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23 de ago. de 2013

Casa do Terror Torrent

Melhor site que eu já vi para baixar filmes:http://casadoterrortorrent.blogspot.com.br/

Meu Maior Mico

O meu maior mico foi quando eu fui com 8 anos no mercado junto com o meu vô e ele esqueceu que eu estava lá,todo os que trabalhavam no caixa começaram a rir de mim.

Se você tem um blog ou site,eu desafio você a contar o seu maior mico,completo,todos os detalhes.

17 de ago. de 2013

Orfanato

Há alguns dias fui contratado para esse serviço, era uma oportunidade de emprego irrecusável. Eu morava em uma pequena cidade litorânea, sozinho, sem família, esposa ou filhos. Minha fonte de renda nos últimos três anos havia sido de bicos como segurança, era a única coisa que eu possuía relativa experiência. Eu, antes de perder minha esposa para o câncer, trabalhava como policial na capital do estado. Larguei tudo para batalhar ao lado de Priscila contra a maldita doença e, mesmo assim, ela se foi.
Nos últimos meses eu estava com pouquíssimas oportunidades de trabalho, o movimento era tão baixo que mal conseguia comprar a comida da semana. Conforme o mês ia acabando eu me desesperava mais. Foi em meio a esse desespero que me surgiu a oportunidade. Trabalhar como segurança no orfanato municipal que está desativado. Não havia a mínima chance de recusa, o salário era extraordinário, a única condição era morar no serviço durante a semana.
O orfanato desativado era um marco na pequena cidade, um casarão imenso de estilo colonial situado no alto do morro ao lado da praia. Todos na cidade conheciam o local, era quase um cartão postal. Suas paredes brancas refletiam, durante a noite, as luzes emanadas dos faróis. Era uma obra de arte em forma de prédio. A história que sai da boa dos antigos é que o orfanato havia sido desativado na década de 40 devido a um surto de tuberculose que atingiu as crianças. Desde então o prédio está vazio e foi posto a venda alguns anos atrás.
Sem titubear eu topei o serviço, seria a oportunidade perfeita. Além de um bom salário fixo e a oportunidade de alugar um apartamento menor eu iria ocupar minha cabeça no serviço e esquecer um pouco de Priscila, ela já se foi há 3 anos. Seria como um tratamento gratuito contra a depressão e ócio, mal pude esperar. Arrumei minhas malas e preparei tudo, teria que começar de imediato, pois o antigo vigia havia abandonado o serviço, assim o fiz.
Um zelador me mostrou o prédio e os aposentos, a velha casa estava caindo aos pedaços. As paredes todas rabiscadas, tabuas soltas no chão, faltavam telhas, e ainda assim era uma casa linda. As salas eram imensas e meus aposentos eram dignos de um filme de alto orçamento. Eu iria desfrutar minha vida de rei como um segurança do orfanato.
Minha primeira semana de trabalho foi extremamente calma, a única coisa que me atrapalhava era a luz do farol clareando meus aposentos constantemente, amarrei uma toalha preta em minha janela e resolvi o problema. Passeia a semana lendo alguns livros antigos, vendo fotos de minha época feliz e, principalmente, rodando o casarão de cima a baixo. Arrependi-me de ter trazido pouco material para distrair a cabeça, mas a semana foi melhor do que eu esperava.
Confesso que era medonho passar as noites vagando por aquele casarão. Fazia muito frio no alto do morro e as casas antigas sempre parecem ter um tom misterioso. Nunca fui de cair em crenças bobas, não acreditava em assombrações e espíritos. Sempre que, durante a noite, eu ouvia barulhos e ruídos, procurava e encontrava uma explicação lógica. O piso de madeira estralava devido a umidade, as grandes janelas que miravam para o mar criavam correntes de ar, as luzes do farol criavam sombras nos cômodos da casa. Tudo tinha uma explicação.
Foi assim que passei a primeira semana. Dormi pausadamente durante o dia e rondava a casa durante a noite. Esqueci-me de tudo que rondava minha vida fora do orfanato. Na caída do sol de sexta-feira chegou o outro vigia para tomar o posto, era César.
-E ai, novato, passou bem?
-Prazer, meu nome é Pablo. Foi uma semana interessante, nada demais.
-Prazer, César. Não enlouqueceu? A casa fala durante a noite, sabia?
-A natureza fala, César, a casa é só uma casa. – Falei enquanto colocava a mochila nas costas para ir. Saí andando.
-Assim você tenta se convencer.
Essa frase de César foi tema do meu final de semana. Enquanto eu arrumava as coisas para me mudar para um apartamento menor, continuava pensando no que aquele vigia me disse. Poderia ser só besteira, mas eu estava com uma sensação de impotência com relação ao casarão. Para me precaver do tédio resolvi levar mais livros e vários maços de cigarro, ia ter que ocupar minha cabeça. Mente vazia é oficina do orfanato.
Na segunda-feira deixei minha casa com todas as caixas arrumadas, meus vizinhos ficaram com a chave para entregar ao pessoal da mudança. Tomei o rumo para o orfanato, pelo menos lá dentro eu pensava menos em Priscila. Enquanto eu subia os muitos metros de morro ia observando o esplendor do casarão no começo da manhã. Ainda tudo meio escuro e a construção com três grandes janelas ostentava seu poder. Em uma delas pude ver uma silhueta, com certeza César me aguardava.
Cheguei à casa e coloquei minhas coisas no quarto, mas nada de Cesar. Procurei em toda a extensão do casarão, nada. Apesar de incomodado, concluí que ele havia descido quando me avistou chegando, fui ler e me ocupar. As horas passavam lentamente e eu já estava na metade de todos os livros que levei, e só começou a cair a primeira noite. Foi quando tudo piorou.
O farol estava apagado e os barulhos na casa eram cada vez mais nítidos. Ouvia-se o som dos grilos e morcegos ao redor, era uma sinfonia assustadora. Em minha volta em sentia algumas sombras passeando, eram grandes as sombras e não havia luz. Os barulhos no assoalho se assemelhavam a passos, eram cada vez mais pesados. Eu continuava andando durante as longas horas da noite e meu pensamento racional ia dando lugar às paranóias dos populares. Foi então que o avistei, jogado ao chão um velho caderno de capa vermelha onde pude ler o nome César.
Era um velho diário empoeirado, dentro dele havia anotações de inúmeros pensamentos do meu colega de serviço. Sentei-me á beira de um degrau da escada e, iluminando com a lanterna, passei a ler aleatoriamente seu conteúdo. Poesias, desabafos, histórias de família, havia de tudo lá. Quando cheguei às ultimas paginas fui tomado por um arrepio, César estava escrevendo sobre uma noite do serviço, completamente assustado.
“Ela está vindo, e vai me pegar. Os barulhos são mais fortes a cada minuto, a menina dos olhos de mel quer minha alma. Não posso mais correr, só posso rezar por ajuda, ou por uma luz. Esse lugar deveria ser fechado... 15/11/1972”
A data era de exatos 40 anos atrás, aquilo me colocou em desespero. César, o vigia que conheci mal tinha trinta anos de idade, como seria possível? Quando me apoiei para levantar vi ao meu lado, nitidamente, Priscila. Ela estava com uma aparência ótima, mas não sorria. Quando pensei em falar ela me interrompeu:
-Corra, Pablo. Ela quer sua alma.
-Como assim, quem quer? Priscila, como é possível que... – Antes de finalizar a frase eu avistei por cima do ombro do meu amor uma menina de olhos amarelos, cabelos pretos, roupão branco. Ela flutuava em minha direção, corri como nunca.
Eu sequer olhava para trás, consegui escapar pelo fundo da casa e corria em direção à estrada. Eu estava tão perto, faltava tão pouco, só pude sentir uma mão fria me empurrar de lado. Enquanto caí o penhasco em direção ao mar, pude ver a menina dos olhos de caramelo assistir tudo lá de cima. Junto ao meu corpo, incrustados nas rochas, estavam os ossos de uma criança.
Sentei-me na soleira da porta, ou melhor, o que restou de mim sentou. Eu estava perplexo, não entendia, sabia que meu corpo estava nas pedras, mas eu estava ali. Ao meu lado se sentou César, ele sorria e olhava para mim.
-Eu avisei, novato.
-O que é isso?
-Ela estava com fome, quis sua alma e pegou para ela, assim como a minha quarenta anos atrás. A menina que você viu foi a primeira a contrair tuberculose aqui, foi jogada do penhasco pelos funcionários que tinham medo da doença. Agora você pertence ao orfanato, nunca mais sairá daqui. Aproveite para se divertir com o próximo vigia.
Eu passo meus dias aqui agora, observando de fora. Essa semana chegou Carlos para trabalhar. César se apresentou como zelador, eu irei cumprimentá-lo hoje no fim da tarde. Estamos apostando para saber quanto tempo ele dura, Priscila acha que ele não passa da semana que vem.

Cães Assassinos

João era caixa num banco. Tinha uma vida pacata. Era solteiro e morava na Lapa de Baixo com os pais e duas irmãs. Família muito religiosa, frequentavam a igreja da Lapa todos os domingos. Não perdiam uma missa. (lenda urbana)

Era quase meia-noite. Maria caminhava preocupada. Não devia estar na rua naquela hora. Muito perigoso. Apertava mais o passo. Estava quase correndo. Parecia que sua casa nunca chegava.

Sentia um medo muito grande. Precisava passar por um pedaço da rua que possuía um grande terreno baldio e era escura. Devia ter dado ouvidos a Sônia e ter dormido na casa dela. Mas a preocupação com a sua mãe, sozinha esperando-a, fora maior. Decidiu que comprará um telefone para evitar esse tipo de problema. Bastaria ligar e pronto. Amanhã mesmo verá isso. Agora é fácil ter telefone ou celular. Melhor telefone. Continuava caminhando, rezando. A parte escura do caminho estava chegando. O relógio da igreja da Lapa soou meia-noite. Quando estava na metade do caminho sentiu uma mão por trás que tampou-lhe a boca e a arrastou para o meio do mato. Ela lutou, mas a mão era forte. Foi jogada no chão. Implorou para que ele não fizesse nada. Ele a mandou calar a boca. A lua, que até então estava encoberta por nuvens, surgiu. Redonda, grande, iluminou o rosto do homem. Maria olhou bem para ele. Implorou, pediu, chorou. Ele mandou calar a boca.

Enquanto ele fez o que quis Maria olhou bem para ele. Quando acabou ele disse:

-Você olhou muito para mim.

Ele sentiu o olhar mudo de Maria. Um olhar cheio de ódio. Ela disse numa voz rouca:

- Eu vou me vingar de você. Mesmo se você me matar eu voltarei e me vingarei de você.

Ele riu e disse:

- Você não é a primeira que eu mato. Colocou as mãos no pescoço dela.

No outro dia, uns moleques encontraram o corpo e chamaram a polícia.

João, como todos os dias, chegou em casa às seis horas. Entrou, tomou banho, jantou e se recolheu em seu quarto. Trancou a porta. Os pais e as irmãs ficaram na sala assistindo televisão. No dia seguinte, saiu de casa e viu, do outro do lado da rua, um cachorro enorme preto. Não se incomodou.

Não gostava de cachorros. Trabalhou normalmente. Quando chegou em casa, viu o cachorro novamente. Todos os dias o cachorro estava ali, acompanhando quando ele saía e esperando a sua chegada. A presença ostensiva do cachorro incomodava João.

Um mês depois, eram dois cachorros. Depois três e depois quatro. Eram todos negros e grandes.

Olhavam para ele. Não o seguiam na rua. Quando João, de sua janela, olhava para a rua, os cachorros estavam olhando para ele. Resolveu que no dia seguinte chamaria a carrocinha para recolher os cachorros.

A carrocinha levou os cachorros. Eles não esboçaram nenhuma reação. Na manhã seguinte eles estavam lá de novo, olhando para João que os olhava da janela.

Segunda-feira. Onze horas da noite. João olhou a rua de sua janela. Os cachorros não estavam lá fora. Sem fazer barulho, saiu de casa. Caminhou olhando para trás. Não viu ninguém. Muito menos os cachorros. Entrou no mato. Sentou sobre uma pedra e esperou.

Logo surgiu uma moça caminhando apressada. Ele levantou-se e a atacou. Quando a estava arrastando para o meio da mata sentiu uma fisgada na batata da perna e gritou de dor.

Soltou a moça. Ela correu. Ele olhou para baixo e viu o enorme cachorro preto preso em sua perna. Apareceu outro que lhe mordeu a outra perna. João caiu. Apareceram os outros dois. Os cachorros o arrastaram para a mata. João gritava de dor. As nuvens andaram e a lua cheia apareceu no céu. Quando pararam de arrastá-lo, um dos cachorros subiu em cima dele e olhou nos olhos dele. João viu o olhar do cachorro sob a luz do luar:

- Eu não disse que ia voltar e me vingar. Voltei e trouxe as suas outras vítimas.

João compreendeu. Fechou os olhos. Os cachorros estraçalham o corpo de João.

Comeram sua carne a noite inteira. Cavaram um buraco e enterraram os ossos.

A Sombra

A temperatura estava muito baixa, rajadas de vento eram lançadas em um curto espaço de tempo e muitos podiam jurar que aquela era, sem sombras de dúvida, a pior frente fria registrada em muito tempo. Os trovões seguidos de relâmpagos ecoavam através da rua de uma forma muito barulhenta, porém ainda levaria uma boa quantidade de tempo para que a água começasse a cair dos céus. Pelo menos era aquilo que Ricardo achava que iria ocorrer.

Fazia pouco mais de vinte minutos que havia acordado e estava observando o teto de seu quarto, como se lá em cima tivesse alguma coisa importante para ser observada com tanta atenção, mas de qualquer forma não conseguia voltar a dormir. Algumas vezes olhou para sua direita para ver o berço, o qual ficava encostado na parede cerca de cinco passos da onde Ricardo dormia, e apreciava seu pequeno filho dormindo. “Ele é tão perfeito”, costumava pensar durante o dia e dizer a seus amigos e familiares sempre que tinha a chance.

Já na sua esquerda, sentia a presença de Daniela e também conseguia ouvir sua respiração pesada, que não chegava a ser um ronco irritante, apenas demonstrava que estava tendo uma ótima noite de sono, completamente oposta do que ele estava passando. Apenas pelo simples fato de estar no mesmo cômodo junto dos dois, Ricardo já se sentia feliz e em um estado mental tranquilizador. Amava os dois mais do que a própria vida.

Conseguia sentir o sono se reaproximando, seu corpo já estava fora de seu controle até o momento em que um forte raio acertou um disjuntor num poste no final da rua, causando um forte som devido à explosão e fazendo com que os três acordassem assustados quase que no mesmo instante. Aquela seria uma longa noite e Ricardo já havia realizado aquilo. A única parte boa de tudo aquilo era o fato de já ser domingo, embora ainda fossem as primeiras horas da madrugada, e poderia dormir tempo suficiente pela manhã para compensar a péssima noite que estava passando.

Não demorou nem dois segundos até que Henrique começou a chorar e Daniela dar um verdadeiro pulo da cama, usando os dois braços para dar um forte abraço em seu marido, que também se levantou o mais rápido possível.

- O que aconteceu? – perguntou Daniela dando um grito e respirando pesada e rapidamente.

- Apenas um raio – respondeu Ricardo da forma mais calma possível enquanto calçava seus chinelos – Deve ter acertado um poste ou algo do tipo. Deixe que eu pego o menino e você se acalma enquanto isso.

Apertou algumas vezes o interruptor em cima da cama, mas obviamente a casa estava sem energia, da mesma forma que provavelmente o resto do bairro também estava e a única “luz” no ambiente saía da Lua. Ricardo se levantou, andou os poucos passos até o berço e carregou seu filho. Precisou de pouco tempo para acalmá-lo e viu que sua mulher estava quase adormecendo, mas os três voltaram a se assustar quando um barulho, parecido com o de uma porta se batendo, surgiu no andar de baixo da casa.

- Segure-o que eu já volto – disse Ricardo entregando o bebê à Daniela antes que ela pudesse dizer algo – Aproveito e já trago algumas velas.

Não fazia a menor ideia do que havia causado o barulho que, de certo modo, tinha causado um leve arrepio por seu corpo, mas como aquela estava sendo uma de suas piores noites na vida, tudo estava cooperando para que continuasse daquela maneira. Passou pela porta do quarto, andou mais um pouco até chegar à escada.

Mal conseguia enxergar seus pés, portanto desceu a escada da mais lenta e cuidados forma, colocando os dois pés juntos em cada degrau e se apoiando no corrimão. Estava na sala e começou a caminhar pelo local, dando algumas observadas na tentativa de encontrar algo que poderia ter causado o barulho. Enquanto “brincava” de detetive o vento continuava forte do lado de fora, os trovões surgiam em pequenos intervalos e mais um forte barulho surgiu, fazendo com que sua mulher desse outro grito na parte de cima. O barulho saía da cozinha.

- Calma querida, não é nada demais, daqui a pouco já irei subir! – gritou Ricardo numa tentativa de tranquilizá-la. Odiava vê-la com medo ou qualquer coisa que a deixasse desconfortável.

A cozinha era pequena e não demorou muito para que Ricardo a revirasse na tentativa de algo, mas em vão. No instante em que estava lá um relâmpago iluminou-a inteira, dando tempo suficiente para uma observação na claridade e dar a total certeza a Ricardo de que não havia nada por lá de diferente. Apenas abriu o armário, pegou as duas únicas velas que estavam lá (mas eram duas velas grossas), uma caixa de fósforos e voltou para subir as escadas.

Subiu da mesma forma que havia descido, com toda paciência para evitar uma queda, o que não seria muito difícil de acontecer para alguém que estava passando uma noite difícil como aquela. Quando estava no antepenúltimo degrau conseguiu ver que uma leve luz vinha de seu quarto, era possível perceber que algo estava aceso lá dentro. Andou um pouco mais rápido do que estava acostumado a andar dentro de sua casa e no momento em que entrou no quarto não conseguiu fazer outra coisa a não ser ficar paralisado boquiaberto e derrubar as velas e o fósforo no chão.

Daniela estava caída de bruços no chão ao lado do pé da cama com uma poça de sangue se formando logo abaixo de seu corpo; era possível ver que seu curto cabelo loiro estava sujo de sangue, indicando que o pescoço estava com várias mordidas violentas, assim como suas pernas, seu corpo (seu pijama estava rasgado e manchado de sangue) e um braço havia sido arrancado. Seu filho Henrique estava sentado logo à frente do corpo, segurando o braço arrancado da mãe logo à frente de seu rosto, como se o estivesse comendo; o sangue já ia formando uma trilha do corpo e ia se arrastando até a porta e o braço, que estava sendo segurado pela criança, expelia uma enorme quantidade de sangue, aumentando ainda mais a brutalidade daquele ato.

Henrique largou o braço no chão e lentamente se levantou, virando o rosto para Ricardo. Seu rosto não era mais de uma criança de um ano e meio, nem de nada que pudesse ser chamado de humano: Os olhos estavam arregalados, a boca revelava um sorriso demoníaco e que revelava ser uma expressão “alegre”, ele estava gostando do que estava fazendo.

As primeiras gotas de águas começavam a cair do lado de fora, os trovões continuavam e do lado de dentro Ricardo permaneceu imóvel observando a criança parada a poucos passos à sua frente, sem se dar conta de que a luza que era emitida pelo quarto não possuía uma fonte, era uma luz que surgia do nada. Não sabia o que fazer, ele havia matado sua mulher, mas não deixava de ser seu amado filho, e enquanto os dois estavam imóveis uma espécie de sombra saiu do corpo de Henrique e foi em direção de Ricardo, derrubando-o de costas.

Demorou quatro segundos para abrir os olhos novamente, pois a pancada na cabeça havia sido forte o suficiente para quase desmaiá-lo, mas apenas quase. Quando o abriu viu que seu filho estava em cima de seu corpo, ainda continha aquela expressão perturbadora em seu rosto e Ricardo conseguia ver algo logo atrás de Henrique, aquela mesma sombra que tinha visto há pouco tempo atrás, mas estava conseguindo vê-la detalhadamente: Lembrava o corpo de um homem, porém não o corpo de um homem comum, pois aquela sombra continha duas coisas na cabeça que, à primeira vista, lembrava um par de chifres.

Estava tentando observar melhor aquela sombra até que Henrique começou a estrangulá-lo com tamanha força que Ricardo conseguiu deduzir que a sombra transmitia aquela força para a criança de alguma forma. Tentava tirar as duas mãos de seu pescoço, mas era impossível pelo fato da força ser muito maior e quando não conseguia encontrar uma solução lembrou-se das velas caídas logo ao seu lado. Conseguiu alcançar uma delas e bateu com a maior força que pôde na cara de Henrique, derrubando-o no chão com muita força.

Esperou mais alguns instantes e percebeu que a criança não iria se levantar, nem fazer mais nada, portanto Ricardo levantou-se com certa dificuldade, pois sua cabeça doía muito, e olhou para o corpo de Henrique esticado ao chão, com uma grande quantidade de sangue começando a sair de seu nariz e sua boca. Estava com os olhos abertos, mas a expressão em seu rosto era a de uma criança normal novamente, mas era apenas uma criança morta. Logo ao lado estava o corpo de Daniela todo desfigurado devido uma morte de incalculável monstruosidade.

Deu mais uma olhada através do cômodo e percebeu que não havia mais nenhuma luz por lá e nem uma sombra rodeando o local. A chuva estava forte do lado de fora, os trovões continuavam a fazer barulhos e todo aquele cenário estava fazendo parte de uma noite em que tudo estava dando terrivelmente errado. Tudo mesmo.

A Mão no Ombro


Nunca acreditei no sobrenatural, mas confesso lhes que hoje tenho dúvidas sobre esse tão polemico assunto. Tudo isso por causa de uma enigmática foto!
Preste atenção, esse é um relato real.

Aconteceu quando eu ainda tinha dezesseis anos, mas ainda lembro como fosse ontem.

Acompanhado de meus pais, viajei até Irati, onde moravam alguns de meus parentes. Fomos para uma confraternização de familiares. Carnes, bebida, música e muita alegria. Era sempre assim, sempre. Bons tempos.

Fiquei dois dias por lá, e foi só na segunda noite que dormi na casa desses meus parentes, que o assunto fantasmas foi tocado.

Passei a noite em uma sala de estar, com um colchão estirado no chão. Próximo de mim apenas um de meus primos, Gabriel, também conhecido como O Mala.

- Thomas, tu sabes o que aconteceu nessa sala não?

Olhei para ele e já imaginei:

Lá vem Gabriel com suas historinhas! O garoto sempre aprontava dessas, tentava deixar-me com medo, mas nunca conseguia.

- Não, não sei Gabriel. Comentei, eu já estava de olhos fechados, tentando alcançar o tão esperado sono, pois o dia havia sido cansativo.

- Hum... Bom, não sei se é verdade, mas a mãe conto que os antigos donos daqui, perderam uma pessoa nessa casa, um velho, ele se chamava Aguiar e morreu do coração em uma cadeira que ficava exatamente nessa sala.

- Lorotas Gabriel, lorotas! Comentei sem paciência para ver se ele parava de me encher.

- É a primeira vez que durmo aqui primo... nem gosto de ficar nesse comodo a noite, pode notar como meu quarto é bem longe... Na verdade ninguém gosta, por que você acha que aqui só tem essa mesa e mais nada?

Apenas escutei, sabia que Gabriel iria continuar com a falação.


- E o pior não é isso Thomas, o tal do velho foi velado aqui, parece que o caixão ficou bem ai no meio, onde tu ta dormindo.

Eu não queria, mas ao ouvir aquilo senti um calafrio. Virei para um dos cantos e me apertei no meio das cobertas.


- Boa noite Gabriel. Eu disse com uma voz de quem já setava quase dormindo.

- Boa noite...

Depois da resposta de meu primo veio o silêncio. Por algum motivo o silêncio era assustador. Tentei me distrair pensando em algumas coisas, mas sempre a história do velho me voltava à cabeça.

Gabriel era um desgraçado, daquela vez conseguira me assustar.


Dormi e naquela noite sonhei...

Sonhei que no meio da noite eu ficava deitado de barriga para cima e ao abrir os olhos dava de cara com um caixão bem acima de mim.
Meu corpo paralisava e então eu via o caixão tremendo, balançando.
Até que o velho descia dele e me encarava.

Aguiar no meu sonho tinha uns duzentos anos. Sua pele era podre e descascada. Na cabeça apenas alguns tufos de cabelo. A boca era banguela e o nariz coberto de verrugas.

Eu sentia o cheiro do velho, sabe, aquele cheiro de urina podre, misturado com fezes e talco... o cheiro de idosos doentes. Sim, eu sei que você sabe! Era a situação em que eu me encontrava.

O morto enquanto me fitava disse com uma voz fraca e rasgada.

- Sai dai, deixe eu descansar em paz seu pestinha ou eu lhe arranco os olhos!

Começou a avançar em minha direção, se agachou no chão e já estava bem próximo de mim quando eu no sonho urinei nas calças. Sim, foi só no sonho.

Senti aquela mão, aquela mão grudenta e pegajosa bem em cima de meu ombro. Foi horrível.

O defunto parecia não aguentar e de repente ele desabou em cima de mim, desabou como se tivesse morrido outra vez. Apavorado gritei e foi ai que acordei.

Naquela manhã nós organizamos as coisas para voltar à capital. Não contei para meu primo sobre o pesadelo, mas ele sorrindo para mim em certo momento me perguntou se eu dormira bem.

- Sim.

Menti, menti para não fazer ele rir de minha cara e comemorar o fato de sua brincadeira ter funcionado.

O tempo passou e pouco antes de ir embora toda a família se reuniu para uma foto, o lugar escolhido foi a sala de estar, pois era lá que havíamos acabado de almoçar.

Todos se agruparam e a foto foi tirada, era mais uma entre as outras.

Fui pra casa pensativo e as coisas seguiram como de costume. Até que em uma sexta-feira, quase uma semana depois da viagem, veio a surpresa.

Meu pai e minha mãe sentados no sofá de minha casa, sorriam e riam ao ver as fotos que tinham acabado revelar.

Eu já me esquecera de tudo. Em minha casa me sentia seguro e sem tempo para pensar em assombrações

Foi então que ouvi um som de lamentação vindo da sala e depois a breve conversa.

- Poxa, logo essa que era para ser uma das mais bonitas! Disse meu pai.

- Olha isso amor, ficou parecendo uma mão. Disse minha mão surpresa.

- Verdade, acho que vou revelar essas fotos em outro lugar, isso é problema de impressão.

- Thomas, vem ver. Gritou minha mãe.

E fui, cheguei lá e os dois entregaram a foto em minhas mãos.

Era a foto da família reunida, logo após o almoço.

Olhei para todos, tudo estava certo em suas expressões, até eu havia ficado bonito. Foi só depois de prestar melhor atenção que eu notei os problemas naquela que era para ser uma bela fotografia.

Atrás de todo o pessoal, havia uma fraca mancha negra, que até parecia uma sombra.

E o pior, próximo de onde eu estava a sombra era ainda mais forte, parecia se esconder atrás de mim. Quando vi aquilo a história do velho Aguiar voltou com tudo em minha cabeça e não era para menos, pois em um de meus ombros repousava uma estranha mão branca, a mão parecia vir do além. Lembrei do pesadelo e em minha memória confirmei, aquela só podia ser a mão do morto! Calafrios e mais calafrios!

Meus pais guardaram a foto, o tempo passou e com a ida deles para o outro mundo eu ainda mantenho o sobrenatural artefato guardado.

As vezes eu encaro a foto, as vezes eu mostro para alguns amigos. Especialistas já tentaram comprar ela de mim, mas por algum motivo eu nunca deixei. Também nunca retornei a casa de meus primos, até hoje tenho um pouco de medo e as vezes, a noite, quando eu pego a fotografia para estuda-la, tenho a leve impressão de sentir um peso em um de meus ombros, só que agora eu não ligo, deve ser por que cresci e já estou velho, acho que os fantasmas nem me assustem mais...

A Canção De Embalar

Após finalizar o mestrado de decoração integral de interiores, o Paulo dispunha-se a fazer as malas e voltar para a sua Galiza natal. Já eram mais de sete anos a viver em Itália: os cinco primeiros em Milão, onde tinha feito o curso de design; o resto aqui em Roma, onde deixava muito bons amigos e experiências inesquecíveis.

Ia-se portanto o Paulo, um pouco tristonho, seguro de que ficaria com saudades. Assim partia, rumo à sua terra, cheio de lembranças e também com um ótimo italiano.

Tinha, porém, muitos desejos de reencontrar a sua namorada Carolina, com quem viria a casar no ano a seguir. Estava também ansioso de lhe contar o que tinha visto na Internet. Vendia-se perto de Ourense uma grandíssima quinta, composta de antiga mansão, floresta autóctone e jardins. Tudo por um preço similar ao dum apartamento. Para um casal que adorava a natureza, esta moradia com bons acessos à cidade era perfeita.

Em seguida, o Paulo contactou com o homem que tinha herdado a propriedade, embora não tivesse morado nela jamais.

Lá foram no dia seguinte, depois de o homem lhes dar umas enferrujadas chaves, e de lhes dizer que ele não ia, sem mais explicações. Iludidos e contentes, deixaram a autoestrada para colher uma estrada secundária bastante estreita, que finalmente lhes conduziria ao solar. Aperceberam-se então da espessura do bosque. Milhares de carvalhos, velhíssimos castanheiros e outras árvores, ensombraram de repente o caminho, apesar de serem já as tardes muito compridas, pois estavam em meados de Maio. E assim, mergulhados em pensamentos, chegaram à vedação da quinta.

Erguia-se ali o paço, majestoso e banhado pelo sol da tarde. As plantas do jardim tinham-se apoderado duma parte da fachada. A Carolina e o Paulo ficaram mudos e maravilhados face ao enorme casarão de pedra. Sobretudo, não se explicavam como era possível tudo isso ter um preço tão reduzido.

Trás a pesada porta, entraram num grande hall presidido por umas escadas de mármore com balaústre de madeiras tropicais: “Que beleza!”, disseram em coro. Isto era já suficiente para eles decidirem comprar. Subiram ao primeiro andar para ver o resto da casa. A reforma teria de ser integral, segundo o Paulo.

Um decorador jovem, com ideias vanguardistas como ele, faria que a casa se tornasse uma moradia moderna, com um toque de sobriedade, como uma casa de pedra merece.

No fim do corredor, descobriram o quarto principal, onde teriam dormido provavelmente algum dia os donos. Ficaram sem ar ao contemplar esta esplêndida assoalhada. Duas das três altíssimas janelas com varanda davam para o poente.

A Carolina teve vertigens ao debruçar-se numa delas, já que nesta parte e quase ao pé da casa começava a pendente dum vale. Achou isto muito medonho. Contudo, o Paulo verificou que a paisagem era espetacular. Convidou-a para entrar e admirar aquela mobília de mogno, e as valiosas cortinas de veludo azul escuro. Numa das gavetas da cómoda, a Carolina encontrou uma vestimenta preciosa, feita num tule bordado. Pareceu-lhe um vestido de noiva, mais acabou por ser de berço. O autenticamente bizarro era o estado impecável do tecido e a sua brancura. Concordaram deixar aquele quarto – elegante e luxuoso – intacto. Foram-se, pois embora o local fosse soalheiro, sentiam um frio que trespassava.

Começaram, pois, as obras que se prolongaram até ao mês de novembro. Nos primeiros dias, o Paulo subiu ao sótão, lugar da casa que ainda não tinha visto. Entre os muitos trastes que ali havia, cheios de pó, chamou-lhe a atenção um lindíssimo berço de madeira com peças de marfim incrustadas. Havia também um baú, cujo ferrolho foi impossível abrir. Gostou tanto deles, que pediu aos operários para os porem no quarto grande depois de limpos.

Mandou remover tabiques e fez um grande salão-biblioteca. Conservou as estantes antigas, onde arrumou os seus livros. Colocou uma carpete cinzenta e uns sofás modernos ao calor da lareira. Ao pé deles, o cavalinho de balanço que tinha restaurado.

Não estavam ainda terminadas as obras quando o Paulo decidiu passar a noite. Estava a ameaçar trovoada, e também era muito tarde para voltar à cidade. Foi-se cedo dormir, pois as poucas luzes da casa iam-se por causa da tempestade. Tinha frio e não conseguia adormecer.

Tentava acalmar quando começou a ouvir uma espécie de repique. Pensou que era a chuva, até que, de súbito, distinguiu com clareza o balbuciar dum bebê de poucos meses. O primeiro que pensou foi que alguém, no meio daquela noite infernal, estava a bater à sua porta. –E com uma criança! Foi à janela que dava para a entrada principal. Ninguém... gritou: “Alguém está aí?” Todavia, não houve resposta nenhuma.

Logo após ter fechado a janela, começou de novo a sentir aquele repique. Já estava certo de que algum operário tinha esquecido fechar uma janela. Ia resoluto percorrendo o corredor, quando ouviu outra vez o balbuciar de bebê. Será que há alguém em casa? Pensou...

Com uma lanterna na mão, abriu porta por porta aqueles quartos ainda sem terminar de restaurar. Tropeçou nuns tubos que lá tinha o canalizador. O coração começou a bater com força enquanto se dirigia ao quarto do fundo. Abriu a porta devagar e deu um grito quando viu o baú a se sacudir com uma força que o levantava do chão. Desta vez, o raio iluminou a casa toda. O ferrolho tinha-se movido, mas a cadeia e o aloquete ainda estavam fechados. Deu uma rápida vista de olhos de fora, ajudado pela luz da lanterna. Aquele balbuciar inundava-o todo.

Tinha uma sorte de ataque de pânico, o coitado somente queria escapar dali. Portanto, ainda em pijama, desceu os degraus de dois em dois, pegou o casaco e as chaves, e foi-se a toda a pressa. No carro, de caminho à autoestrada, rodeado daquelas gigantescas árvores, parecia que uma enorme garganta o ia engolir.

No dia a seguir, o primeiro que fez, foi chamar ao serralheiro. Já de manhã, achou que tinha exagerado muito com a sua reação de medo, seguro de que a força do trovão tinha sido a causa das sacudidelas do baú. Estava sugestionado e cansado. Podia ser que tivesse sido um pesadelo. Assim que, tranquilo, levantou a tampa. Respirou de alívio quando confirmou que lá não havia nada perigoso: livros e cadernos escolares muito antigos, e num canto, sentada, uma boneca grande de porcelana primorosamente vestida – uma preciosidade com uns olhos muito expressivos. Tudo tinha tanta poeira que voltou a fechar a tampa. A Carolina gostaria muito da boneca já limpa. Por outro lado, o Paulo preferiu não lhe contar nada do episódio.

Finalmente, as obras estavam concluídas. Todo o rés-do-chão converteu-se num lugar verdadeiramente acolhedor e moderno, em contraste com o primeiro andar, cuja decoração tinha um ar algo mais clássico. No entanto, ele escolheu um quarto totalmente remodelado, com lareira de design, e uma casa de banho à última moda.

Corria a última semana de novembro, quando, o Paulo e a Carolina, empolgados com a sua casa nova, decidiram festejar a estreia do que seria o seu lar.

Um jantar à luz das velas, e com uma música suave de fundo, seria perfeito. Um dessert delicioso, beijos de amor... Dispunham-se brindar com as taças cheias de champanhe, quando no andar de cima se ouviu uma pessoa a falar. E também uns soluços. A Carolina levantou-se dum solavanco: “Isso, o que foi?”, perguntou ao Paulo que estava paralisado.

Subiam as escadas, quase abraçados. A Carolina a tremer de medo, porque os soluços já eram uns choros inconsoláveis. Ao abrirem a porta do quarto principal e terem aquela visão, sentiram autêntico terror. Uma aragem gélida entrava pela janela aberta. Iluminado pelo resplendor da lua estava o berço a balançar. Quem lhe teria posto aqueles tules brancos? As gavetas da cômoda estavam abertas, e também o baú.

Um arrepio percorreu-lhes o corpo todo quando ouviram a boneca cantarolar aos pés do berço, algo assim como uma canção de embalar, enquanto a criança chorava aos berros. De vez em quando, dizia com uma voz infantil uma frase, sempre a mesma. Paulo reconheceu a língua alemã: “Kind, du wirst nie groβ werden!” – essa cena gelou-lhes o sangue.

Já tinham a certeza de que naquela casa algo terrível tinha acontecido. Telefonaram para o homem que lhes tinha vendido a casa, mas ele não quis dizer nada. Foram então falar com uns camponeses, cuja quinta não ficava longe do lugar.

Depois de duvidarem, contaram-lhes o que já relatavam os seus avós. Havia quase cem anos, tinha morado nesse solar uma família que tempo atrás emigrara para a Alemanha. Chegaram cá com uma filha de cerca de seis anos. A menina tinha nascido lá. Aos poucos meses de morar na quinta, herança dum tio rico vindo da América, a mulher, que era jovem e linda, teve um filho. O recém-nascido era a alegria da casa, e todos pareciam felizes. Todavia, a menina sentia muitos ciúmes do irmãozinho.

Uma noite, em que os pais tinham convidados, e todos riam e festejavam no salão, a menina foi para o quarto do fundo. Colheu a criança do berço e atirou-a pela janela. Diz-se que se ouviram berros, antes da criança ter rolado pela pendente.

Os psiquiatras dessa altura aconselharam que era urgente a menina ser internada num manicômio. Face a tal tragédia, os pais desesperados, decidiram voltar para a Alemanha. Uma mulher de serviço seria a encarregada de visitar a filha uma vez por mês. Ao fim dum tempo, correu o boato de que se tinha escapado, e que rondava pela quinta. Nunca mais se soube dela, mas, acredita-se que a casa ainda continua assombrada.

O Paulo queimou o berço e o baú com a boneca dentro numa grande fogueira. . Não sabia se uns meses mais tarde, a Carolina, muito impressionada, quereria morar com ele naquela mansão. Ainda ressoava nos ouvidos deles a canção de embalar: “Kind, du wirst nie groβ werden!”: Menino, tu nunca crescerás.

Tornei-me um assassino – FINAL

Nos 3 dias seguintes nada de anormal aconteceu, mas no 4º dia o corpo começou a cheirar mal e os vizinhos foram ver o que era (mais por curiosidade do que preocupação) da minha casa eu conseguia ver tudo e também ouvir o que diziam, eram exclamações de horror e frases do tipo “ Ela era uma pessoa tão boa, não merecia isso” ou então “ eu não queria que ela morresse assim, gostava tanto dela” Bando de hipócritas, incrível como todo mundo depois que morre vira santo não ? Mas ver aquelas pessoas se lamentando daquele jeito me davam uma sensação incrível de dever cumprido, mas ainda faltava uma coisa, alguém ligaria para a policia, então eu mesmo resolvi ligar, liguei na frente de todos e fui pra casa, assim que cheguei comecei a pensar em tudo que havia feito, em como tinha sido boa a minha vida e no que tinha me levado a matar alguém que nunca me fizera mal, e resolvi escrever uma carta, e logo após o termino da carta dar fim a minha própria vida, afinal não tinha mais o que fazer neste mundo, o meu recado havia sido dado e a minha revolta havia passado então tudo que me restava não era nada mais que a morte. Escrevi essa carta a quem estivesse interessado em ler e me parece meu amigo que você estava bastante interessado heim?! Termino esta carta lhe dizendo que não sou uma má pessoa (ou pelo menos não era) acredite você ou não, fiz o que fiz por pura e simples revolta com a incapacidade de outros, sei que esse não é La um dos melhores motivos e que matar alguém não é certo, que não existe um bom motivo para se matar alguém, mas pelo menos fiz o que tive vontade e sem culpa alguma, talvez um pouco, mas não o suficiente para me arrancar a paz que a morte pode me trazer.
Agora nesse exato momento você deve ser alguém da policia, que deve estar olhando para o meu corpo pálido pendurado pelo pescoço no meio da sala de estar sem vida alguma transparecendo através dos meus olhos, ou talvez seja algum curioso, em todo caso, aí vai um bom conselho para você... Não mate pessoas a sensação não é tão boa quanto foi descrita por mim e não existe crime perfeito, sempre vão descobrir, de dois jeitos um, ou você deixará rastros, ou você mesmo contará, sendo assim ou cadeia ou morte, não vale a pena meu caro amigo, realmente não vale... ‘
E quanto aos peixes do rio? É, acho que matei uma boa meia dúzia. 


(desculpem não estar postando) 


11 de ago. de 2013

TORNEI-ME UM ASSASSINO - Parte 2

Passei um tempo analisando e observando as pessoas ao meu redor para poder escolher bem a minha vitima, e decidi que seria a minha vizinha da rua da frente. Ela era do tipo velha, fofoqueira, antipática e rabugenta e já estava bem velha mesmo, então ninguém ia dar falta, era bem capaz da família dela ter agradecido acho que só não o fizeram porque não sabiam a quem agradecer...’
Depois de decidido quem seria, eu decidi como fazê-lo, não usei arma nem nada do tipo, fiz tudo com minhas próprias mãos (luvas é claro) quanto a roupa que usei, comprei uma muda semelhante a uma que eu já tinha para o caso de deixar algum rastro e haver investigação e alguém dar falta de alguma peça de roupa ( o que eu nunca acreditei que fosse acontecer), era uma camisa pólo vermelha com listras brancas e calça jeans,bem comum, nada difícil de achar. E onde foi? Na casa dela, era velha, morava sozinha, dormia cedo, então, seria enquanto ela estivesse dormindo. Como foi? Clorofórmio feito em casa, eu sabia como fazê-lo, como aplicar, não precisaria comprar nada e não seria suspeito. Tínhamos uma ponte que passava sobre um rio perto das casas então foi La que joguei o frasquinho do clorofórmio quando terminei. Depois que matei a velha, lavei-a com um sabonete que encontrei no banheiro e a deitei novamente na cama, mas depois quando já estava de saída resolvi que tinha que deixar uma Marca para saberem que alguém esteve ali, se não de que teria valido todo o meu esforço? Sentei-me no chão que estava recoberto com piso paviflex e pensei, pensei, até que me lembrei que ela tinha um cachorrinho, então o cachorro e seu sangue foram a minha marca, eu realmente não queria machucar o cachorro até gostava dele, era bonitinho e fofo um podlle todo preto com algumas partes do pelo cinza, mas infelizmente foi necessário... Peguei uma faca que estava na cozinha dela mesma (desde que eu estivesse de luvas não teria problemas) Com a faca, fiz um “X” bem grande na barriga do cachorro e com o sangue dele desenhei um grande sorriso nos lábios da velha, fiz tudo isso em cima da cama onde jazia o corpo, não podia correr o risco de danificar o piso com sangue, era um piso bonito, ela até que tinha bom gosto, a velha, enfim quando terminei já era tarde da noite, não tinha uma alma viva se quer andando pela rua, fui caminhando tranquilamente pela ponte, peguei o frasquinho com clorofórmio abri despejei o conteúdo no rio, tampei de novo, atirei o frasco no rio e fiquei olhando-o afundar (agora eu penso, será que matei algum peixe?) depois tirei as luvas, peguei a caixa de fósforos que estava no bolso, e queimei as luvas sobre o rio, depois tirei a camisa e fiz o mesmo, em seguida dei uma boa olhada na calça e vi que não precisava queimá-la então guardei a caixa de fósforos e segui para casa. Chegando tomei um bom banho e peguei algo pra comer, e enquanto comia repassei todos os meu passos e graças a Deus não tinha feito nada de errado, depois somente deitei e dormi sorrindo de orelha a orelha, como uma criança que ganhou um brinquedo novo.

(CONTINUA)

10 de ago. de 2013

Não percam hoje!
Se vocês não assistirem,isso mostra que vocês são medrosos.

TORNEI-ME UM ASSASSINO.

[...] Eu ficava revoltado quando via na TV os casos de homicídios, incêndios criminosos, assassinatos em série e coisas do tipo, mas não pelo motivo que você pensa, mas porque percebia que eles (os assassinos) não faziam direito e sempre eram pegos pouco tempo depois, sempre deixavam vestígios, coisas bobas que eles poderiam ter evitado. Toalhas de mão, fios de cabelo, sangue, vitimas sobreviventes, casas mal incendiadas, esperma (no caso dos estupradores) enfim, coisas que se eles tivessem evitado usar ou simplesmente limpado ainda poderiam estar por aí livres, cometendo seus crimes felizes da vida.
Bem, depois de toda a minha revolta resolvi que ensinaria a eles como se faz, desde o planejamento minucioso, até a sua perfeita execução.
Desviando um pouco do propósito desse texto, tenho que lhes dizer que antes do dia 28/11/2007 eu era uma pessoa normal, que via series na TV como todo mundo e de todos os gêneros não só policiais, CSI, Dexter, Dr. House, two and a half man, e etc...’ eu estudava trabalhava, sempre tive boa aparência, tinha amigos, saia pra me divertir, me dava bem com grande maioria dos vizinhos, enfim, nunca tive a menor intenção de me tornar um assassino, mas as circunstancias me levaram a isso, os programas policiais que eu assistia foram me estimulando, me incentivando, dando idéias, me fazendo ficar ainda mais revoltado com esses assassinos de merda que se intitulavam seriall killer e mal sabiam matar alguém, bom... Vamos ao que interessa, depois da minha decisão eu tinha que começar o planejamento e assim o fiz, escolhi tudo com muito cuidado, decidi como seria a abordagem, quem seria, onde, quando, e como faria, quais armas usaria se usaria armas, qual roupa iria usar e o que faria com ela depois no caso de haver sangue, o que faria com o corpo, as luvas que usaria e o que faria com elas quando terminasse, enfim só colocaria meus planos em prática depois que tivesse pensado nesses detalhes, obviamente eu sabia que não podia falar sobres esses planos para ninguém, afinal esse era sempre o primeiro erro desses assassinos furrecas... ’

( CONTINUA )

Creepypasta: Não vá até lá

Ouvi minha irmã mais velha falar com suas amigas sobre esse cemitério. Todas as crianças mais velhas e corajosas iam lá provar que eram legais. Você tinha que ir a uma grande sala de pedra e passar uma hora lá. Se você conseguir ficar na sala o tempo todo, você é legal, mas ninguém conseguiu passar mais de 30 minutos.


Reuni 3 amigos para irem comigo até lá. Cory, Amy e Dave. Chegamos no cemitério e ligamos nossas lanternas. Quando achamos a tumba de pedra, fizemos pedra, papel ou tesoura. Cory perdeu. Abrimos a porta e vimos ele entrar enquanto fechavamos a porta.

5 minutos se passaram quando ouvimos Cory começar a gritar "Me deixem sair.". Havia alguma coisa lá com ele. Tentamos abrir a porta mas não tivemos resultados. Nos olhamos. Alguns minutos depois, quando já não havia mais som, a porta se abriu. Usamos as lanternas e entramos. Cory estava em pedaços no chão. Na parede escrito com seu sangue estava "AQUELES QUE ENTRAM NUNCA SAEM". A porta se fechou atrás de nós. Todos gritamos. Fui tentar alcançar Amy, mas não a achei. Chamei por Dave, mas não houve resposta. Apanhei minha lanterna no chão e os vi todos mortos e picados. 

Foi quando a voz disse atrás de mim.

"Você é a próxima."

Creepypasta: Click, Click, Shaw

Havia um homem velho que não tinhas as pernas e possuia longas unhas. Quando ele arrastava seu corpo para se mover fazia um barulho como click click shaw.

Certo dia a mãe de uma garota a pediu para comprar uma garrafa de leite e que voltasse antes de escurecer, pois era a hora em que Click Click Shaw saía. A garota se apressou em ir. Ao terminar a compra e ver que ainda era cedo, resolveu ir para a casa de uma amiga para se divertir um pouco.

Ela não viu a hora passar e logo percebeu que já estava escurecendo e a mãe de sua amiga logo mandou ela voltar para casa. A garota se apressou, em voltar.

Logo ela começou a ouvir um barulho como click click shaw atrás dela. Logo ela apressou o passo e o click click shaw parecia mais alto e mais próximo. Por fim ela começou a correr até que alcançou a porta de sua casa e começou a bater na porta e gritar por sua mãe para abrir a porta.


No dia seguinte a mãe saiu da casa para pegar o jornal sem saber o que havia acontecido na noite anterior. Ao voltar para a casa encontrou numa parede escrito com o sangue da filha uma nota que dizia: 


 "VOCÊ DEVIA TER ABERTO A PORTA."


Belo Garoto

Nos tempos feudais, na Inglaterra, vivia um tintureiro e sua esposa.
Em um tempo difícil, eles conseguiram se destacar financeiramente e não hesitaram em mostrar isso.
Foi nessa sociedade que seu primeiro filho nasceu.
Eles passavam horas falando a todos de seus planos e orgulho da criança, mas no momento que o bebê nasceu, todo orgulho se foi.
Ela não havia crescido corretamente, os ossos da face tinham metade do tamanho, parecendo que seu rosto havia explodido de fora pra dentro.
Logo se preocuparam com o que os outros iriam pensar. Seria castigo divino? Logo fizeram um plano.
O tintureiro levou a criança a um penhasco, e a atirou, perdendo-a de vista entre as ondas e as rochas.

Ele voltou para casa e começou a circular a notícia que seu filho havia morrido de saúde fraca. Era a desculpa perfeita.
Um ano depois do acontecido, aconteceu da mulher do tintureiro engravidar novamente. Quando a segunda criança nasceu, viram que não precisavam se preocupar. Ele era perfeito e totalmente oposto ao primeiro.

Anos se passavam e a criança só ficava mais bonita e saudável.

Certo dia o tintureiro decidiu levar a criança para um passeio. No caminho passaram pelo penhasco da cidade.

pai ficou sem expressão quando a criança o perguntou: "Papai, você não vai me jogar daqui de novo, não é?".

9 de ago. de 2013

A Cova


Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG, resolveu fazer uma aposta; entrar a meia-noite numa cova aberta em um cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...

Terror

certa noite,um homem,chamado Carlos, que estava viajando, queria se hospedar em um hotel para passar uma noite. 
Achou um hotel perto de uma rodovia nada movimentada e resolveu se hospedar lá. 
Chegando lá, ele perguntou ao recepcionista se haveria um quarto vago para ele passar a noite; E então o recepcionista disse : - Temos esse quarto - 667 - que fica ao lado do quarto 666. Por favor, só lhe darei esta chave se o senhor me prometer não olhar no quarto ao lado. 
Carlos então disse : - Eu prometo senhor, só quero uma noite aqui e nada mais. 

Então, o camareiro subiu com Carlos para lhe mostrar seu quarto. Quando já estava muito bem hospedado, Carlos resolveu tomar um banho. Quando terminou, ouviu umas batidas no quarto ao lado, aquele que era extremamente proibido de se olhar. Curioso demais para respeitar o que o recepcionista o tinha dito, Carlos resolveu olhar pela fechadura da porta. Ao olhar, ele viu uma moça loira, de cabelos bem compridos com uma roupa branca olhando para a parede. Ao ver que não havia nada demais ele voltou para o quarto se deitar, para no dia seguinte partir. Quando acordou, tomou café e soi arrumar suas coisas, para partir, e ouviu denovo aquelas batidas. Quando estava saindo do quarto, olhou bem pra ver se não havia ninguém que o pudesse ver e resolveu espiar novamente pela fechadura da porta. Mas, ao espiar, Carlos estranhou, pois viu tudo vermelho, e nada além disso. 
Ao fechar a conta, resolveu perguntar ao recepcionista o que tinha no quarto. 

- Com licença, o que existe dentro daquele quarto, 666 ? 

O recepcionista assustado, diz: - O senhor olhou lá ? 

- Sim olhei, e não há nada demais. Me explique o que há naquele quarto! 

O recepcionista respira fundo e conta: - Há uns 2 anos atrás, uma moça loira de cabelos longos morreu dentro daquele quarto, e o espírito dela ainda vaga por lá. Ela nunca nos fez mal algum, mais a gente aqui do hotel resolveu deixar aquele quarto só para ela. Só que aquela moça não é uma qualquer, ela não é normal. 

Carlos, assustado com a história, pergunta: - Porque ela não é normal? 

O Bebê Que Seguiu a Mãe até a Morte Dela

muitos anos atrás, quando os negros eram escravos no sul da Bahia, Vivian, um fazendeiro tinha uma filha linda de olhos azuis. Todos os homens da cidade era apaixonados por ela e o seu pai fazia questão de escolher o seu marido. Esta linda moça tinha um romance as escondida com uns dos escravos os dois se amavam até que um certo dia, ela descobriu que estava gravida de um escravo, seu pai com com muita raiva, matou o coitado do pai da criança e fez uma aborto na sua filha. 
Passaram-se vários anos e aquela jovem cresceu, se casou com o cara que seu pai queria que ela se casasse e tiverm cincos filhos e assim foi passando os anos. Em um determinado dia, já muito velhinha, ela estava na varanda de sua casa quando viu um homem se rastejando no chão, ela começa a correr e observa o marido morto no chão. 
No outro dia, ela é encontrada morta e nela tinha uma carta que dizia: “querida mamãe, eu te matei pois você me matou em um aborto, eu era uma criança que tinha acabado de nascer.”

História de Terror

Manhattan: 

Horas antes de Paul e seus amigos viajarem, Paul procura o seu amuleto da sorte, um colar de ouro que seu avô deu a ele quando criança, ele não acha e pergunta para sua mãe onde está e ela diz quê não sabe onde está ele reluta e vai em direção ao aeroporto se despedindo da mãe antes. 

Já no aeroporto Paul, sua namorada Clare e seus amigos; Oliver, Alicia, Alex e Joe, se encontram e falam sobre a viagem que acham que vai ser muito irada, Paul comenta sobre seu amuleto da sorte mais eles não ligam pra isso. O avião chega e eles embarcam. 

Sul da Suíça: 

Após chegarem ao aeroporto da Suíça e virem para o sul, eles se hospedam num hotel, arrumam suas coisas pegam seus snowboards, máquinas de tirar fotos e vão esquiar. Eles esquiam, tiram fotos, e se divertem muito, ao voltarem para o hotel eles ouvem uma conversa de dois caras sobre um alpe, Paul pergunta se eles estavam pretendendo irem pra lá e eles respondem que sim, Paul acerta com eles pra todos irem no outro dia de manhã. Quando chega a noite todos vão dormir e Clare fala da possibilidade de ter filhos com Paul, Paul sorri e diz que quer ter um time de futebol com Clare, ela da risada e diz que o ama e ele diz o mesmo. 

Chega o dia e todos estão prontos para sair, mas eles teem uma surpresa ao encontrar só um cara que disse que o outro estava doente e não pode ir, eles seguem a viagem em direção aos alpes, Paul pergunta qual é o nome do cara e ele diz que é Gregory, Alicia pergunta se essa viagem é segura e se eles tem permissão para fazer isso, ele responde que é totalmente seguro e diz também que qualquer um pode fazer isso, depois de algum tempo Gregory conta uma história de um suposto assassino escondido em um abismo de gelo, curiosos todos ouvem atentamente o que ele diz, e ele conta que a muito tempo um menino chamado Ian Halthre tinha problemas com o sol, cada vez que ele saia e fica exposto aos raios solares, ele ficava empolado e com falta de ar, com isso a mãe dele não deixava ele sair de casa, mas o Ian era alérgico a tudo e a casa era velha e úmida, então os seus pais decidiram construir uma casa debaixo da neve, só que durante a escavação aconteceu um avalanche que abriu um abismo de gelo fazendo cair Ian e seu pai Harrys e as malas com roupas e ferramentas, sua mãe morreu no avalanche e o seu irmão mais velho Jack se machucou e ficou do lado de fora, Harrys fazia esculturas de gelo com animais de verdade e não conseguia viver sem isso, o irmão mais velho Jack, tentou de tudo mas niguem acreditou nele por fato de ser muito pobre e os outros acharem que ele tinha problemas mentais, então sempre 2 vez por ano acontecia esse avalanche, Jack não sabia caçar animais, então sempre nesse dia do avalanche ele levava pessoas para lá, mas ele não sabia em que parte ficava o abismo e nem sempre todos caiam no lugar certo, Paul pergunta por quê ele fazia isso e Gregory manda ele ter calma e continua, quando as primeiras pessoas começaram a cair no abismo Harry e Ian pensavam que foi acidente e guardavam os corpos dele, depois de alguns dias eles não aguentaram mas de fome e pegaram os corpos das pessoas e comeram, pelo fato de ter sido várias pessoas Harry tinha lembrado que sua máquina estava desmontada dentro da mala e também ele tinha suas ferrramentas, ele e seu filho foi escavando mais ainda o abismo, montaram a máquina e congelaram as pessoas e construiram um museu de gelo e sempre esses dias ele fazia pessoas cairem no abismo, Clare pergunta que dias são esses, Gregory responde que o primeiro é 12/07 e o outro era hoje, derrepente o carro para, todos ficam tensos, Gregory sai do carro e diz que faltou gasolina mas não tem problema que pode esquiar ali mesmo e eles aceitam. 

Todos começam a esquiar em um alpe enorme e cheio de neve, Gregory ainda fica no carro e olha pra Paul e da risada, um avalanche enorme acontece e todos tentam escapar esquiando o mais rápido que podem e acabam caindo em uma armadilha, um abismo de gelo, todos caem nele e Joe cai em cima de sua perna quebrando-a, o avalanche cobre o abismo fazendo com que fiquem sem saída, Alicia desesperada começa a gritar e chorar, enquanto Joe se contorce com a perna quebrada, mas tinha um problema, eles caíram em partes separadas, Paul, Oliver e Alex caíram em uma parte e Clare, Alicia e Joe caíram em outra parte. Paul levanta e começa a tentar escalar a parede junto com Alex e Oliver diz que não vai funcionar, eles se levantam e começam a andar enquanto os da outra parte tenta ajudar Joe. 

Paul, Oliver e Alex continuam andando, andam tanto até que encontram um porta de gelo, curiosos eles abrem e dão de cara com um bizarro museu de gelo com objetos feitos de gelo e até pessoas que parecem de verdade cobertas de gelo, Alex comenta: - Vocês já viram A casa de cera? O assassino cobria suas vítimas de cera e botava no museu dele, fala sério isso aqui é muito real!; Todos ficam fascinados com a obra prima, em um espelho com bordas de gelo Paul vê o reflexo de outra pessoa e rapidamente olha pra trás e não tinha niguem, Paul diz para saírem de lá e procurar os outros e eles saem vão procurar. 

Em outra parte com as meninas tentando acalmar Joe, aparece uma borboleta azul e pusa no dedo de Clare ela fica perplexa por ver uma borboleta dentro de um abismo de gelo, derrepente a borboleta voa de seu dedo e sai voando, Clare segue ela pois acha que a borboleta vai levar ela a saída, Alicia a grita mais ela não da ouvidos, Clare corre seguindo a borboleta e acaba caindo dentro de um buraco que a leva a uma sala onde tem vários objetos de gelo, ela decide abrir um armarinho e encontra fotos de um cara bem sinistro desde bebê até adolescente, ela ouve uma zuada estranha e rapidamente guarda as fotos e olha para trás e vê uma porta de gelo, devagamente Clare chega até ela e quando abre a porta aparece um assassino com uma máscara de gelo que cobre metade de seu rosto, ele enfia uma picareta de gelo na perna de Clare que cai no chão chorando, o assassino arrasta Clare pelo chão segurando-a pelos pés levando ela até uma outra sala, ele pega ela tira a roupa dela a prende nunca cadeira que na frente de uma máquina, ele liga a máquina e sai da sala, começa com uma injeção que é aplicada pela máquina em Clare que faz ela ficar calma, depoi um gás gelado enorme sai de quatro tubos junto com jatos d’água super gelados, o procedimento demorar mais ou menos meia hora hora, após ela ter sido congelada o assassino entra na sala tira ela da cadeira pega suas ferramentas e começa sua obra prima. 


Depois de algum tempo Paul ainda andando, sente um calafrio na barriga e avista a borboleta azul chegando que pousa no casaco dele, a borboleta sai voando e Paul diz aos outros que ela levará eles a saída, eles seguem a borboleta que dá a outra porta, outra parte do museu, agora só de humanos, quando eles veem uma escultura do cara que estava converssando com Gregory sobre os alpes, eles ficam assustados e Oliver decide tocar na estátua que cai, a estátua cai no chão e se quebra, dentro dela era carne de gente de verdade e ainda tinha os orgãos dele lá, Oliver vomita e Paul vê alguem passando por aquele local e diz pra todos sairem de lá, eles saem assustados e Paul fala para procurar os outros por quê o importante é todos ficarem juntos, Alex reluta e diz que a única coisa que ele quer fazer é sair de lá e não vai procurar niguem, Paul pergunta se Oliver vai junto e diz que sim, Paul e Oliver saem para encontrar os outros e Alex entra no museu de novo e vai derrubando todas as estátuas quando o assassino sai de uma porta com a picareta de gelo que tenta acertar Alex, Alex consegue desviar de seus ataques e fala: Ian?, Ian fica parado e olha para a cara dele, e continua tentando acerta-lo, Alex corre para a porta da qual Ian saiu e vê uma escada, ele desce ela toda e vai para uma passagem para um lugar estreito que fica no chão com uma porta de ferro cheio de furos e se esconde lá deitado, Ian desce a escada e passa por cima da porta de ferro e Alex vê os pés dele, Ian sai dali e Alex se sente relaxado quando a picareta atravessa seu olho, Ian abre a porta de ferro no chão e tira Alex de lá e sai arrastando ele e bota Alex em cima de uma mesa e começa a cortar partes de seu corpo e come. 

Em outra parte do abismo Paul e Oliver finalmente encontram Alicia e Joe, Paul pergunta por Clare e Alicia diz que ela saiu para procurar ele, Oliver explica tudo o que aconteceu mas Alicia não acredita no que ele diz e Paul chama todos para procurar Clare mas Alicia e Joe não aceitam, então Paul e Oliver saem para procurar ela enquanto Alicia fica cuidando de Joe ela pergunta se o celular dele tem sinal e ele responde que não, Alicia conviquita quem em breve ela sairá de lá não se preocupa com nada e tenta fazer a dor da perna de Joe parar quando um martelo parte a cabeça nela que suja a cara de Joe toda de sangue, Joe começa a gritar e o misterioso assassino enfia o martelo no meio do rosto dele. 

Paul e Oliver continuam correndo procurando Clare quando um homem param eles por trás pedindo socorro, Paul pergunta quem era ele e ele responde que também tinha caido lá, Oliver acalma o homem e pergunta seu nome que responde: Runy; A borboleta azul aparece de novo e Runy disse que deviam seguir ela e os três seguem, depois de algum tempo a borboleta para em frente a uma porta, Paul abre-a e encontra várias fotos e poucos documentos, Paul olha para as fotos e percebe que Randy está em uma delas, ele olha para ele e Paul diz: - Harry!; Oliver: - O Quê?; Harry: - Surpresa; Harry vai em cima de Paul com uma faca de gelo mas Harry consegue desviar e vai em outra porta que encontra a máquina de congelar pessoas, derrepente Paul ouve Oliver gritando, Harry estava tentando matar Oliver, Paul dá um chute em Harry que cai no chão, ele pega Oliver e os dois saem correndo, eles passam da máquina de gelo e abrem outra porta que encontra Clare de costas e várias outras esculturas, Paul chega perto de Clare devargamente e quando vê o rosto dela ela está congelada que nem as outras esculturas e ele começa a chorar, Harry aparece na frente deles e derruba a estátua de Clare, quebrando-a no chão, Paul se revolta e vai em cima de Harry dando murros nele, Paul rouba a sua faca de gelo e enfia no peito de Harry , quando o filho dele Ian aparece com a picareta de gelo e parte pra cima de Paul e prende ele no chão, Oliver vai em cima de Ian mandando ele parar, só que Ian empurra Oliver e enfia a picareta no peito dele, Paul grita pelo nome de Oliver e dá um chute na perna de Ian que cai no chão, Harry aparece por trás de Paul e tira a faca do peito dele e enfia na perna de Paul, Harry fala para ele que todos os amigos dele estavam mortos e não tinha como ele sair dali, Paul: - Isso é o que você pensa!; Paul pega a faca na mão de Harry enfia no pescoço dele matando-o, Paul levanta e diz para Ian que ele não precisa fazer isso, que a mãe dele não ia gostar do que ele estava fazendo se ela tivesse viva, Ian não dá ouvidos e vai em cima de Paul, mas Paul atropeça e faz com que uma estátua de gelo caia em cima de Ian, a estátua era muito pesada e parte a cabeça de Ian. 

Pronto, todos estavam mortos, seus amigos e os assassinos e Paul não sabia o que fazer, ai a borboleta apareceu e novamente Paul seguio ela que o levou a um pequeno buraco na parede de gelo, Paul pegou a picareta e foi batendo até chegar lá fora, ele saiu, conseguio.

A Maldição da Vida Eterna

Sentado sobre a fria lápide daquele túmulo, no cemitério, durante a fria noite de outono, o Demônio, diante de mim, contou-me a seguinte história. "Logo após existir o Céu e o Inferno, presenciei a vida do homem sob a Terra, desde os tempos mais remotos e imemoriais, ele -- o homem --, buscou de várias maneiras, com feitiços e poções milagrosas, a dádiva da Vida Eterna, que até hoje, nunca fora alcançada por qualquer mortal. Dádiva que somente Deus e Eu -- o próprio Demônio -- podemos conceder-lhe tal poder." "Certa meia-noite, um homem veio à mim, pediu-me com toda cordialidade que lhe desse o poder da Vida Eterna. Em troca de tal, ele me daria sua alma. Certos segundos, permaneci calado, espantado. Nenhum ser mortal, em toda minha longínqua vida, me fez tal proposta. Quando a aceitei. O pacto estava feito, sua alma em troca do imortal poder. Quando o homem me falou: - Como o Demônio é idiota! Vou lhe enfrentar, e jamais morrerei. Serei o verdadeiro Demônio, serei mais perverso e mal que você! Após tantas injúrias, nada fiz. Pois minha vingança seria, lenta, eterna, e mais perversa do que ele poderia imaginar" "Certo dia, quando este mesmo homem passava pelas ruas da cidade moderna, fiz com que um caminhão o atropelasse violentamente. O homem, estendido no asfalto quente, com as costelas esmagadas, os braços quebrados, encharcado pelo sangue que lhe jorrava pelas veias dilatadas e pelos brutais ferimentos, ainda se mexia. Realmente ele tinha o poder da Vida Eterna. Ao se levantar grotescamente do chão, já cercado por inúmeros, espantados e curiosos mortais, o homem começou a caminhar sem rumo, sendo rejeitado por todos que cruzavam-lhe o caminho. Sangue brotava de feridas abertas que lhe predominavam a pele, apresentando a todos um aspecto extremamente horrendo, sem poder sequer falar, apenas gemer em agonizante dor. Até parecia ser coisa do Demônio, sussuravam baixo os mortais curiosos, rejeitado por todos, coberto pelo próprio sangue, o homem sofria, eternamente em profunda dor, mas sem morrer jamais 

Vulto Demoníaco

De momento fiquei sem reação, não sabia se corria de volta para fora da casa ou ficava ali parado... 
Este fato aconteceu no ano de 1998, não me recordo o mês e o dia, creio que tenha sido entre março e abril, logo depois do carnaval. 
Tinha acabado de escurecer e eu estava na frente de casa sentado na guia (ou meio fio como muitos conhecem) juntamente com dois amigos, Rodrigo e Leonardo. Não tinha ninguém em casa aquele dia, lembro-me que estava tudo escuro, pois minha mãe ainda não havia chegado. Minha casa a noit 

Enquanto minha mãe não chegava, minha fome aumentava cada vez mais, e minha casa estava fechada. Pensei então em dar a volta na casa e entrar pelos fundos, passei pelos cães, atravessei o quintal, mas a porta do fundo também estava trancada. Desde aquele momento percebi que existia algo estranho, pois senti um calafrio que me arrepiou todos os pelos dos braços, voltei muito mais rápido do que entrei, para onde estavam os amigos. 


Aguardei mais uns trinta minutos e minha mãe não chegava, creio que já eram umas nove da noite. Resolvi então seguir até a casa de meu irmão que não ficava muito longe de onde estávamos. Ele tem uma cópia da chave de casa, fui então buscar. 
Quando cheguei, tinha algumas coisas pra comer e não resisti, enchi a barriga ali mesmo. Os amigos ficaram lá na frente de casa, pois eu disse que já voltava. Fiquei na casa de meu irmão uns vinte minutos, iria pegar a chave mesmo assim para poder pegar outras fitas em meu quarto. Estávamos somente com a do Deicide pra escutar. 
Retornando pra casa eles estavam no mesmo lugar, desta vez bem na frente de meu portão. Só trocaram o lado da rua... 

Assim que abri a porta da frente, novamente o mesmo calafrio. Não sei se foi pelo fato de eu sentir algo estranho novamente ou por eu ter lembrado daquela situação minutos antes no fundo de casa. Acredito que a primeira opção seja a mais óbvia para aquela situação. 
Passei pela sala em direção a cozinha e fui acendendo todas as luzes, na cozinha acendi as luzes também. Estava de costas para o corredor onde estão os quartos, fui me virando vagarosamente, meu corredor escuro... Bem lá na frente, avistei um vulto parecido com um humano de grande porte, estava virado como se fosse entrar em meu quarto ou seja, eu estava vendo-o pela lateral. Para se ter uma idéia ele era um pouco mais baixo que o batente da porta, não conseguia ver seus traços nem seu rosto porque de fato era todo negro como se fosse um papel recortado e posto ali. 

De momento fiquei sem reação, não sabia se corria de volta para fora da casa ou ficava ali parado, se voltasse iria me arrepender depois de curiosidade. Fiquei então ali parado, sem me mexer, após aproximadamente 20 segundos houve uma manifestação da criatura. O vulto se moveu lentamente para dentro de meu quarto passando rente ao batente superior, fiquei mais alguns segundo ali parado sem saber o que fazer. Mesmo tomado pelo medo segui em direção ao quarto, fui acendendo todas as luzes e parei novamente por alguns segundos a 1 metro da porta. Tomei coragem e segui, meu quarto estava todo escuro e sem adentrar, estiquei a mão procurando o interruptor permanecendo com o corpo do lado de fora. 
Acendi a luz... 
As almofadas ali no canto intactas, a cama arrumada como de costume minha mãe sempre deixa, a janela fechada e minha escrivaninha bagunçada, do mesmo jeito que a deixei da ultima vez... 
O calafrio me subiu pela ultima vez aquela noite, vendo meu quarto gelado e vazio...

Morra de Medo




  … e então o casal gritou, foram as crianças que tinha sido assassinadas! 
Todos ao redor da fogueira surpreenderam-se com o fim da história. 
Eram três casais acampando perto de uma cachoreira. Uma churrasqueira improvisada com tijolos ia deixava a carne ao ponto e enquanto isso eles divertiam-se contando histórias de terror. Acabara de terminar a terceira da noite. 
- Gente… eu tenho uma boa… 
- Então conta – pediram algumas vozes em coro. 
- Não é tão simples assim… é uma história muito feia mesmo… terrível. Não sei se é verdadeira ou não, algumas pessoas juram que aconteceu mesmo, outras dizem que é tudo invenção… só sei que eu quase me borrei quando ouvo. 
- Então conta logo! 
- Tem certeza que querem mesmo ouvir? 
- Sim – dizem alguns, outros assentem com a cabeça. 
- Mas eu já vou avisando que é muito feia mesmo… eu que não sou de me impressionar tive pesadelos depois de ouvir. 
- Já tô ficando com medo – diz uma garota magra, apertando-se contra o namorado com quem já estava de braços dados. 
- Sobre o que é? 
- Ah, só conforme eu for contando que vocês vão descobrir… senão perde completamente a graça. 
- É sobre vampiros? 
- Não. 
- Lobisomens? 
- Não. 
- Zumbis? 
- Não. 
- Assassinos, fantasmas, lendas urbanas, animais assassinos, serial-killers, palhaços, tortura? 
- Nada disso… é sobre uma coisa que a princípio não tem nada de aterrorizante mas conforme as coisas vão se desenrolando fica assustadoramente insuportável. 
- Conta logo então! 
- Certo, eu conto. Mas com a condição de que todo mundo aqui concorde em ouvir. E aviso pela última vez: É uma história de terror MESMO, horrível… Eu tô com ela na cabeça até hoje. Querem mesmo? 
Todo mundo faz que sim com a cabeça, menos uma loirinha. Ela diz: 
- Larga a mão disso… Não quero saber! 
Ela toma uma vaia, levanta contrariada e vai para sua barraca. Seu namorado vai logo atrás, depois de lançar um olhar recriminador para os outros. 
Uma outra moça diz para o namorado: 
- Precisava ter vaiado ela? A coitada magoou… 
- Ah, quem mandou ser fresca? 
- Então quer dizer que se fosse eu que ficasse com medo e não quisesse ouvir você não ia me apoiar? Tá bom, pode deixar – ela se levanta e vai para a outra barraca. Seu namorado, depois de um olhar abobalhado para o casal remanescente vai atrás dela. 
- Viu o que você fez? – pergunta a última moça, namorada do cara que ia contar a história. 
- Mas… 
- Não tem nada de “Mas…” não! Sobrou pra nós dois vigiarmos a churrasqueira, acabou a noite! Seu sem graça… 
E assim a pior história de terror do mundo acabou não sendo contada.