinhos na floresta. Sem ter o que comer em casa, são os pais deles que decidem abandoná-los por lá. Mas os dois espertinhos tinham ouvido a tramóia familiar e deixaram marcas no caminho para voltar ao lar. Já na parte em que eles encontram-se pestes a virar comida da bruxa ou do demônio, dependendo da versão, os dois enganam o anfitrião jogando-o no caldeirão ou cortando sua cabeça. Antes de escaparem, no entanto, eles não deixam de saquear a casa levando guloseimas para saciar a fome de toda a família. Numa versão francesa mais antiga (chamada As Crianças Perdidas) há um demônio, que também é enganado pelas crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está prestes a colocá-los na guilhotina. As crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem.

A Bela e a Fera

O tema e a moral são basicamente os mesmos em todas as quase 200 versões desta narrativa popular que, segundo historiadores, pode ter suas origens no início da era cristã. As primeiras passagens da história de "A Bela e a Fera" da forma oral para a escrita foram feitas pelo italiano Gianfranceso Straparola e pelos franceses Charles Perrault e Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve, entre os séculos 16 e 18. Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente. Na verdade, sua aparência é o resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe. E é nessa condição que ele faz um das mais polêmicas confissões em um conto de fadas: a de que ele ganhou a aparência de serpente como uma maldição por ter seduzido uma órfã. Pedófilo confesso, ele foi perdoado e aceito pela pura e virginal Bela.

Branca de Neve

Um espelho mágico que elege a mais bela do reino é o que causa toda a desgraça em Branca de Neve em qualquer versão. Nas primeiras narrativas, a rainha é na verdade a mãe de Branca de Neve e a garotinha tinha apenas sete anos quando o espelho revelou para sua invejosa mãe que a menininha era a mais bonita do pedaço. Raivosa, ela ordena ao caçador que lhe traga o fígado e os pulmões da filha, para que ela pratique seu ritual de canibalismo. Os irmãos Grimm deram uma boa amenizada nessa versão, mas não pouparam a rainha má de um ritual de tortura de fazer inveja aos mais cruéis métodos da Santa Inquisição. Enquanto Branca de Neve casa-se com o príncipe, a rainha é obrigada a dançar usando sapatos de ferro em brasa até morrer. A boa notícia é que a Disney não distorceu tanto essa história, mas omitiu detalhes importantes. Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de uma garota é algo que vou deixar para sua imaginação.

A Princesa e o Sapo

Se a Bela Adormecida foi estuprada em vez de ganhar um beijo, o príncipe que virou sapo também passou por apuros. Enquanto a versão infantil mais recente conta que ele ganhou um beijo da princesa para quebrar o feitiço, a primeira versão coletada e transcrita pelos irmãos Grimm mostra que ele só voltou a ser príncipe após a princesa, cansada de ver aquele ser repugnante por perto, atirá-lo com força contra a parede. Naqueles tempos, os irmãos Grimm provavelmente não imaginavam que jogar um batráquio na parede seria no futuro considerado inapropriado para uma historinha infantil. Na narrativa imortalizada por eles, tudo começa quando a princesa perde um de seus brinquedos e encontra um sapo falante que promete ajudá-la. Após achar a bola da princesa, o sapo vai morar com ela. Mimada e irada, ela não pensa duas vezes em lançá-lo contra a parede em um dia de fúria. Violência que parece ter valido a pena ao devolver-lhe a condição de príncipe. 

Os Três Porquinhos

O canibalismo, assim como a violência sexual, davam o tom em muitas das narrativas que virariam os contos de fadas modernos. Na história dos Três Porquinhos, o terceiro porco, aquele que construiu a casa de tijolos que o lobo não consegue derrubar com seu sopro, é o que se dá bem em todas as versões. Na narrativa oral original, ele não se importava nem de comer os próprios irmãos. Nela, a esperteza e a resistência do terceiro porco em cair em tentações que prometem recompensas imediatas, mas comprometem o futuro, é enfatizada com detalhes de crueldade e canibalismo. O lobo devora os dois primeiros porquinhos assim que consegue destruir suas casas. Ao tentar entrar na residência de alvenaria do terceiro, usando a chaminé, ele acaba morto ao cair numa armadilha com um caldeirão de água fervente que o esperava no final da descida. O terceiro porquinho então prepara e devora, sem dó nem piedade, o lobo que levava seus dois irmãos no estômago.

A Bela Adormecida
A jovem garota adormece por causa de uma profecia, não de uma maldição. Nem príncipe, nem beijos para despertá-la. A Bela Adormecida foi, na verdade, violentada pelo rei enquanto dormia e engravidou de gêmeos. Após o nascimento, um deles chupa acidentalmente o dedo da mãe, pensando ser seu seio, e retira a farpa enfeitiçada que havia provocado o coma em que ela estava. O nome da dorminhoca era Tália e ela havia sido abandonada pelo pai numa cabana na floresta, após cair naquele sono que parecia eterno. Para apimentar ainda mais a história, depois de desperta, Tália acabou virando amante do rei. Nada infantil, esta versão foi posta no papel pelo escritor italiano Giambattista Basile no século 17. Apenas alguns anos depois de Basile, o francês Charles Perrault colocou um pouco mais de terror na história. Assim como o italiano, Perrault foi um dos primeiros a coletar e transcrever as narrativas orais que eram tradicionais entre as populações européias. No caso da Bela Adormecida, Perrault fez da mãe do rei um mostrengo comedor de crianças sedento por jantar os netinhos, mas que acaba se dando mal.

O Flautista de Hamelim

Um flautista contratado para livrar o povoado de Hamelin de uma infestação de ratos cumpre sua parte do acordo, atraindo com a música que sai de seu instrumento mágico os roedores para fora da cidade. Na hora de receber o pagamento, ele leva um calote. Na versão "conto de fadas", sua vingança é usar a flauta mágica para atrair todas as crianças para uma caverna e prendê-las lá até que receba o que lhe prometeram. Após o pagamento, ele as liberta. Mas na versão original, que surgiu provavelmente na Idade Média, nos territórios que formariam a Alemanha, o final não é nada feliz. Após levar o calote, o flautista atrai as crianças para um rio onde elas morrem afogadas. Há várias teorias sobre o que o flautista de Hamelin simbolizaria nas narrativas orais antes de virar uma história para crianças. Para alguns, ele seria a representação de um serial killer, para outros uma metáfora para as epidemias que dizimavam populações, como a peste, e para muitos remetia ao processo de migração para colonizar outras regiões da Europa. 


Cachinhos de Ouro e os Três Ursos 

Neste conto, ouvimos falar da linda Cachinho de Ouro que encontra a casa dos 3 ursos. Ela entra e come a sua comida, se senta em suas cadeira destruindo algumas e, finalmente, dorme na cama do urso menor. Quando os ursos voltam para casa eles encontram-na a dormir – ela acorda e escapa para fora pela janela aterrorizada. Na versão original (que na data de 1837), tem duas variações possíveis. Na primeira, os ursos e encontram Cachinho de Ouro e comem-na. Na segunda, Cachinhos de ouro é na realidade uma velha bruxa que salta para fora de uma janela quando os ursos a acordam. A história acaba por dizendo que ela ou quebrou o pescoço ou foi presa por vagabundagem e mandada para a “Casa de Correção”.

A Garota sem Mãos

Francamente, a versão Disney deste conto de fadas é muito melhor que o original, mas há diferenças. Na nova versão, a um pobre homem é oferecido muita riqueza pelo diabo se ele lhe der o que está atrás de seu moinho… O pobre homem pensa que é uma macieira e concorda – mas é a sua própria filha. O diabo tenta levar a filha, mas não pode porque ela é pura. Então ele exige levar o pai, a menos que a filha permita que o seu pai corte as suas mãos. Ela concorda e o pai corta as mãos dela. Isso não é particularmente simpático, mas é um pouco pior em algumas das variantes anteriores em que a menina corta as suas próprias mãos para ficar feia para o irmão que está tentando estuprá-la . Em outra variante, o pai corta fora a mão da filha, porque ela se recusa a fazer sexo com ele.

Alice no país das Maravilhas

Todos já devem ter assistido ‘Alice no País das Maravilhas’da Disney, certo? Quem tem um olhar digamos, mais profundo para as coisas deve ter percebido que é um filme bem viajado, fora dos padrões infantis (como a maioria)... O que eu acho que muita gente não sabe, é que o autor de Alice era um cara bem estranho. Primeiro, seu nome não era Lewis Carroll, e sim Charles Lutwidge Dodgson, nasceu na Inglaterra em 1832, foi matemático, lógico, fotógrafo e romancista foi reconhecido como tal após o seu sucesso com Alice no País das Maravilhas, publicado em 1865. Faleceu em 1898, com 66 anos. Lewis Carroll era um homem muito tímido, e gostava muito de crianças (apenas as do sexo feminino) e de lhes contar histórias. Lewis enquanto lecionava em Oxford conheceu Henry Liddell, pai de 3 meninas – Alice, Lorina e Edite.

A verdadeira Alice era a filha de Henry, uma garotinha de 7 anos que virou musa inspiradora do livro, “Melhor Amiga” e modelo de uma série de fotos… O fato é que a literatura de Carroll está longe de ser tão despropositada quanto parece. A mãe de Alice queimou cartas de Lewis Carroll, nas quais ele se despedia da menina com “10 milhões de beijos” e costumava pedir cachos de cabelos de presente para beijar.

Pelo que li, sob a aparência sóbria, escondia-se um sentimento de culpa que o corroía de forma constante e implacável… Quando tinha oportunidade gostava de desenhar ou fotografar meninas seminuas, com a permissão da mãe. A maioria das fotos foi destruída ou devolvida, mas quatro ou cinco fotos ainda sobrevivem. Uma é de Evelyn Hatch, fotografada totalmente nua em 1878.A maioria dos personagens de Alice foram inspirados em pessoas e fatos reais pertencentes ao cotidiano de Lewis, como o grifo talhado em madeira na Catedral de Ripon, onde o pai de Lewis trabalhava como reverendo.

Sem querer fazer propagandas, mas achei interessante postar isso aqui: Lewis será retratado no filme “Phantasmagoria: As Visões de Lewis Carroll” em que o próprio Marilyn é o próprio Lewis e o diretor. Sinopse: Um escritor assombrado em um castelo isolado é atormentado por noites insônia e visões de uma garota chamada Alice. Ele se encontra tornando-se um sintoma de sua própria invenção. “Agora meus pesadelos sabem meu nome.” Ele é Lewis Carroll. Aterrorizado com o que o espera a cada noite.

Para quem não sabe, Phantasmagoria quer dizer é uma série de acontecimentos envolvendo mudanças drásticas de intensidade de luzes e cores; e também muitas vezes interpretado como um estado abstrato onde o real e o imaginário se misturam. E que é o nome de um poema do próprio Lewis.