Começou aquela noite. Eu pisava no freio como quem mata um inseto que detesta e repudia, com raiva e desespero, mas o carro não dava nenhum sinal de que iria responder ao comando do meu pé. A estrada estava escorregadia e molhada,os trovões ecoavam pelos ceús , a chuva batia contra o chão como tambores de uma tribo indígena e a escuridão era imensa. Então vi duas luzes gigantescas vindo em minha direção, pareciam faróis de um caminhão. As luzes vinham com velocidade máxima e faziam com que eu ficasse ainda mais desesperado. Então a luz chegou a mim e o pesadelo se desfez assim como todas as noites que ocorria coisas estranhas enquanto dormia.
Acordei suado, o dia estava claro e com pássaros cantando soavemente diferentemente do pesadelo .
-Levante-se Paul! Hoje é segunda-feira,dia de aula.- Disse para mim mesmo, ainda eufórico.
Levantei-me cuidadosamente de minha cama e fui em direção à cozinha onde estava meu padrasto.
-O que tem hoje para o lanche Carl?- Sentei em uma das cadeiras desalinhadas em frente á mesa.
-Carl? Não me chame assim! Prometi a sua mãe que o trataria como filho, mas vejo que você que complicar as coisas por aqui…- Ele apenas me repreendeu, olhando-me com negação.
-Tudo bem. PAI, o que tem hoje para o lanche? – Tentei parecer o mais forçado possível .
-Agora sim melhorou! Eu tento te agradar Paul, você sabe disso o problema é que nunca serei igual ao seu pai.- Ele suspirou.- Sou um homem de negócios, enquanto seu pai trabalhava esforçadamente cuidando de gados e de lenhas na fazenda. Foi pro isso que ele morreu. Dirigindo em uma estrada escorregadia para salvar seus gados inúteis e bateu em um caminhão. – Carl deu pequenas risadinhas enquanto falava.
-Levante-se Paul! Hoje é segunda-feira,dia de aula.- Disse para mim mesmo, ainda eufórico.
Levantei-me cuidadosamente de minha cama e fui em direção à cozinha onde estava meu padrasto.
-O que tem hoje para o lanche Carl?- Sentei em uma das cadeiras desalinhadas em frente á mesa.
-Carl? Não me chame assim! Prometi a sua mãe que o trataria como filho, mas vejo que você que complicar as coisas por aqui…- Ele apenas me repreendeu, olhando-me com negação.
-Tudo bem. PAI, o que tem hoje para o lanche? – Tentei parecer o mais forçado possível .
-Agora sim melhorou! Eu tento te agradar Paul, você sabe disso o problema é que nunca serei igual ao seu pai.- Ele suspirou.- Sou um homem de negócios, enquanto seu pai trabalhava esforçadamente cuidando de gados e de lenhas na fazenda. Foi pro isso que ele morreu. Dirigindo em uma estrada escorregadia para salvar seus gados inúteis e bateu em um caminhão. – Carl deu pequenas risadinhas enquanto falava.
Eu não gostei daquilo. Odeio falar sobre a morte do meu pai.
- Hoje tem Bacon com ovos e panquecas, FILHO. – Pareceu também forçado, como se fosse apenas para agradar minha mãe.
Sentei-me à mesa e saboreei cuidadosamente o lanche, estava uma delícia! Até mesmo esqueci que Carl insultou o trabalho de meu pai. Eu odiava o Carl ,desde a época que ele “consolava” minha mãe após a perda. Minha mãe trabalhava com Carl fazia muito tempo.
- Paul, hoje voltarei às 22:30 da noite. Preciso de tempo para olhar alguns documentos no escritório… – O interrompi de imediato.
- Tudo bem Carl, eu já acostumei-me a ficar sozinho. – Olhei ao relógio,marcava exatamente 10:30 da manhã, então disse:
- Preciso ir Carl,estou atrasado para escola.
Sentei-me à mesa e saboreei cuidadosamente o lanche, estava uma delícia! Até mesmo esqueci que Carl insultou o trabalho de meu pai. Eu odiava o Carl ,desde a época que ele “consolava” minha mãe após a perda. Minha mãe trabalhava com Carl fazia muito tempo.
- Paul, hoje voltarei às 22:30 da noite. Preciso de tempo para olhar alguns documentos no escritório… – O interrompi de imediato.
- Tudo bem Carl, eu já acostumei-me a ficar sozinho. – Olhei ao relógio,marcava exatamente 10:30 da manhã, então disse:
- Preciso ir Carl,estou atrasado para escola.
*
A escola foi aparentemente normal, as horas estavam passando mais rápido do que os outros dias. Levantei minha mão para chamar a atenção da professora.
- O que quer Paul?
- Posso ir ao banheiro, Professora? – Disse receoso ,já que tenho pavor dela, a professora Marta.
- Tudo bem ,mas vá logo, preciso explicar conteúdo novo! – Disse num tom raivoso segurando sua palmatória.
Assenti as palavras da professora e fui ao banheiro. Abri a porta cuidadosamente e entrei em um dos boxes.
- Ahh! Que alivio – disse a mim mesmo enquanto me aliava.
Ouvi barulhos de repente.
- Quem está ai? – Nenhuma resposta.
Resolvi espiar por debaixo da porta. Vi pernas de uma garota descalça e suja, suas roupas eram brancas e estavam descuidadas, tinha longos cabelos louros encaracolados que desciam até seus ombros, mas a coisa mais aterrorizante que notei nela eram seus olhos. Seu olhos. Mal eu pude acreditar, eles não tinha orbitas! Eram apenas a escuridão total que me vigiava.
Passei por ela com toda minha velocidade, cai antes de chegar a porta e olhei para trás onde estava sua presença. Ela continuou a me olhar fixamente e disse:
-Paul não durma! NÃO DURMA!
Como ela sabia meu nome? Foram as ultimas palavras dela antes que eu abrisse a porta e corresse com toda minha velocidade a sala de aula. Resolvi não contar a ninguém sobre o incidente, todos pensariam que eu era um louco e isso definitivamente não seria algo bom. Fiquei a aula toda pensando no que me ocorrera dentro do banheiro a alguns minutos atrás, mal pude me concentrar no que a professora dizia.
*
Cheguei em casa e tudo estava em silêncio. Caminhei em direção ao meu quarto para tentar dormir. Realmente não confiei naquela menina de olhos estranhos.
A escola foi aparentemente normal, as horas estavam passando mais rápido do que os outros dias. Levantei minha mão para chamar a atenção da professora.
- O que quer Paul?
- Posso ir ao banheiro, Professora? – Disse receoso ,já que tenho pavor dela, a professora Marta.
- Tudo bem ,mas vá logo, preciso explicar conteúdo novo! – Disse num tom raivoso segurando sua palmatória.
Assenti as palavras da professora e fui ao banheiro. Abri a porta cuidadosamente e entrei em um dos boxes.
- Ahh! Que alivio – disse a mim mesmo enquanto me aliava.
Ouvi barulhos de repente.
- Quem está ai? – Nenhuma resposta.
Resolvi espiar por debaixo da porta. Vi pernas de uma garota descalça e suja, suas roupas eram brancas e estavam descuidadas, tinha longos cabelos louros encaracolados que desciam até seus ombros, mas a coisa mais aterrorizante que notei nela eram seus olhos. Seu olhos. Mal eu pude acreditar, eles não tinha orbitas! Eram apenas a escuridão total que me vigiava.
Passei por ela com toda minha velocidade, cai antes de chegar a porta e olhei para trás onde estava sua presença. Ela continuou a me olhar fixamente e disse:
-Paul não durma! NÃO DURMA!
Como ela sabia meu nome? Foram as ultimas palavras dela antes que eu abrisse a porta e corresse com toda minha velocidade a sala de aula. Resolvi não contar a ninguém sobre o incidente, todos pensariam que eu era um louco e isso definitivamente não seria algo bom. Fiquei a aula toda pensando no que me ocorrera dentro do banheiro a alguns minutos atrás, mal pude me concentrar no que a professora dizia.
*
Cheguei em casa e tudo estava em silêncio. Caminhei em direção ao meu quarto para tentar dormir. Realmente não confiei naquela menina de olhos estranhos.
Então adormeci e o sonho começou.
Desta vez eu estava em uma espécie de fábrica ou usina, tudo ocorria bem não ouvia sequer um barulho. O chão gelado e acima de mim passarelas de metal enferrujadas. As janelas eram quadradas e algumas quebradas e a claridade do luar iluminava as poucos o local
-Alguém está ai? – Nenhuma resposta.
Deparei-me com um corredor gélido e sombrio. As paredes estavam escrito a sangue “Você nunca escapará. Nunca.” Continuei a andar e ao fim do corredor pude perceber uma sala com estranhas iluminações, alguém estava ali. Abri a porta e vi o que parecia ser um cara com a cabeça de bode segurando uma foice e ele estava assistindo um canal de TV preto e branco, repetindo as mesmas cenas de 5 em 5 min. Ele virou sua cabeça em minha direção, seus olhos eram negros e frios.
- Eu estava te esperando, Paul. – Disse o homem bode numa voz ríspida.
- Q-Quem é você? – Tentei soar confiante, mas minha voz falhou e gaguejei.
- Você não me reconhece, Paul?Sou eu o Senhor dos pesadelos, pode chamar-me de Malau!Há Há Há – Sua risada era diabólica.
- Eu nunca vi você em toda minha vida!
- Claro. Eu nunca apareço para os mortais, mas eu sempre estive ao seu lado, garoto. Nos momentos tristes, nos momentos alegres. Em todos os momentos de sua vida. Eu analiso seus medos e os transformo em pesadelos.
- Eu não tenho medo de nada! – Tentei ser corajoso, mas isso apenas fez a criatura levantar-se.
- Todos tem medo! Seres vivos mortais tem o medo como forma de proteção é um extinto natural.
- Por que está me prendendo aqui? Por que estou nesse pesadelo infernal?
- Como você sabe, o “assassino” do seu pai nunca foi encontrado e fugiu logo após o acidente e você se culpa até hoje por isso, não é mesmo?
- Onde você quer chegar? – Olhei com ódio para ele, talvez ele mesmo podia ser o assassino.
- O fato é que eu posso ajuda-lo a encontrar a resposta que tanto procura, mas tem um porém.- Ele me olhou maliciosamente.
- Que “porém”?
- Você precisa me ajudar também. Quero que faça 3 tarefas super fáceis…
- Quais tipos de tarefas? – Questionei o demônio a minha frente, já não sentia mais medo.
- Enfrentar seus medos, como você mesmo diz que não tem medo, vamos provar agora. Serão 3 tarefas e se você passar por elas, quem sabe eu posso te falar quem estava dirigindo o caminhão no dia do acidente em que seu pai morreu.
- Tudo bem , eu aceito.
Então a parede atrás da criatura transformou-se em uma porta grande. Uma porta muito grande totalmente negra e em formato de um arco. Eu fiquei apenas a fitando durante um bom tempo sem ter a menor ideia do que fazer.
-Alguém está ai? – Nenhuma resposta.
Deparei-me com um corredor gélido e sombrio. As paredes estavam escrito a sangue “Você nunca escapará. Nunca.” Continuei a andar e ao fim do corredor pude perceber uma sala com estranhas iluminações, alguém estava ali. Abri a porta e vi o que parecia ser um cara com a cabeça de bode segurando uma foice e ele estava assistindo um canal de TV preto e branco, repetindo as mesmas cenas de 5 em 5 min. Ele virou sua cabeça em minha direção, seus olhos eram negros e frios.
- Eu estava te esperando, Paul. – Disse o homem bode numa voz ríspida.
- Q-Quem é você? – Tentei soar confiante, mas minha voz falhou e gaguejei.
- Você não me reconhece, Paul?Sou eu o Senhor dos pesadelos, pode chamar-me de Malau!Há Há Há – Sua risada era diabólica.
- Eu nunca vi você em toda minha vida!
- Claro. Eu nunca apareço para os mortais, mas eu sempre estive ao seu lado, garoto. Nos momentos tristes, nos momentos alegres. Em todos os momentos de sua vida. Eu analiso seus medos e os transformo em pesadelos.
- Eu não tenho medo de nada! – Tentei ser corajoso, mas isso apenas fez a criatura levantar-se.
- Todos tem medo! Seres vivos mortais tem o medo como forma de proteção é um extinto natural.
- Por que está me prendendo aqui? Por que estou nesse pesadelo infernal?
- Como você sabe, o “assassino” do seu pai nunca foi encontrado e fugiu logo após o acidente e você se culpa até hoje por isso, não é mesmo?
- Onde você quer chegar? – Olhei com ódio para ele, talvez ele mesmo podia ser o assassino.
- O fato é que eu posso ajuda-lo a encontrar a resposta que tanto procura, mas tem um porém.- Ele me olhou maliciosamente.
- Que “porém”?
- Você precisa me ajudar também. Quero que faça 3 tarefas super fáceis…
- Quais tipos de tarefas? – Questionei o demônio a minha frente, já não sentia mais medo.
- Enfrentar seus medos, como você mesmo diz que não tem medo, vamos provar agora. Serão 3 tarefas e se você passar por elas, quem sabe eu posso te falar quem estava dirigindo o caminhão no dia do acidente em que seu pai morreu.
- Tudo bem , eu aceito.
Então a parede atrás da criatura transformou-se em uma porta grande. Uma porta muito grande totalmente negra e em formato de um arco. Eu fiquei apenas a fitando durante um bom tempo sem ter a menor ideia do que fazer.
- O que está esperando, Paul? Caminhe até a porta. Ou você não quer saber quem matou seu pai? – Suas palavras foram bastante persuasivas. Assenti as palavras do Bode e direcionei-me a porta.
Quando abri senti um vento forte soprando em meu rosto. Senti como se meu corpo fosse dilacerado por inteiro. Um vórtice gigante me puxou para dentro dele e então cai no chão. Acordei em uma escuridão total, parecia um quarto de criança, eu acho… que já estive lá antes! No meio da escuridão, vi um pônei balançando lentamente e alguém sentado nele. Não pude reconhecer quem estava comigo, apenas sabia que era uma garotinha. Uma garotinha que eu já tinha visto alguma vez…. Os olhos amarelinhos iluminavam o quarto, olhavam diretamente para mim sentado no chão.
- Quem é você?- Indaguei.
- Você não se lembra de mim? Eu lembro de você, Paul. No dia em que brincamos sozinhos na rua. No dia em que eu e você andamos de bicicleta, lembra? No dia em que o carro me atropelou, você correu e deixou eu lá em caída no chão em meio a lama e sangrando…
- Katie não foi minha culpa. Desculpa! – Disse choramingando
- Agora você vai morrer…. Você vai pagar por não ter me ajudado!
Então os olhinhos amarelos desapareceram entre a escuridão. Estava encurralado, não sabia onde estava e muito menos o que Katie planejava fazer comigo.
-Eu não tenho medo de você! – Disse com toda autoridade e coragem possível- EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ!
Então ouvi um sorriso atrás de mim.
- Muito menos eu de você. – Sua voz soou baixinha em meus ouvidos, ela estava me testando.
Virei-me com todas as forças possíveis para atingi-la e consegui. Senti minhas mãos tocarem algo sólido, uma fumaça negra e então a visão distorceu-se. Eu destrui Katie!
Senti como se um tornado ou vórtice me puxasse novamente. Acordei desta vez em minha sala de aula, a professora Marta estava em pé na minha frente.
-Olá Paul, como está? – disse num tom sarcástico.
-O que quer de mim?- Perguntei, assustado.
-Quero sua vida.- Depois de dizer estas palavras, rio escandalosamente.
Das suas costas começaram a nascer grandes asas vermelhas, seu rosto começou a empalidecer e seus olhos antes castanhos tornaram-se formas Totalmente negras. Ela, literalmente, voou em minha direção. Tive um reflexo apurado, desviei no momento em que suas garras estavam prestes a tocar em meu rosto.
-Porque você tem medo de mim, Paul?
-Odeio matemática! E você causa calafrios.
Ela golpeou novamente, mas antes de acertar-me, girei meu corpo ao lado e suas garras acertaram o chão. Levantei-me rapidamente antes que ela tentasse me acertar novamente, então corri em direção aonde guardava sua palmatória. Ela virou-se a mim e disse:
- O que vai fazer com meu brinquedinho, garoto?
Ela voou novamente em minha direção e então antes de me acertar, virei-me ao lado e acertei em cheio a sua cara. Cuspi ao chão e disse:
- Odeio você, sua babaca.
Novamente o vórtice sugou-me para dentro e desta vez acordei no local onde iniciei minha jornada. Estava de frente ao homem bode . Ele sorrindo disse:
-Você terminou suas tarefas, parabéns!- Me parabenizou falsamente.
- Mas não eram três?
-Sim, você completou as duas tarefas que pedi, mas ainda faltam uma, não é? É agora que revelarei quem foi o assassinato de seu pai.Você tem medo de saber quem foi que o matou. Essa será sua ultima tarefa!
- Então quem foi que estava dirigindo o caminhão naquela noite?
-Foi seu padrasto, Carl!
Fiquei paralisado, sem saber o que fazer. O homem que matou meu pai simplesmente foi meu padrasto! Eu não acreditei, fiquei parado olhando para o tempo tentar não acreditar no que ele dissera agora pouco.
-Chegou sua hora Paul, está na hora de acordar!
*
Acordei suando frio, e se aquilo tudo o que sonhei fosse verdade? De qualquer forma o demônio disse que Carl estava dirigindo o caminhão naquela noite. Eu não posso perdoa-lo. Ele tem que pagar pelo o que fez. Esse homem saiu impune e ainda arranjou coragem de casar-se com a mulher do homem que matou.
Quando abri senti um vento forte soprando em meu rosto. Senti como se meu corpo fosse dilacerado por inteiro. Um vórtice gigante me puxou para dentro dele e então cai no chão. Acordei em uma escuridão total, parecia um quarto de criança, eu acho… que já estive lá antes! No meio da escuridão, vi um pônei balançando lentamente e alguém sentado nele. Não pude reconhecer quem estava comigo, apenas sabia que era uma garotinha. Uma garotinha que eu já tinha visto alguma vez…. Os olhos amarelinhos iluminavam o quarto, olhavam diretamente para mim sentado no chão.
- Quem é você?- Indaguei.
- Você não se lembra de mim? Eu lembro de você, Paul. No dia em que brincamos sozinhos na rua. No dia em que eu e você andamos de bicicleta, lembra? No dia em que o carro me atropelou, você correu e deixou eu lá em caída no chão em meio a lama e sangrando…
- Katie não foi minha culpa. Desculpa! – Disse choramingando
- Agora você vai morrer…. Você vai pagar por não ter me ajudado!
Então os olhinhos amarelos desapareceram entre a escuridão. Estava encurralado, não sabia onde estava e muito menos o que Katie planejava fazer comigo.
-Eu não tenho medo de você! – Disse com toda autoridade e coragem possível- EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ!
Então ouvi um sorriso atrás de mim.
- Muito menos eu de você. – Sua voz soou baixinha em meus ouvidos, ela estava me testando.
Virei-me com todas as forças possíveis para atingi-la e consegui. Senti minhas mãos tocarem algo sólido, uma fumaça negra e então a visão distorceu-se. Eu destrui Katie!
Senti como se um tornado ou vórtice me puxasse novamente. Acordei desta vez em minha sala de aula, a professora Marta estava em pé na minha frente.
-Olá Paul, como está? – disse num tom sarcástico.
-O que quer de mim?- Perguntei, assustado.
-Quero sua vida.- Depois de dizer estas palavras, rio escandalosamente.
Das suas costas começaram a nascer grandes asas vermelhas, seu rosto começou a empalidecer e seus olhos antes castanhos tornaram-se formas Totalmente negras. Ela, literalmente, voou em minha direção. Tive um reflexo apurado, desviei no momento em que suas garras estavam prestes a tocar em meu rosto.
-Porque você tem medo de mim, Paul?
-Odeio matemática! E você causa calafrios.
Ela golpeou novamente, mas antes de acertar-me, girei meu corpo ao lado e suas garras acertaram o chão. Levantei-me rapidamente antes que ela tentasse me acertar novamente, então corri em direção aonde guardava sua palmatória. Ela virou-se a mim e disse:
- O que vai fazer com meu brinquedinho, garoto?
Ela voou novamente em minha direção e então antes de me acertar, virei-me ao lado e acertei em cheio a sua cara. Cuspi ao chão e disse:
- Odeio você, sua babaca.
Novamente o vórtice sugou-me para dentro e desta vez acordei no local onde iniciei minha jornada. Estava de frente ao homem bode . Ele sorrindo disse:
-Você terminou suas tarefas, parabéns!- Me parabenizou falsamente.
- Mas não eram três?
-Sim, você completou as duas tarefas que pedi, mas ainda faltam uma, não é? É agora que revelarei quem foi o assassinato de seu pai.Você tem medo de saber quem foi que o matou. Essa será sua ultima tarefa!
- Então quem foi que estava dirigindo o caminhão naquela noite?
-Foi seu padrasto, Carl!
Fiquei paralisado, sem saber o que fazer. O homem que matou meu pai simplesmente foi meu padrasto! Eu não acreditei, fiquei parado olhando para o tempo tentar não acreditar no que ele dissera agora pouco.
-Chegou sua hora Paul, está na hora de acordar!
*
Acordei suando frio, e se aquilo tudo o que sonhei fosse verdade? De qualquer forma o demônio disse que Carl estava dirigindo o caminhão naquela noite. Eu não posso perdoa-lo. Ele tem que pagar pelo o que fez. Esse homem saiu impune e ainda arranjou coragem de casar-se com a mulher do homem que matou.
Olhei para o relógio que marcava 22:28 da noite e logo, logo Carl chegaria em casa. Desci as pressas a escada, peguei uma faca na cozinha e esperei ele chegar.
-Paul, cheguei em casa!
Sua voz me enojava, estava pronto para o ataque. Ele abriu lentamente as portas da casa e eu o peguei de surpresa. Enfiei a faca em sua perna e ele caiu ao chão choramingando de dor.
- Como foi matar meu pai? Seu idiota!
- Paul, eu posso explicar! – Sua voz soou confiante.
- Aquela noite eu queria matar seu pai! Eu sempre amei sua mãe e sempre amarei, mas… ela gostava de seu pai e não o largaria de jeito nenhum. Então, eu fui com meu caminhão em direção ao carro de seu pai, já que sabia que ele estava em direção à fazenda para salvar o gado, pulei fora e vi apenas a batida e a explosão! há há há
-Agora você vai pagar pelo o que fez!
Chutei-o no rosto e ele desmaiou ,amarrei ele a cadeira e então o torturei. Cortei seu rosto e seu corpo lentamente em vários pedaços. Subi ao banheiro, peguei o álcool que estava no quarto de minha mãe e joguei dentro da banheira.Voltei ao Carl levei-o acima e o derrubei dentro da banheira. Seu corpo cheio de cortes começou a arder e ele gritou de dor. Joguei o fósforo dentro da banheira juntamente com Carl e ele pegou fogo ,fechei a porta e sai.
Ouvi sirenes de policia chegando e eu apenas fiquei ali, sentado no gramado, enquanto ouvia os gritos de Carl na casa em chamas…
-Paul, cheguei em casa!
Sua voz me enojava, estava pronto para o ataque. Ele abriu lentamente as portas da casa e eu o peguei de surpresa. Enfiei a faca em sua perna e ele caiu ao chão choramingando de dor.
- Como foi matar meu pai? Seu idiota!
- Paul, eu posso explicar! – Sua voz soou confiante.
- Aquela noite eu queria matar seu pai! Eu sempre amei sua mãe e sempre amarei, mas… ela gostava de seu pai e não o largaria de jeito nenhum. Então, eu fui com meu caminhão em direção ao carro de seu pai, já que sabia que ele estava em direção à fazenda para salvar o gado, pulei fora e vi apenas a batida e a explosão! há há há
-Agora você vai pagar pelo o que fez!
Chutei-o no rosto e ele desmaiou ,amarrei ele a cadeira e então o torturei. Cortei seu rosto e seu corpo lentamente em vários pedaços. Subi ao banheiro, peguei o álcool que estava no quarto de minha mãe e joguei dentro da banheira.Voltei ao Carl levei-o acima e o derrubei dentro da banheira. Seu corpo cheio de cortes começou a arder e ele gritou de dor. Joguei o fósforo dentro da banheira juntamente com Carl e ele pegou fogo ,fechei a porta e sai.
Ouvi sirenes de policia chegando e eu apenas fiquei ali, sentado no gramado, enquanto ouvia os gritos de Carl na casa em chamas…
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