A série trata de 2 assuntos distintos que se misturam na trama: as bruxas e a escravidão nos Estados Unidos. Mais de 300 anos após os tempos turbulentos de Salém, as descendentes das bruxas da época, tentam sobreviver e evitar a extinção do clã. Os acontecimentos ocorrem principalmente em Nova Orleans, onde vemos o desenrolar da trama.
Por conta dos misteriosos ataques que a espécie tem sofrido, as garotas que demonstram poderes especiais são enviadas para uma escola especial em New Orleans para aprenderem a se proteger. Preocupada com a ameaça, Fiona (Jessica Lange), a bruxa Suprema, retorna à cidade determinada a proteger o clã e disposta a dizimar quem aparecer em seu caminho. Bem, Fiona não é tão boazinha assim e ao assistir a temporada vocês descobrirão qual a verdadeira intenção da “poderosa chefona”.
A trama se inicia com Zoe Benson (Taissa Farmiga), uma jovem que descobre ser uma bruxa de maneira triste e inusitada. Seu namorado morre em pleno ato sexual entre os dois e depois ela descobre ser sua culpa, com um poder que ninguém esperaria existir. Então, Zoe é levada por Myrtle Snow (Frances Conroy), à Acadêmia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, uma instituição localizada em Nova Orleans que acolhe jovens bruxas na tentativa de ajudá-las a controlar seus poderes e desenvolver suas aptidões.
A Academia é dirigida por Cordelia Foxx (Sarah Paulson), filha da bruxa suprema Fiona Goode (Jessica Lange). O final para as duas não foi muito o que eu aguardava, mas foi interessante e respondeu às minhas expectativas. Sinceramente eu não esperava o final preparado para Cordelia, mas confesso que gostei e foi merecido.
Já na nova casa, Zoe conhece outras três bruxas Madison Montgomery (Emma Roberts) uma pop-star que foi mandada para esta academia na tentativa de controlar seus poderes autodestrutivos, Queenie (Gabourey Sidibe) uma ex-atendente de fast food e Nan (Jamie Brewer) uma jovem que busca ser comum mas é tratada como diferente pelas outras pessoas.
Esse é o núcleo principal e tudo na série acontece em torno desses personagens. Há algo bem interessante em Coven. A série resgatou duas personagens históricas do passado escravocrata de Nova Orleans. São elas: Marie Laveau (Angela Basset) praticante de voodu dos Estados Unidos, sendo chamada até hoje de Rainha do Voodu e Delphine LaLaurie (Kathy Bates) uma socialite de Nova Orleans e suposta assassina em série, que segundo a lenda, ajudou a torturar, mutilar e matar dezenas de escravos. Na trama, a história dessas duas personagens são regadas a muito ódio. LaLaurie torturou e matou o amante de Marie e para se vingar, a Rainha Voodu amaldiçoou a assassina com a vida eterna. A interação entre esses personagens conseguiram me arrancar calafrios!
Fiona vai fazer um passeio com as meninas e por acaso acaba “encontrando” LaLaurie, enterrada em sua prisão eterna, um caixão a 7 palmos debaixo da terra no quintal de sua antiga casa, já no século XXI. Bem, libertar a socialite não fez muito bem ao pacto de paz entre as bruxas do Clã e bruxas praticantes de Voodu. Uma guerra começou entre os clãs e a coisa ficou feia quando os caçadores, membros do Delphi Trust apareceram.
E essa é a trama principal de Coven. Temos outros personagens que aparecem no decorrer da série e que são apaixonantes. Personagens que nos cativam e nos fazem torcer por eles.
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